segunda-feira, 27 de junho de 2011

Seguir?



Segue-me, e deixe que os mortos sepultem os seus mortos! Mt 8,22 b


O caminho da fé é uma luta constante com as tentações. Quando não vivida com Deus, traz muita inquietude, ansiedade, confusão, estresse e preocupações desnecessárias sobre o “amanhã” incerto ou uma análise inútil do dia de ontem. Demasiada preocupação com o que virá e/ou com o que já se passou faz com que a gente não vive o momento presente. Está “fora de si”.

Jesus no seu convite "segue-me" quer que tudo depositemos em Suas mãos, que Lhe confiemos e nos entreguemos totalmente a Ele.

E isto imediatamente, não amanhã. A Suas mãos são seguras.


sábado, 18 de junho de 2011

Problemas... Basta!

“Não vos preocupeis demais com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir” (Mt 6,25). "Demais" é o comentário da Igreja, para não entender estas palavras como um incentivo a não-fazer nada. Afinal de contas, São Paulo já tinha que repreender, dizendo que aquele que não trabalha, também não deva comer.
Portanto, não vos preocupeis. Não vos agiteis, não vos inquieteis e não se concentrem no amanhã. Na verdade, não sabem nada sobre o amanhã. Até mesmo se ele virá.
De fato, há muitas coisas e problemas que precisam da nossa atenção, da nossa presença, do nosso engajamento. Muitas vezes não temos tempo, porque.... é preciso preocupar-se pelo amanhã. Enquanto isso, a vida acontece hoje. Só hoje.
Hoje é o tempo para a oração, telefone, encontro com outras pessoas, sorriso, ajuda, para estender a mão. Amanhã, virão novos desafios e necessidades.
“Basta de problemas para cada dia”. Não se deve ignorar isto, pensando no amanhã. Até mesmo se ele virá.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tesouro. O coração num cofre

Tesouro... Algo o mais precioso, acima de tudo. Algo, pelo que estou disposto a me sacrificar muito; talvez sacrificar tudo?
Ouro, às vezes, acaba de se revelar um ouropel, uma falsa segurança. Um "tesouro", como pilha de sucata. E se não for assim, então, quanto empenho é necessário para manter este tesouro, para protegê-lo... Como deve ser difícil, em tais circunstâncias, oferecer a si mesmo um pouco de luxo de liberdade...?
Um tesouro não tem de ser necessariamente uma fortuna financeira ou material. Pode ser a posição (social, intelectual, espiritual...). Pode ser outra pessoa. Pode ser o meu conforto, minha segurança, o meu mundo inteiro... O meu coração, ou seja, todo eu (meu futuro, minha vida, minha segurança).
Será que pode se perder algo mais, além do coração ou, seja a si mesmo? Talvez seja melhor: haja mais o que se pode perder, se perder o coração?
Deus não responde pelo coração deixado sem vigilância e sem cuidado. Não se deve ter pretensões, se ele “adoecer” ou até mesmo morrer...
Mesmo assim, é bom lembrar que Deus está sempre pronto a ajudar reanimar e encontrar este coração... dentro de mim mesmo.

sábado, 4 de junho de 2011

Céu


Nós também pensamos que é bom "olhar para o céu" - em adoração, oração, na Santa Missa. Ao nosso redor estão pessoas como nós, crentes.
Ninguém vai zombar de nós, ninguém vai ridicularizar a nossa fé e o nosso desejo de Deus. Mas esses momentos, como no caso dos apóstolos, não são nos dadas como um fim em si mesmo.
Devem nos fortalecer para "descer da montanha” e ir entre aqueles que, apesar de seu comportamento e suas palavras, muitas vezes negam isso, precisam do nosso testemunho de que Deus existe e nos ama.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Conformismo




Raiz da palavra "conformismo" é de "conformo", em latim, que significa "estou dando a forma". É um comportamento ou modo de viver que consiste em aceitar e submeter-se aos valores, regras, opiniões e normas de conduta predominantes num determinado grupo social.

Geralmente, o conformismo é identificado com a exagerada e, sem um senso crítico, aceitação e aplicação destas normas. Também, consiste em demasiada identificação dos objetivos pessoais com os objetivos do grupo, numa mecânica aceitação de todas as regras e valores, numa submissão passiva, numa aprovação impensada das regras ditadas pelo outros.

O comportamento conformista, neste sentido, resulta do medo de formular qualquer ponto de vista próprio, propostas, como também, a individualidade do comportamento. (Fonte: “Słownik Encyklopedyczny Edukacja Obywatelska” Wydawnictwa Europa. Autorzy: Roman Smolski, Marek Smolski, Elżbieta Helena Stadtmüller).

Talvez seja mais fácil levar a vida de um conformista, mas, indubitavelmente fica difícil ser feliz e considerar-se livre. Vale a pena, caminhar contra as correntes.