terça-feira, 30 de novembro de 2010

Silêncio do Advento...





Tens vindo no silêncio do Advento...



O Advento é o tempo de espera e nostalgia –

o tempo da vinda d’Aquele que sempre é

conhecido e desconhecido.

Renova os seus desejos...

Nestes dias únicos do Advento

olhe para dentro de si, dê uma resposta:

A quem esperas?

O que esperas?

A quem desejas?

O que desejas?

As nossas expectativas e desejos são justos,

porque, enfim, fazem uma parte da nossa vida:

uma carta, encontro, notícia de uma pessoa querida...

Nem sabemos o quanto desejamos

estes sinais, tão humanos e ao mesmo tempo

tão íntimos.

Perguntas...

Como renovar

As expectativas, esperanças e desejos em si?

Busque...

Busque dentro de si.

Ali encontrarás uma “nova luz”, que te permitirá renovar o olhar e, o tempo do Advento

Tornar-se-á para ti uma outra expectativa

Advento...

Advento: tempo de silêncio.

O mais lindo silêncio do ano, silêncio de espera...

Silêncio da neve branca, brilhante como cristal

Nos raios do sol...

Advento: tempo de luz.

Luz misteriosa, luz de espera...

Luz das estrelas douradas \no firmamento do céu...

Advento: tempo de oração.

Humilde oração do coração, oração de espera...

Oração como chama da vela do Advento...

E para você...?

E o seu Advento...?


Texto recebido da minha prima, Gabi

domingo, 28 de novembro de 2010

O sentido do Advento


Vivendo o Advento...

Desde a antiguidade existia um costume de vigílias, como forma de preparação para as festas e solenidades. O Advento pode ser considerado como uma grande vigília da Igreja cristã, que se prepara para o encontro com Cristo. Esta vigília possui uma dupla dimensão: é preparação para as festas natalinas, sendo, ao mesmo tempo, a expressão da verdadeira e a mais importante espera: para a Sua vinda definitiva. Ambas as esperas são marcadas pelo espírito de alegria e de esperança que fluem da fé.

O Advento, a vigília de 4 semanas, não é meramente uma preparação para a solenidade do Natal que vai passar. Ele expressa o modo de vida e o sentido da existência da Igreja. A Igreja vive esperando o futuro e no futuro concentra a sua atenção. A Liturgia sintetiza esta verdade e a apresenta como uma paradoxal e constante tensão entre o “já” e o “ainda não” da salvação divina, cuja chegada evoca e, ao mesmo tempo, nos sinais litúrgicos já antecipa.

A invocação: “o Senhor está perto”, que ressoa neste tempo, convida a vigilância. Vigilância confiante, pelo Salvador, que não decepciona.

O Advento, inda, leva a refletir sobre o mistério da morte. Os cristãos, compreendendo a morte como uma divisa entre a vida presente e a vida futura, têm de considerar os temas escatológicos como os mais importantes. É verdade, que no mundo de numerosas e rápidas mudanças, de espera por novas descobertas (genética, medicina) e de tendência de empurrar para fora da atenção o problema da morte, é difícil falar das realidades últimas do ser humano. No entanto, o cristianismo não é uma religião dos valores temporais, mas é a religião notavelmente escatológica. A vida é um bem, porém nós não a possuímos no estado perfeito. A vida verdadeira começará na Parusia (o termo grego “parousia” significa a vinda; espera da segunda vinda de JC).

O cristão é uma criatura que vive constantemente o “agora”, fazendo o que é correto em determinado momento, não esperando a situação ideal (“tempos oportunos”). O faz assim, porque desde já, vive de que ainda não vive na plenitude e participa de que ainda não possui definitivamente. (é meio filosófico, mas é assim que é correto...) A esperança que sustenta esta consciência nos obriga ao engajamento na transformação deste mundo num “novo céu” e numa “nova terra”.

Finalizando. O Advento pretende renovar o nosso olhar escatológico, no sentido de fixarmos novamente os mais importantes valores na nossa vida. Vem renovar o olhar para a história do mundo com os olhos do crente. Além disso, vem nos lembrar a função da Igreja cristã no mundo. Vem, novamente, recuperar a alegria e a esperança, fundamentadas na fé.

Resta agora desejar a todos os blogueiros um “Feliz Advento”!


Fonte: http://scholandia.republika.pl/wydzialy/teologja/wyklad_4.htm

sábado, 27 de novembro de 2010

Ano Novo - Advento



Advento


Com o Tempo do Advento começa novo Ano Litúrgico. A Igreja acolhendo a existente divisão do tempo para os dias, semanas, meses e anos, através da Liturgia dá mais profundo sentido ao mistério da passagem do tempo. Como obra de Deus o tempo constitui uma certa “moldura” para os acontecimentos, que nos envolvem. Através ministério da Igreja o homem pode tornar-se participante dos frutos da salvação, merecidos pela Obra de Jesus Cristo. Graças a Cristo o tempo tornou-se instrumento da salvação. N’ele somos amados por Deus, perdoados, orientados, protegidos etc... Daí, a importância de viver o tempo sabiamente, como diz o Grande apóstolo Paulo (Rm 13,11-13).

O que é Advento? Advento vem de adventus, vinda, chegada. Começa no primeiro domingo que precede 4 semanas antes do dia 25 de dezembro (próximo a 30 de novembro) e termina em 24 de dezembro. Dura 4 semanas. Juntamente com o Natal e a Epifania forma uma unidade. A cor das vestes litúrgicas neste tempo é a roxa. O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.

O Advento tem duas partes: a) do primeiro domingo ao dia 16 de dezembro, tendo caráter escatológico, voltado à segunda vinda do Senhor Jesus ao final dos tempos (ou na hora da nossa morte); b) de 17 de dezembro a 24 de dezembro, se orienta a preparar mais explicitamente a celebração do aniversário da vinda de Jesus Cristo na história, o Natal.

As leituras bíblicas deste tempo de Advento estão tomadas sobre tudo do profeta Isaías , mas também se oferece outras as passagens mais proféticas do Antigo Testamento destacando a chegada do Messias.

Personagens do Advento: Isaías, João Batista e Maria de Nazaré são os modelos de fiéis que a Igreja oferece aos fiéis para preparar a vinda do Senhor Jesus.

Amanhã falaremos do sentido do Advento...

domingo, 21 de novembro de 2010

Cristo Rei - o maior monumento



Hoje é a solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo.
Solene encerramento do Ano Litúrgico e o limiar do ano novo nos fazem pensar neste reinado de Deus. Que Deus é o rei de todo universo é óbvio. Foi Ele quem criou tudo e o fez do jeito que quis. A Ele pertence tudo, ainda que o Inimigo é o "príncipe deste mundo".
A questão crucial é se Jesus Cristo, de fato, é o rei do meu mundo, do meu micro-cosmo, no qual se realiza o meu cotidiano. Eis a grande tarefa: permitir que o rei do Universo seja também o rei do meu "mini-universo". Permitir que as decisões, prioridades, objetivos sejam fixados a partir desta realidade e não a partir dos caprichos, do comodismo, conformismo...


Hoje na Polônia, numa cidadezinha chamada Swiebodzin, foi inaugurado o maior do mundo monumento de Jesus Cristo Rei. A figura tem 36 metros de altura e é fixada num monte artificial de 16,5 metros. Para a comparação: O Cristo Redentor do Corcovado tem 30 metros de altura e está num pedestal de 7 metros.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A FAMÍLIA






A família hoje...



Hoje, o dia todo, estive no mosteiro da Santa Cruz. Sempre quando vou lá fico impressionado e encantado com este clima de família que a gente experimenta e observa um autêntico amor dos seus moradores. Obviamente, neste contexto, nascem pensamento e sonhos quanto às famílias da minha Paróquia, desta nossa Cidade, da minha Terra...

Família é a menor, porém a mais importante célula da sociedade. Constitui o fundamento de todas as comunidades e sociedades humanas. Ela atende várias necessidades fundamentais dos seus membros, como: necessidade de amar e ser amado, proximidade, empatia, aceitação etc. Ela, também, é uma instituição que garante a continuidade biológica da sociedade. Através do processo de socialização “fornece” à sociedade os membros bem preparados para as funções sociais, entre outras: função procriativa, educativa, religiosa e econômica. Como, portanto, o futuro de uma sociedade (da Igreja também) depende de uma família bem estruturada e indissolúvel!

A Sagrada Família (Jesus, Maria, José) é um modelo para as famílias cristãs. Não é um ideal inatingível, mas é luz encorajadora que aponta a direção. Esta direção é: Jesus no centro de sua vida. É uma receita sempre atual...

Tem toda a razão os que dizem que “qual família tal sociedade”. Um “VALEU” para quem pensa e faz assim!


domingo, 14 de novembro de 2010

O fim do mundo em 2012?




Será que o fim do mundo será em 2012?


Chegando mais um final do Ano Litúrgico (para o ano novo faltam apenas duas semanas) os textos litúrgicos trazem a tona descrições apocalípticas, que acompanharão o fim dos tempos. Será o sinônimo do fim do mundo? Haverá a destruição total de tudo que existe? Não faltam perguntas e não faltam respostas... No entanto, sejamos sinceros, todas aquelas respostas que definem a data do fim do mundo, como também as que explanam os seus detalhes, são meras fantasias. A prova disto é que desde os primeiros séculos da cristandade havia vários “profetas’ e “videntes” que esperavam e proclamavam o fim do mundo, mas este existe até hoje...

A próxima data que fixa o fim do mundo é ano 2012. Conforme as profecias, entre outras, do Calendário Maia e de Nostradamus, o mundo vai acabar em 21 de dezembro. Já é perto... E o que fazer?

Nada. É preciso viver normalmente, sobretudo, tendo fé na Vida que se nos revelou e está no meio de nós. Sabemos da Sagrada Escritura que quando chagar o fim dos tempos todos ficarão surpreendidos, até mesmo aqueles que hoje, diariamente, esperam a vinda do Salvador (a segunda vinda).

Muito provavelmente o mundo não vai acabar em 2012. O que estamos vivendo é a fragilidade e insegurança, apesar de tantas conquistas, do mundo em que vivemos. A qualquer momento pode acontecer o fim da existência do mundo na forma em que a conhecemos. Pode ser a terceira guerra mundial. Pode ser uma crise econômica que se transformará em um colapso mundial. Pode ser um cometa, planeta, ou anunciada a deslocação de pólos do nosso planeta... Só Deus sabe!
Vale a pena viver deixando o bem atrás de si, como pegadas, de quem tem rumo na vida. Não compensa construir as “torres de babel” seja de orgulho, seja de fama seja de contas bancárias ou até mesmo de tijolos. Porque no dia em que acontecer o “acerto de contas” só conseguirá resistir o bem, feito cordialmente e gratuitamente.



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O que é?






O que é?


Pecado – voltar-se de Deus em direção à criação; consciente e deliberada transgressão da Lei de Deus; escolha da própria vontade contra a vontade de Deus.

Castigo – na Bíblia sempre tem dimensão reparativa: deve levar o pecador à conversão, ajudar-lhe a compreender o erro cometido, reparar o mal. É a conseqüência do pecado, de rejeição da santidade de Deus. O castigo é a barreira levantada ao pecado.

Culpa – responsabilidade do homem, que como criatura racional e livre, é culpado pelo mal cometido ou, eventualmente, pela indiferença para com o mal.

Absolvição – o perdão sacramental das culpas, mergulho do pecador na Divina misericórdia. Para que a absolvição possa acontecer há 5 condições necessárias: um exame de consciência bem feito, arrependimento pelos males cometidos, firme propósito de não pecar incluindo desapego ao pecado, sincera confissão das culpas diante dum sacerdote, reparação dos males cometidos.

Céu – estado da salvação, da alegria escatológica. Realidade em que Deus reúne os que foram salvos. A felicidade sem fim que flui do fato de estar com o Pai.

Inferno – perpetuada para eternidade a conseqüência de voltar-se de Deus em direção à criação, ao próprio “eu”, que fechou o homem num círculo dos interesses próprios. A causa do sofrimento no inferno é a falta de Deus, a consciência de chance perdida, falta de amor. O inferno é a falta de esperança.

Purgatório – estado de purificação, que experimentam aqueles que morreram em amizade com Deus, mas não estão ainda devidamente puros, plenamente prontos para gozar a alegria da salvação.



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Indulgências parciais




Indulgências parciais que podem ser lucradas várias vezes ao dia:


Há três condições para lucrar a indulgência parcial:

1/ Um crente alcança a indulgência parcial se no cumprimento dos seus deveres atravessa momentos difíceis na sua vida, eleva os seus pensamentos a Deus, com humildade e confiança, acrescentando alguma jaculatória, por ex.: “Jesus Cristo, tem piedade de mim”.

2/ Um crente movido pelo ato de fé socorre os irmãos necessitados, ajudando-lhes pessoalmente ou através da partilha dos seus bens.

3/ Quando um crente renuncia algum bem, honesto e agradável a si, com a finalidade de mortificação da carne. Esta condição vem motivar os crentes à prática das mortificações espontâneas.

A indulgência parcial é vinculada a prática de diversas orações conhecidas e pode ser lucrada várias vezes ao dia. Algumas das orações vinculadas à indulgência parcial: “O Anjo do Senhor” (ou “Rainha do Céu” no Tempo Pascal); Alma de Cristo, Creio, Salmo 130 (Das profundezas), Salmo 51 (Tende piedade...); Laudes ou Vesperas pelos falecidos; “Senhor, Deus Todo-poderoso” (oração da Liturgia das Horas, Laudes da segunda-feira, II semana do saltério); oração de são Bernardo (“Lembrai-vos, oh Virgem Maria”); “Dai-lhes, Senhor o descanso eterno”; Salve Rainha; “A vossa proteção”; Magnificat (“A minha alma engrandece o Senhor”); uma das seis ladainhas aprovadas para o uso de toda a Igreja (ao Santíssimo Nome de Jesus, ao Sagrado Coração de Jesus, ao Preciosissímo Sangue de Cristo Senhor, Loretana à Santíssima Virgem Maria, a são José ou a Todos os Santos); sinal da cruz, feito piedosamente.

sábado, 6 de novembro de 2010

Indulgências plenárias em determinados dias


Indulgências plenárias que podem ser lucradas em determinados dias, através de:

1/ piedosa, pública recitação do hino Veni Creator (Vinde Espírito) no dia 1 de janeiro e no Pentecostes (indulgência parcial pela piedosa recitação deste hino em outros dias)

2/ piedosa recitação da oração “Eis-me aqui” diante da imagem de Jesus Crucificado, depois de receber a Sagrada Comunhão, em cada sexta-feira da Quaresma (a recitação desta oração, em condições semelhantes, em outros dias do ano lucra a indulgência parcial);

3/ piedosa e solene recitação “Tão Sublime Sacramento” com a invocação e oração, na Quinta-Feira Santa e na solenidade do Corpus Chrisiti (em outras circunstâncias – indulgência parcial);

4/ piedosa participação e reverência da Cruz, com ósculo, na Sexta-Feira Santa;

5/ renovação das Promessas Batismais, através de qualquer fórmula usual

a/ durante a celebração da Vigília Pascal;

b/ no aniversário do Batismo (em outros dias – indulgência parcial)

6/ piedosa, pública recitação do Ato de expiação “Dulcíssimo Jesus” na solenidade do Sagrado Coração de Jesus (em outros dias – indulgência parcial);

7/ piedosa reverência, com ósculo, do objeto de culto religioso (crucifixo, rosário, escapulário, medalhinha) abençoado pelo papa ou bispo, além das indulgências parciais, o crente pode lucrar a indulgência plenária no dia de solenidade dos Apóstolos de são Pedro e são Paulo se, além disso, rezar profissão de fé.

8/ piedosa e pública recitação do Ato de consagração do gênero humano a Jesus Cristo, no dia de solenidade de Cristo Rei do Universo (em outros dias - indulgência parcial);

9/ piedosa visita ao cemitério o oração pelos falecidos, até mesmo em pensamento, nos dias 1-8 de novembro, pode lucrar a indulgência plenária, aplicável somente aos falecidos;

10/ piedosa visita duma igreja ou capela e oração do “Pai nosso” e “Creio” no dia de Finados. Esta indulgência só pode ser aplicada aos falecidos.

11/ piedosa e pública recitação do hino “A vós ó Deus louvamos” no último dia do ano, como agradecimento a Deus pelas graças recebidas (pelo agradecimento em outros dias – a indulgência parcial);

12/ por receber a Primeira Eucaristia ou participar piedosamente da celebração da Primeira Eucaristia;

13/ a indulgência plenária pode ser lucrada por neo-sacerdote que celebra a primeira Santa Missa e pelos fieis que dela participam;

14/ participação, pelos motivos religiosos, em solene culto eucarístico para o encerramento do Congresso Eucarístico;

15/ pelo retiro espiritual realizado pelo menos durante três dias;

16/piedosa participação em algumas pregações missionárias e na solene encerramento das missões.

17/ receber com disposição piedosa a bênção papal “Urbi et orbi” (até mesmo pela rádio ou televisão).

18/ piedosa visita duma das quatro basílicas maiores em Roma:

a. Na solenidade do padroeiro da basílica;

b. Em cada festa praecepto (dia de preceito);

c. Uma vez por ano, no dia escolhido pelo crente (fiel).

19/ participação da celebração matutina ou vespertina na igreja-estação em Roma, no dia marcado no Missal Romano.

20/ participação da celebração durante a visita pastoral.

21/ visita da igreja paroquial no dia da festa titular e no dia 2 de agosto (Nossa Senhora dos Anjos).

22/ visita da igreja em que realiza-se o sínodo diocesano.

23/ piedosa visita da igreja ou do altar no dia da sua consagração.

24/ piedosa visita da igreja ou capela conventual no dia da festa do fundador da ordem.

25/ Se não há um sacerdote que administre os sacramentos e conceda a indulgência plenária a um moribundo, então a Igreja lha concede no momento da morte, se estiver devidamente disposto e durante a vida costumava praticar qualquer tipo de oração. Para lucrar esta indulgência, é louvável servir-se de um crucifixo ou duma cruz. Esta devida disposição na hora da morte é o estado de graça santificante e desapego a qualquer pecado mesmo que seja leve.

26/ Recolhimento mensal. Indulgência parcial ao fiel que participar do recolhimento mensal.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Indulgências plenárias






Indulgências plenárias que podem ser lucradas a cada dia, através de:


1/ Adoração ao Santíssimo Sacramento durante uma meia hora. Apenas uma vista ao Santíssimo Sacramento lucra a indulgência parcial.

2/ Piedosa leitura da Sagrada Escritura, durante uma meia hora, com respeito devido a Palavra de Deus e sendo considerada como atividade espiritual. Uma leitura mais breve, mas sob as mesmas condições lucra a indulgência parcial.

3/ Meditação (celebração) da Via Sacra. Condições:

a/ Celebrar esta devoção no lugar onde a Via Sacra foi erigida canonicamente (por.ex: numa igreja)

b/ Meditar a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (o conteúdo da meditação não tem de seguir necessariamente a seqüência das estações da via sacra)

c/ É preciso passar (andar) de uma para a outra estação. Se a Via Sacra for celebrada em público e houver a dificuldade de todos passarem de uma estação para a outra, será suficiente que esta passagem seja feita apenas pelo dirigente da celebração ou a pessoa que carrega o crucifixo, enquanto os demais participantes permaneçam nos seus lugares.

Quem por justa causa (doença, viagem, a igreja fechada etc) não pode celebrar a Via Sacra, conforme estas condições – poderá lucrar a indulgência plenária se, pelo menos por uma meia hora, se dedicar a uma piedosa leitura ou meditação da Paixão do Senhor Jesus.

4/ Oração de uma parte do Rosário ou, seja Terço, (5 Mistérios) na igreja, numa capela pública, em família, na comunidade religiosa, na associação pública. Condições:

a/ é preciso rezar 5 dezenas (Mistérios), ininterrompido;

b/é preciso acrescentar as meditações dos mistérios do Rosário;

c/ na oração comunitária do Rosário é preciso anunciar os mistérios contemplados, conforme o costume local.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Idulgência


O que é a indulgência?

Indulgência é a anulação por Deus da pena temporal pelos pecados já perdoados no Sacramento da Reconciliação (Confissão sacramental).

Há indulgência parcial e plenária.

Indulgência plenária livra da pena temporal merecida por todos os pecados. Indulgência parcial livra da pena temporal, merecida pelos pecados numa parte. O critério desta indulgência constitui o esforço e zelo, com as quais alguém realiza a obra beneficiada pela indulgência parcial.

É bom e salvífico rezar pelos falecidos.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

FINADOS




Dia de Finados.


Um dia muito especial que nos leva ao cemitério, ao encontro com uma das faces da vida, que geralmente assusta e preocupa. Pela fé em Jesus Cristo Ressuscitado, a morte e o cemitério adquirem um significado próprio, conhecido e vivenciado pelos crentes: a morte é a única porta para a vida plena e o cemitério é o lugar no qual se deposita os restos dos templos santos de Deus, que são os corpos humanos. Aqui se origina a comemoração dos falecidos no Dia dos Finados.

Rezamos pelos que partiram para a vida plena (partiram com uma parte de pecados e precisam da nossa intercessão caridosa) e, também, pensamos na nossa inevitável necessidade de passar pela mesma “porta” (experiência). Este encontro do mundo visível, no qual vivemos, e do mundo invisível, no qual vivem os finados, expressam a Comunhão dos Santos que professamos no Creio e nos enriquecem mutuamente.

Por ocasião do Dia de Finados, a Igreja, sendo a administradora dos bens espirituais que Jesus lhe confiou, concede a indulgência plenária, aplicável somente aos falecidos, para todos os que ”visitarem o cemitério e rezarem, mesmo só mentalmente, pelos defuntos, concede-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos: diariamente, do dia 1º ao dia 8 de novembro, nas condições costumeiras, isto é, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice; nos restantes dias do ano, Indulgência Parcial (Enchr. Indulgentiarum, n.13).”

Importante: Entre as condições costumeiras para se lucrar a Indulgência Plenária, está o total desapego ao pecado, mesmo venial. Sem esse desapego, a Indulgência será parcial (maior ou menor, na medida do desapego, mas nunca, plenária).