sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Testemunho James Caviezel. Deus chama. Ateu.


Mensagem e testemunho de James Caviezel
O ator James Caviezel é conhecido mundialmente por interpretar a Jesus Cristo, no filme “A Paixão de Cristo”, dirigido por Mel Gibson. No ano passado, circulava, pelas redes de comunicações sociais, o seu emocionante e edificante testemunho-mensagem. Durante a divulgação de seu mais novo filme (sobre São Paulo), Jim falou para milhares de pessoas, na maioria estudantes, na cidade de Chicago, em USA. Impressiona a sua convicção e, ao mesmo tempo um ardente desejo de querer transmitir aquilo que descobriu e, o que é o mais importante na vida. Para nós crentes católicos, é sumamente válido o seu alerta perante o perigo dum falso cristianismo e apelo urgente, de expressar publicamente e autenticamente a sua fé. Leia esta mensagem na íntegra:

Deus fala...

“O nome Saul significa ilustre, o nome Paulo significa pequeno. Durante as filmagens deste filme (se refere ao filme “Paulo, o apóstolo de Cristo”), aprendi que, mudando uma minúscula letra, podemos nos tornar grandes aos olhos de Deus. No entanto, isto exige de que sejamos pequenos, se quisermos ser grandes. Porém, este é o caminho dos santos. Este é o caminho da santidade. E este é o caminho desde o Saulo a São Paulo. Os chamados chegam quando não os esperamos. Muito bem me lembro do meu próprio. Tive essa experiência quando estava no cinema, aos meus 19 anos de idade, na minha cidade natal de Mount Vernon, no estado de Washington.
O filme acabou, e eu estava sentado no escuro. Conhecia apenas o basquete. Mas, comecei a sentir em meu coração um desejo, de talvez, eu me tornar um ator. Estava me perguntando se é isso mesmo, que Deus preparou para mim. Se é isso mesmo que Ele espera de mim. Sim. Entrou a minha razão. Eu não tinha nenhuma ideia sobre o que é ser um ator, sobre os agentes, gerentes. Porém, tive uma profunda convicção de ser chamado.
Na primavera de 2000, foi-me oferecido o papel de Edmundo Dantes, no filme “O Conde de Monte Cristo”. Uma nova adaptação do clássico de Alexandre Dumas. Foi um período muito estressante. Pela primeira vez, eu sozinho, tive que carregar o peso do filme e, tudo aquilo quem eu era e, o que pretendia alcançar. Não tive a paz. Tudo naquele filme, foi uma luta. O meu personagem - Edmund Dantes, injustamente aprisionado, tanto no livro quanto no filme, escreve na parede “Deus me dará a justiça”.

Contra todas as contrariedades, esse homem solitário, tenta se libertar e se opor ao mal. Até mesmo, ao mal dentro si mesmo. Tem ali, uma bela cena com Edmundo e um companheiro de prisão, um padre, interpretado pelo grande Richard Harris. Na hora em que se lastimava, na hora do grande desespero, o padre agonizando, ao cair no chão, se volta ao Edmundo e diz a sua última lição: “Não cometa o crime pelo qual você agora cumpre a sentença”. Lembre-se que Deus disse: “A vingança será a minha”. Olhei para ele e disse: “Eu não acredito em Deus”, ele me respondeu: “Não importa, Edmundo, Ele acredita em você”. E é mesmo. Deus ama a cada um de nós individualmente e está conosco, mesmo nos momentos mais sombrios do nosso desespero. 

Depois de terminar as fotos do Monte Cristo, inesperadamente, recebi um telefonema de Mel Gibson. Não foi o agente quem telefonou, não telefonou o meu gerente. Eu não conhecia o Mel Gibson, não tentei ser um intérprete; enfim, ninguém adivinhava seus planos. Gibson queria que eu interpretasse Jesus Cristo. Encontrou um homem com as iniciais de J.C. e, que tem exatamente 33 anos, para interpretar Jesus Cristo. Coincidência? Não acho.
(Continuará)
Obs.
* Tradução livre (https://naszdziennik.pl/mysl/204565,czas-wojownikow.html)
* Subtítulos e destaques no textos, intervenções minhas

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