segunda-feira, 11 de junho de 2018

Família hoje. Filhos. Matrimônio. Cônjuges. Felicidade.


Que família?! 

Muita coisa se fala e escreve sobre a família. Mais espaço ocupam os problemas, dificuldades, desafios... O homem de hoje, habituado com as facilidades da vida moderna, pode sentir medo, perante o compromisso conjugal e familiar. Pode sentir-se incapaz para isto, experimentando constantemente as suas limitações e impotências. Infelizmente, a geração hodierna não foi preparada para a capacidade de renúncia e abnegação, sem as quais é difícil imaginar uma vida conjugal bem-sucedida.
Do outro, os problemas nas sociedades refletem uma parte da problemática família, talvez chegando a questionar a filosofia promovida pelos “progressistas”, do menor número de filhos, a favor da qualidade da sua criação e educação. Mas, será que realmente, será mais fácil criar bem apenas um ou dos filhos, do que 4 ou mais?
Sem dúvida, a resposta depende do ponto de vista. No entanto, a realidade não é construída pela opinião e sim pela vida. Com isso, não fica difícil chegar a conclusão, de que a ideia de um, ou máximo dois filhos, é uma ideia sem fundamento. Uma ideia falsa. 
Pessoalmente, conheço algumas famílias com 5 e mais filhos. O que, em primeiro lugar, pode-se notar, é a qualidade dos relacionamentos. São afetuosos espontaneamente. São pessoas naturalmente felizes, apesar de não haver padrão de vida valorizado hoje. Impressiona a sensibilidade recíproca e a responsabilidade. Pode-se observar diversas habilidades dos filhos mais velhos, assimiladas pelos filhos mais novos, etc...
Frisemos que estamos falando das famílias completas e maduras e não das desestruturadas, cuja problemática é diferente.
Já faz tempo, que a internet se encanta com uma família do Reino Unido. Eu também, fiquei admirado, louvando a Deus por esta luz, que veio para iluminar as trevas da mentira do mundo de hoje, que vem promovendo relacionamento contrários a natureza humana, criada para viver em comunidade.
É a família dos Radford. É uma família com 20 filhos! E mais, ainda. Em breve nascerá o 21º. Sem dúvida, uns se encantarão e outros desprezarão. Diversas reações para o mesmo fato.
Ficamos ainda mais espantados, ao saber, que a família de Sue (com 43 anos) e Noel Radford, vive sem nenhum auxílio do Estado. Mesmo tendo o direito a receber ajuda, renunciaram, e vivem do salário de Noel. Não tem nenhuma dívida e nenhum empréstimo nas instituições financeiras.
Sue e Noel Radford são pais de Christopher (com 27 anos), Sophie (com 23 anos), Chloe (com 21 anos), Jack (com 19 anos), Daniel (com 17 anos), Luke (com 15 anos), Millie (com 14 anos), Kate (com 13 anos), James (com 12 anos), Ellie (com 11 anos), Aimee (com 10 anos), Josh (com nove anos), Max (com sete anos), Tilly (com seis anos), Oscar (com cinco anos), Casper (com quatro anos), Alfie (com três anos), Hallie (com um ano) e de Phoebe (com oito meses).
Parece que tudo na vida depende das prioridades. Deus nos ajuda nesta organização da vida oferecendo uma hierarquia de prioridades. Uma hierarquia segura. Dentro desta hierarquia encontra-se a família, vinculada às prioridades maiores, fixadas no começo da “Enumeração Divina”. Se a vida familiar for construída no efeito do “acaso”, capricho ou carências, os filhos serão considerados como um “mal inevitável”... Se, por sua vez, os conjugues tiverem a consciência e a generosidade de oblação, entrega das suas vidas, poderão construir uma família, verdadeiramente estável e feliz.
Para os candidatos ao matrimônio: não tenham medo de aventurar-se no mundo do amor ablativo! A vossa família, bem estruturada, pode fazer uma diferença significativa numa cultura de crise de valores e insegurança moral.



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