sábado, 26 de novembro de 2011

Deus - embebados n´Ele

Assuma a responsabilidade por tudo que você fez. 
Deus não retira nada pela força. 
Ele respeita a a liberdade da gente, porque não vai nos libertar daquilo que a gente não quer lhe entregar...

Traduzido duma fonte de livre acesso. Identificação disponível, quando solicitada

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Razão

É bom ter a imaginação como companheira de viagem, 
mas é necessário tomar a razão como guia...


Samuel Johanson, do livro "Amor às montanhas"


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

FINADOS





A Igreja sempre vem lembrando-se dos mortos, nas suas orações. No entanto, o Dia de Finados aparece no calendário litúrgico relativamente muito tarde. A própria idéia de tal dia nasceu nos ambientes monásticos. A Regra de São Isidoro de Sevilha (+ 636) prescreve a Santa Missa por todos os falecidos para a segunda-feira depois do Pentecostes. Algumas igrejas conheciam um dia de oração semelhante, depois da Epifania. Há uma tendência ligar este dia com uma das grandes festas da Igreja.

Dia de Finados, na sua forma atual, foi introduzido por Santo Odilon, abade do mosteiro de Cluny (994-1048). Dia 02 de novembro foi escolhido em razão do dia anterior, a solenidade de Todos os Santos.
A Igreja se alegra com a glória dos seus santos, mas não se esquece dos que ainda não chegaram à esta plenitude.
A primeira menção sobre a celebração do Dia de Finados, em Roma vem do ano1311. Em algumas dioceses, neste dia, fazia-se as procissões com orações pelos mortos. No final do século XV, na Espanha, surge a prática de celebrar três missas, por cada sacerdote (a prática é vigente até hoje).  No ano 1915, papa Bento XV, estende este privilégio sobre toda a Igreja.
Dia de oração pelos falecidos é o dia de perguntas fundamentais. Por que morremos? Por que nosso corpo vira um pó? Por que temos que viver a dor da separação dos entes queridos? Que sentido tem a vida humana?

Quem recebeu e acreditou nas palavras de Cristo, sabe a resposta. Este crê no que dizem os Livros Inspirados da Sagrada Escritura. Muitas das respostas que encontramos na Bíblia podem ser reduzidas a uma: a morte só pode ser compreendida à luz da morte e ressurreição do Senhor, Jesus Cristo. Assim como Jesus morreu e ressuscitou, assim também aqueles que morreram em Jesus, Deus unirá com Ele (1Tes 4,14). Como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos serão vivificados (1Cor 15,22). "Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem vive e crê em mim nunca morrerá" (Jo 11,25).

A fé na Ressurreição do Senhor Jesus está no fundamento de nossa oração por aqueles que já partiram.
Eles não só creram no Senhor, mas pelo Batismo morreram com Ele e com Ele passaram para a nova vida. Agora o Senhor vai completar o que começou no Batismo.

Será que existe um homem que não tenha pecado? 


A Igreja recomenda hoje, à bondade e misericórdia Divinas aqueles que partiram. Ao celebrar a Eucaristia, a Igreja não cessa de interceder por nossos irmãos que adormeceram na esperança da ressurreição. Reza pelos mortos cuja fé só Deus conhecia e por todos os que deixaram este mundo. Que nos acompanhem as palavras da Liturgia (Prefácio): "Para os crêem em vós, Senhor, a vida não é tirada, mas transformada”. Hoje, estas palavras adquirem significado especial...

Dia de Finados lembra a verdade sobre o Purgatório. Deus nos permite amadurecer, até mesmo após a morte, purificar, refinar o nosso amor frágil. Este dia também nos lembra de que as nossas orações pelos mortos podem ajudá-los. Elas são a melhor expressão do nosso amor, da memória, da gratidão e, quem sabe, as vezes do perdão.