terça-feira, 29 de março de 2011

Orar no meio do fogo




Dn 3,25.34-43

A oração no meio do fogo... Que situação inapropriada...?!
Há muitos fogos que atingem a vida humana. Obviamente, o fogo pode causar o mal, mas, as vezes não causa. Mais, ainda, pode até servir como purificação.

Há fogo do sofrimento físico, espiritual, de perseguição, de punição, de vingança, de avareza, da paixão, da tentação, etc. As vezes o fogo se ascende pela falha humana, pela falta de atenção, de prudência ou pela ação do outrem. Nem sempre pode-se evitá-lo, mas quase sempre pode-se controlá-lo.

Qualquer que seja o fogo, ele não destruirá, a quem se refugiar confiante nos braços de Deus, como o Azarias.

No meio do fogo da condenação, o homem põe se a pedir e fica perdoado...
Esta experiência do fogo, com Deus, leva a uma vida renovada, que sabe valorizar devidamente os bens que encontra no seu dia-a-dia (Dn 3,41). Ajuda a descobrir os valores mais importantes, que foram marginalizados pelo amor próprio, pela rotina e busca da auto-satisfação.

É assim que começa a vida nova.


Perdão




Quantas vezes devo perdoar...?
Constantemente experimentamos como a incapacidade de perdoar leva à mágoas e confusão. Quantas lágrimas derramadas. Quantos casamentos destruídos, só porque alguém levado pela ambição, não quis reconhecer a própria culpa.
Quantos dramas humanos se escondem por trás da falta de perdão. O homem, muitas vezes acusa e vai culpando os outros, tentando desviar a atenção de si mesmo, para não precisar reconhecer a própria culpa. Enquanto isso, as vezes basta dizer: desculpe, minha culpa, ou sussurrar: eu perdôo.
Dez mil talentos perdoados ao servo, é aproximadamente 340 toneladas de ouro ou de prata. Apesar de tão rápido e tão facilmente obter o perdão, o servo, como que esquecendo do grande benefício, não quer perdoar cem moedas - o que equivale a um pagamento de 100 dias de trabalho de um trabalhador não qualificado. Como rápido esquece do que acabou de experimentar.
Será que eu não me comporto igualmente? Beneficio-me da misericórdia de Deus cada vez, que me aproximo ao confessionário. Deus imediatamente atende o meu pedido e me perdoa. Enquanto isso, eu continuo carregando em meu coração os ressentimentos as culpas e feridas não perdoadas. Ainda não consigo sussurrar - eu perdôo...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Purificação





O Naamã é a imagem do homem moderno. Confiante no seu poder aquisitivo, nas influências políticas que lhe proporcionavam o seu inquestionável status, nos próprios conhecimentos e preconceitos...

Enquanto isso, a purificação se dá de um modo surpreendente e gratuito, contrariando todas as suas expectativas e cálculos.

Apesar de muitos anos que se passaram quando fui imerso na água do Batismo, ainda não estou livre da lepra do pecado. Talvez, como Naamã, tenho duvidado, calculado, hesitado? Finalmente, aquele leproso acabou confiado na palavra de Deus e foi curado.

Talvez, eu não esteja aceitando os ensinamentos de Jesus, assim como os habitantes de Nazaré, porque eu sei melhor de que estou precisando... Não seria isto a falta de humildade? Quando os nazaretanos não aceitaram as palavras de Jesus, então, Ele passou por eles e foi embora.

Não há muita filosofia aqui. Basta apresentar-se com humildade diante d’Ele e admitir a necessidade de cura.

Mas, será que eu realmente quero isso?


domingo, 27 de março de 2011

O cântaro e o poço





O cântaro é útil e até importante. Mas, pode tornar-se um empecilho, se considerado como exclusivo meio para levar a vida. Por maior que fosse, ele sempre será limitado em comparação a fonte de “água viva”. A sede sempre será maior. O cântaro tornar-se-á insuficiente mais cedo ou mais tarde...

A Samaritana encerra uma metáfora da sorte humana. Seguramos teimosamente este minúsculo (o cântaro) crendo que pode dar-nos a vida. Não percebemos que deste modo construímos para si mesmos um luxuoso presídio. Sim, somente um presídio. O cântaro é o símbolo desta limitação...

“Oh, se tu conhecesses o dom de Deus...” (Jo 4,10) que tem o poder de trocar o seu cântaro pela fonte de água viva! Depois do diálogo com Jesus a Samaritana larga o seu cântaro junto ao poço. Ao largá-lo ganhou a alegria de viver e a coragem de enfrentar a realidade da sua vida. Perdeu o medo e a tibieza. Tornou-se alegre comunicadora daquela experiência inédita e transformadora que resultou em largar o seu cântaro e interessar-se por outra água.

Como a Samaritana temos o nosso cântaro. Que tal largá-lo, aceitando a promessa da outra água, “água viva”?

sábado, 26 de março de 2011

O poder da misericórdia



Lc 15, 11-32



O filho pródigo exigiu o que teve como seu direito: a liberdade e a felicidade. Mas longe do Pai, estes valores tornaram-se uma contradição: o que era para garantir sucesso levou à destruição. A experiência de perder tudo permite olhar para dentro de si mesmo e entrar no seu interior.

Esta parábola é de alguma forma, a imagem de nossas vidas, de como disperdiçamos a graça de Deus e como nossos ardentes desejos se voltam contra nós. Deus nos dá a chance de retornarmos. E realmente, receberemos o que temos de direito, como herdeiros de Deus: uma festa no céu.

É difícil compreender a lógica da misericórdia. Comumente, ou não se goza d’ela ou se abusa d’ela. Não se recorre a ela contando, mesmo inconscientemente, com os próprios merecimentos. Abusa-se d’ela continuando a pecar, pois “Deus vai me perdoar”.

O Pai encarna a plenitude da misericórdia. Sai ao encontro de ambos perdidos. Do mais novo e do mais velho, que apenas fisicamente estava perto e parecia ser de casa.

A misericórdia é gratuita, mas não é ingênua e irresponsável. Ela requer a conversão. Não elimina, nem diminui o poder destruidor do mal.

Humanamente, a misericórdia pode parecer uma injustiça, pois se volta àqueles que “não merecem”... Mas, é o amor. O mais puro amor.


sexta-feira, 25 de março de 2011

O Sinal




Solenidade da Anunciação do Senhor


As certas coisas já aconteceram. Foi sem a nossa participação. Deus chamou alguém e, este alguém havia concordado: uma virgem concebeu um Filho, o Emanuel. O sinal foi nos dado. Por que, então, nos comportamos como se isto não acontecesse? Exigimos confirmações da própria vocação, aguardamos infinitamente às inspirações divinas, temos cobrado de Deus a Sua atenção para conosco...

Não é que esteja errado escutar com atenção e buscar decididamente a vontade de Deus em nossas vidas. Mas, é preciso se questionar: de onde em nós, cristãos, tanta insegurança com relação a nossa eleição, de sermos amados filhos de Deus?

De onde tanta descrença e dúvida que Deus está conosco?

Às vezes atrapalha-nos o pecado. Mas, será que Deus não sabia, ao nascer no mundo, entre que tipo de pessoas iria viver e por quem iria dar a Sua vida? Porventura deveríamos ser anjos puros e ao invés de seres humanos?

As respostas para a nossa ansiedade buscamos, as vezes, bem longe, porém a verdade está bem próxima. Basta ouvir, mais uma vez, as palavras da Anunciação: isso já aconteceu, o Emanuel veio, Deus está conosco.


quinta-feira, 24 de março de 2011

Maldito e/ou Bendito




Jer 17, 5-8

Maldito não fez mal algum... É aquele que, antes de tudo, confia no que é tipicamente humano (“carne”). Esta é a causa do seu distanciamento interior de Deus o que, por sua vez, não pode resultar em nada diferente que os maus atos...

Tudo aquilo em que um homem deposita a sua confiança é, como que uma terra na qual cresceu uma árvore e da qual se alimenta. Por isso, o homem maldito é comparado aos cardos que crescem no deserto. Não dão frutos e não existem por muito tempo.

E o bendito?

O seu interior é voltado a Deus. Ele confia em Deus e põe a sua esperança n’Ele. Por isso, é comparado à uma árvore plantada “junto as águas”. Não teme de mudança das estações, não sofre inquietações, não para de produzir frutos...


terça-feira, 22 de março de 2011

Sodoma e Gomorra




Is 1,10.16-20


As cidades de Sodoma e Gomorra estão de certa forma um símbolo das sociedades humanas, que por si mesmas atraíram a sua própria aniquilação. Nada de bom foi encontrado nelas e, assim, mereceram a ira de Deus e a destruição.

Pode-se dizer que a Sodoma e Gomorra são um símbolo de um pecador decisivo e definitivo. Mesmo assim, o profeta Isaías, evocando em sua advertência os moradores de Sodoma e Gomorra diz: "comereis as coisas boas da terra" (Is 1,19). Promete perdão e a bênção exatamente para eles. Eles é que chama à conversão.

Do que se trata aqui? Primeiramente do nosso desamparo humano. Por causa de nossas escolhas e atitudes merecemos castigo, como todos os outros. No entanto, Deus quer a nossa vitória, a nossa vida.

Em segundo lugar, devemos ir ao encontro Ed Deus como uma comunidade, não solitariamente. Assim como o pecado dos indivíduos entra na estrutura das nossas relações mútuas, assim igualmente, o bem feito e a Lei de Deus devem abranger a todos.

As cidades de Sodoma e Gomorra são, ainda, um símbolo de esperança: de que a conversão de alguns pode decidir sobre a vida ou morte de todos os demais. Isto vale primeiramente para qualquer família...

Então, talvez a renovação deva começar exatamente aqui: no meu próprio coração.


domingo, 20 de março de 2011

É necessário caminhar




O modo de agir de Deus é, às vezes, bastante estranho.

Envia Abrão para um país estrangeiro, quando este tem 75 anos! Chama um fariseu Paulo, que se autodenomina de prisioneiro, enquanto isso a prisão não se associa geralmente a uma vida feliz e realizada... Subindo ao monte Tabor leva consigo Pedro, Tiago e João, conforme algum critério estranho.

Por que Ele age dessa maneira? A única resposta que nos dá a Escritura é esta: “ainda vai se ver”. Porque Pedro, Tiago e João testemunharam sobre o que viram no Tabor, somente depois da ressurreição. Porque Abraão se tornou pai de toda uma nação. Porque o zelo de Paulo trouxe, para nós gentios, um grande fruto, o Evangelho.

Por que, então, estou aqui onde estou? Por que Deus assim dirigiu o meu destino? Por que encontro uma provação tão difícil? Ainda vai se ver...

Quando Ele mostra o caminho é preciso seguir, embora se possa enxergar na frente apenas um passo...


sábado, 19 de março de 2011

Coragem e cruz





Para muitas pessoas o cristianismo é uma religião dos fracos. Assume a cruz, o seja, conforma-se com o mau êxito. Provavelmente, para muitos homens, a oração é uma expressão de fraqueza.

É um fraco - dizem - por isso pede ajuda. Talvez os confirmem, nessa convicção, as declarações dos que vão ao templo, para que “ao menos por um momento esquecer” das dificuldades da vida cotidiana. Talvez uma significativa influência para tal pensamento seja devida a crença de que a cruz é um desastre.

Assim escapa a verdade óbvia de que a cruz é sobretudo um lugar onde acontece a luta pela bondade e pelo amor. A luta contra Satanás e luta contra o pecado. Luta vitoriosa. A expressão externa de fé nesta vitória foram as apresentações de Jesus como um Rei vitorioso. Igreja por muitos séculos se defendia das apresentações de Jesus morto...


José de Maria, o Santo





A característica mais importante de São José é a disponibilidade para os planos de Deus. Dele pode-se aprender, ainda, a postura diante da mulher - esposa que, em marido, deve encontrar um guardião carinhoso e fiel companheiro da vida, que sabe partilhar a alegria e o peso de responsabilidade diária pela família.

São José lembra, ainda, a todos que um pai que ama seu filho responsavelmente, entrega-o a Deus e para Deus o conduz, pois sabe que Deus é o melhor Pai, Pai e Mãe, ao mesmo tempo.

Congratulações para os pais e maridos que tentam ser como José de Maria.


quarta-feira, 9 de março de 2011

Quaresma – o tempo desejável?




Começa Quaresma. 40 dias, durante os quais o Espírito Santo convida-nos para o deserto, onde não há boa comida, café, doces, onde não há pessoas que levantam a nossa auto-estima, onde não há devoradores do tempo: TV, internet, livros seculares.

No deserto estamos sozinhos - e está Ele: "misericordioso e compassivo, lento para a cólera e cheio de bondade e compaixão para com a miséria". Não O afastam as nossas fraquezas e pecados. Ele conhece a verdade sobre nós e quer nos mostrá-la, não para nos oprimir, rebaixar, para nos sentirmos ainda pior conosco mesmos.

Esta verdade nos é necessária para que finalmente possamos deixar de ser escravos de paixões e dos desejos maus e desordenados. Para que não nos dominem a preguiça, ira, orgulho, inveja, gula, avareza, impureza.

Não é fácil jejuar, ou seja, recusar aquilo que, humanamente, torna mais fácil a nossa existência e os nossos relacionamentos com os outros.

Por isso, juntamente com o jejum é necessário entrar mais fortemente na vida de oração. O diálogo com Deus nos dará a força para perseverar em bons propósitos e, sobretudo, protegerá do perigo de desespero. O processo de conhecimento da verdade sobre si mesmo, sobre seus pecados e suas fraquezas pode ser explorado pelo Maligno, que tentará nos empurrar para o desprezo a si mesmo. Mas não se pode desprezar o que Deus criou, porque desta maneira, se despreza o Criador.

É importante, também, lembrar da esmola. Aquilo que recusamos, por motivo de ascese, sempre pode ser revertido em ajuda material para os outros - não necessariamente em forma de dinheiro. Isto pode ser também o tempo que de repente de nos sobra e não sabemos o que fazer. Daí, então, a esmola será visitar alguém há muito não visitado, ajudar alguém nas tarefas de casa, o tempo para uma conversa tranqüila ou brincadeira com os filhos, para escrever uma carta ou e-mail. O tempo realmente é dinheiro e ele também precisa ser compartilhado com os outros.

"Eis, agora, o momento favorável, é agora o dia da salvação". Aqui e agora começa para nós o tempo desejável, o tempo de salvação - o tempo de um verdadeiro encontro com Deus. É claro, se decidir jejuar.


Perguntas para o exame de consciência:

A Igreja ensina que uma das formas preferenciais de penitência, na vida cristã, é jejum. Portanto:

1. Eu observo jejuns de preceito?

2. Faço jejum além ao que sou obrigado?

3. Minhas renúncias são bem pensadas e tocam o que é importante e difícil em mim?

Ensino de João Paulo II

Qual é a maior causa de divisão interna do homem? O homem começa sua história de pecado, quando já não reconhece Deus como Criador e ele mesmo quer - no espírito de total independência - decidir o que é certo e o que é errado. "Assim como Deus, conhecereis o bem e o mal" (Gn 3,5) - esta é a primeira tentação, e o seu eco são todas as tentações que o homem, ferido pelo pecado original, se entrega ainda mais facilmente. (Veritatis Splendor, 102)


fonte: http://liturgia.wiara.pl/kalendarz/67b56.Refleksja-na-dzis/2011-03-09



sábado, 5 de março de 2011

Ouvir



Não é fácil fielmente cumprir as palavras de Jesus em nossa vida. Isso é vinculado à dificuldade de perscrutar o seu próprio coração e uma constante conversão de si mesmo. É preciso aprender a discernir o que é certo e o que é errado. No entanto, antes de tudo é preciso começar a ouvir a Deus, o que significa que é preciso silenciar, diminuir a velocidade, vir ao encontro com Ele. Pois, é fácil cair em tentação e, até mesmo, os melhores e mais nobres atos, motivados pelo amor, fazer por causa da própria vontade, e não a d’Ele.

E Jesus disse brevemente: a desobediência à vontade de Deus é iniqüidade.

Escutar a Deus não é fácil. Ele é muito diferente do homem. É insondável e misterioso. Em seu amor ao homem deu-lhe a liberdade, e ao mesmo tempo não permite a sua arbitrariedade. Constantemente alerta que não escutá-Lo significa uma maldição, não só nesta vida, mas até para a eternidade.

Como, então, aceitar um Deus que ama e, ao mesmo tempo permite o homem experimentar uma tal maldição? Como acreditar em tal amor que não protege diante das conseqüências dolorosas? Como amar uma outra pessoa, de um modo tão difícil?

Estamos com medo e ansiedade que este Deus inefável pode nos dizer algo que não queremos ouvir. Assim, evitamos falar com Ele, não participamos da Adoração, não guardamos silêncio em nosso coração. E já que não há em nós a confiança em Deus, não é de estranhar que não deixamos Ele nos ensinar os seus caminhos.

No entanto, a história da salvação, revela Deus como quem constantemente procura e salva todo homem que se tinha perdido...


quarta-feira, 2 de março de 2011

Lado esquerdo e lado direito





„Deixa-nos sentar um a tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!” (Mc10,37). “Não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” (v.38)

Que situação constrangedora! Os filhos de Zebedeu realmente não sabem o que pedem. O lugar à direita e à esquerda não se reserva apenas intencionalmente...

Os demais companheiros também não entendem em que consiste estar na glória de Jesus. Como os dois, contam com a glória que intimide os inimigos e impressione o ambiente.

Não é fácil entender a glória, a grandeza, a dignidade do jeito que Deus as entende. Nos surpreende que ao invés do trono encontramos a cruz... Em vez de tranqüilidade nos assalta a incerteza e o pecado...

Para todos Jesus dirige as palavras: “quem quiser ser grande, seja vosso servo” (v.43b)... O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida como resgate para muitos” (v.45)

Servir àqueles que não merecem, eis o jeito de Deus...


terça-feira, 1 de março de 2011

O prémio









"Eis que nós deixamos tudo e te seguimos" - observa Pedro. Jesus respondendo fala da recompensa. Cem vezes maior que o sacrifício. “Quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos por minha causa e por causa do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida - casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos...”. E acrescenta duas palavras: “com perseguições”.

Irmãos, irmãs, mãe e pai são nos dados como um dom e como uma tarefa. Eles são para nós, mas também nós somos para eles. E isto vale tanto para as relações familiares, quanto para família compreendida mais amplamente, quando irmão ou irmã é cada ser humano.

O caminho dos cristãos não é caminho de solidão. Não é um caminho de eternas renúncias. É um caminho no meio das pessoas e para pessoas. Caminho em comunidade, da Igreja e da humanidade. Mas, também, é um caminho no meio das perseguições.

Os cristãos serão perseguidos sempre, enquanto o mundo existir, pois há um conflito eterno entre o modo de sua vida e a do mundo em que vivem.

Não se deve esquecer disto...