domingo, 19 de dezembro de 2010

O drama do niilismo


continuação...


O drama do niilismo!

É preciso se opor a esta mentalidade perigosa, que independentemente da crença tem o poder de alienar o ser humano, reduzindo a sua atenção e as suas aspirações, exclusivamente aos valores temporais. Assim, ela pode impedir que se viva o momento presente como espaço propício e como condição para construir a felicidade.

O Avanço do niilismo. Assim intitulei este post, porque acho que o espírito de alienação, que se manifesta (entre outros) no período advento-natalino priva o ser humano a possibilidade de vivenciar o seu “agora”. Leva-o a largar o “agora” e refugiar-se no que é mais fácil e mais agradável. Vivendo assim, o homem vai se esvaziando de si mesmo e vai perdendo a capacidade de viver o tempo presente, o “hoje” no qual acontece encontro com Deus, com o outro e consigo mesmo (Hb 3,15; Lc 19,5; Mt 6,11; Lc 4,21). Em conseqüência, o homem será levado ao nada (nihil –em latim).

Penso que esta afirmação não seja pessimista e fatalista. Infelizmente, o niilismo conquistou um grande espaço na vida moderna. Em todas as suas áreas. Será que alastrantes doenças de personalidade, depressões, crescente número de suicídios, busca de entorpecentes etc, não tenham ligação a este problema?

É preciso compreender que evangelizar hoje significa, entre outros, ajudar as pessoas a se oporem ao niilismo. O Evangelho (Jesus Cristo) pela própria natureza é dinamismo, ação construtora: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a salvará. Com efeito, de que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se e a arruinar a si mesmo?” ( Lc 9,23-25)

Infelizmente, até mesmo, entre os ministros da Igreja há quem parece estar caído nesta onda destruidora. Eles não têm coragem para se opor? Não têm argumentos? Seria preocupante se, de fato, não recebessem uma sólida formação ou não tivessem entendimento que cada tempo é um tempo...

Foi a Igreja que instituiu a duração dos tempos litúrgicos. Cada um deles tem a sua peculiaridade própria e a sua importância sem igual. Por que então corrigir arbitrariamente? Por que desobedecer as orientações da Igreja? Com que autoridade alguém se atreve fazê-lo?

O niilismo não é inocente assim, como pode parecer. Na verdade é o território do Inimigo. Deus é a vida. A criação é a Sua expressão (Jo 5,17: “Meu Pai trabalha sempre, e eu também trabalho”). E o Inimigo é a falta de vida. Ele é o nada, o nihil. Daí o niilismo, que deve ser combatido pelo engajamento construtivo, pela cooperação com a Obra de Deus realizada pela Igreja e pela obediência cordial à Lei de Deus e da Igreja, como caminho para a vida.

O Natal que está chegando é mais uma iniciativa de Deus que convida o ser humano a entrar na aventura de viver “com” e “como” Jesus Cristo. Aceitar Jesus Cristo como Senhor da vida, é o Natal.



Um Advento que virou Natal…




O drama do niilismo!



A vida caracteriza-se pelo dinamismo, movimento, mudanças construtivas. É isso, ai: “construtivas”. Mudar, sem almejar a melhora, um estado superior, pode ser apenas uma atitude caprichosa ou aventureira. Pode ser também, uma atitude conformista, que dispensa-se da necessidade de pensar e de questionar. Ela segue a lógica do rápido, fácil e agradável. Enfim, esta seria uma atitude de quem se satisfaz imitando o que fazem os outros (síndrome do macaco -fn). É um problema sério, que atinge vários setores de vida. E é um problema existencial. Problema da personalidade do homem moderno.

O tempo do Advento é um período do ano em que se percebe mais sensivelmente o tamanho e a gravidade da alienação, que vem impedindo o homem viver o “agora” da sua vida. Enfim, o “agora” é que existe realmente...

Há alguns anos que pode-se notar uma tendência crescente de antecipar as celebrações do Natal. Já bem antes do Advento, começam aparecer os sinais do Natal. Na verdade, não seria nada de estranho, pois a Festa realmente merece maior atenção, se não fosse o contexto que estimula esta mudança. Quem dá o impulso para iniciar o ”Natal” não é mais a Igreja, a exclusiva herdeira e detentora do Natal (Encarnação do Deus Vivo), mas os setores de comercio da sociedade. Quando a Igreja inicia o Advento (tempo próprio de preparação para o Natal), o comércio e a sociedade já estão em “pleno natal” enchendo a cidade de música e enfeites natalinos. E aqui encontra se o problema de alienação dos crentes católicos, pois vários deles, devido a sua ignorância, por falta de catequese, copiam indiscriminadamente esta prática para dentro de suas casas.

As perguntas nascem espontaneamente. Por que se antecipa o Natal? Por que se tenta “pular” o Advento? Qual seria o objetivo e benefício de celebrar o Natal já no tempo do Advento?

Seria realmente ofensivo chamar uma pessoa que vive assim, de insensata? A sua atitude não a qualifica como tal? Jesus chamou de insensato a quem acumula os bens e não pensa na brevidade de sua vida, ou seja, faz algo que revela a sua pouca inteligência... (Lc 12, 16-20) Também, disse: “Sois assim tão insensatos? A ponto de, depois de terdes começado pelo Espírito, quererdes terminar no nível da carne? (Gal 3,3). E grande são Paulo: “Portanto, ficai bem atentos à vossa maneira de proceder. Procedei não como insensatos, mas como pessoas esclarecidas...” (Ef 5,15).

Se é verdade, e de fato é, que o Advento tem duas partes, cuja primeira que vai até o dia 16 de dezembro e visa a preparação dos crentes para o encontro com Deus (o encontro definitivo que pode ser na hora da própria morte), então, por qual razão omite-se este sentido importantíssimo? Por que se transfere toda a atenção para a comemoração do Natal, em vez de concentrar-se na vivência do espírito do Advento? Provavelmente, por este motivo é que hoje o Natal é celebrado com elevada característica de uma festa social, marginalizando gravemente o sentido religioso, que deveria ser o fundamental...

continuará...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Coroa de Advento


A Coroa de Advento

possui um sentido muito especial na preparação para o Natal. Sobretudo, ela lembra, aos adultos e às crianças, a chegada o Natal, a passagem do tempo (cada domingo se ascende uma vela), que nos aproxima ao Natal.

A coroa tem a forma de círculo, que é símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim. O círculo indica, ainda, o sol no seu ciclo anual, sua fonte de energia sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para nós, cristãos, este sol é símbolo de Cristo.

Os ramos verdes que enfeitam o círculo costumam ser de pinos ou de ciprestes. Tendo origem européia simbolizam eternidade, pois não perdem as folhas no inverno. Justamente é símbolo de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.
Para nós no Brasil este elemento é menos significativo, pois não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza, como na Europa onde todas as estações se distinguem fortemente. Nós celebramos o Natal no início do verão. Por isso, as vezes nota-se a tendência de substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo.

As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento. Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa. O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).

Existem diferentes tradições sobre os significados das velas: http://www.franciscanos.org.br/noticias/noticias_especiais/advento_291107/03.php

  • a primeira vela é do profeta;
  • a segunda vela é de Belém;
  • a terceira vela é dos pastores;
  • a quarta vela é dos anjos.

Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:

  • a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
  • a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
  • a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
  • a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.

Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:

  • o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
  • o tempo dos patriarcas;
  • o tempo dos reis;
  • o tempo dos profetas.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Silêncio do Advento...





Tens vindo no silêncio do Advento...



O Advento é o tempo de espera e nostalgia –

o tempo da vinda d’Aquele que sempre é

conhecido e desconhecido.

Renova os seus desejos...

Nestes dias únicos do Advento

olhe para dentro de si, dê uma resposta:

A quem esperas?

O que esperas?

A quem desejas?

O que desejas?

As nossas expectativas e desejos são justos,

porque, enfim, fazem uma parte da nossa vida:

uma carta, encontro, notícia de uma pessoa querida...

Nem sabemos o quanto desejamos

estes sinais, tão humanos e ao mesmo tempo

tão íntimos.

Perguntas...

Como renovar

As expectativas, esperanças e desejos em si?

Busque...

Busque dentro de si.

Ali encontrarás uma “nova luz”, que te permitirá renovar o olhar e, o tempo do Advento

Tornar-se-á para ti uma outra expectativa

Advento...

Advento: tempo de silêncio.

O mais lindo silêncio do ano, silêncio de espera...

Silêncio da neve branca, brilhante como cristal

Nos raios do sol...

Advento: tempo de luz.

Luz misteriosa, luz de espera...

Luz das estrelas douradas \no firmamento do céu...

Advento: tempo de oração.

Humilde oração do coração, oração de espera...

Oração como chama da vela do Advento...

E para você...?

E o seu Advento...?


Texto recebido da minha prima, Gabi

domingo, 28 de novembro de 2010

O sentido do Advento


Vivendo o Advento...

Desde a antiguidade existia um costume de vigílias, como forma de preparação para as festas e solenidades. O Advento pode ser considerado como uma grande vigília da Igreja cristã, que se prepara para o encontro com Cristo. Esta vigília possui uma dupla dimensão: é preparação para as festas natalinas, sendo, ao mesmo tempo, a expressão da verdadeira e a mais importante espera: para a Sua vinda definitiva. Ambas as esperas são marcadas pelo espírito de alegria e de esperança que fluem da fé.

O Advento, a vigília de 4 semanas, não é meramente uma preparação para a solenidade do Natal que vai passar. Ele expressa o modo de vida e o sentido da existência da Igreja. A Igreja vive esperando o futuro e no futuro concentra a sua atenção. A Liturgia sintetiza esta verdade e a apresenta como uma paradoxal e constante tensão entre o “já” e o “ainda não” da salvação divina, cuja chegada evoca e, ao mesmo tempo, nos sinais litúrgicos já antecipa.

A invocação: “o Senhor está perto”, que ressoa neste tempo, convida a vigilância. Vigilância confiante, pelo Salvador, que não decepciona.

O Advento, inda, leva a refletir sobre o mistério da morte. Os cristãos, compreendendo a morte como uma divisa entre a vida presente e a vida futura, têm de considerar os temas escatológicos como os mais importantes. É verdade, que no mundo de numerosas e rápidas mudanças, de espera por novas descobertas (genética, medicina) e de tendência de empurrar para fora da atenção o problema da morte, é difícil falar das realidades últimas do ser humano. No entanto, o cristianismo não é uma religião dos valores temporais, mas é a religião notavelmente escatológica. A vida é um bem, porém nós não a possuímos no estado perfeito. A vida verdadeira começará na Parusia (o termo grego “parousia” significa a vinda; espera da segunda vinda de JC).

O cristão é uma criatura que vive constantemente o “agora”, fazendo o que é correto em determinado momento, não esperando a situação ideal (“tempos oportunos”). O faz assim, porque desde já, vive de que ainda não vive na plenitude e participa de que ainda não possui definitivamente. (é meio filosófico, mas é assim que é correto...) A esperança que sustenta esta consciência nos obriga ao engajamento na transformação deste mundo num “novo céu” e numa “nova terra”.

Finalizando. O Advento pretende renovar o nosso olhar escatológico, no sentido de fixarmos novamente os mais importantes valores na nossa vida. Vem renovar o olhar para a história do mundo com os olhos do crente. Além disso, vem nos lembrar a função da Igreja cristã no mundo. Vem, novamente, recuperar a alegria e a esperança, fundamentadas na fé.

Resta agora desejar a todos os blogueiros um “Feliz Advento”!


Fonte: http://scholandia.republika.pl/wydzialy/teologja/wyklad_4.htm

sábado, 27 de novembro de 2010

Ano Novo - Advento



Advento


Com o Tempo do Advento começa novo Ano Litúrgico. A Igreja acolhendo a existente divisão do tempo para os dias, semanas, meses e anos, através da Liturgia dá mais profundo sentido ao mistério da passagem do tempo. Como obra de Deus o tempo constitui uma certa “moldura” para os acontecimentos, que nos envolvem. Através ministério da Igreja o homem pode tornar-se participante dos frutos da salvação, merecidos pela Obra de Jesus Cristo. Graças a Cristo o tempo tornou-se instrumento da salvação. N’ele somos amados por Deus, perdoados, orientados, protegidos etc... Daí, a importância de viver o tempo sabiamente, como diz o Grande apóstolo Paulo (Rm 13,11-13).

O que é Advento? Advento vem de adventus, vinda, chegada. Começa no primeiro domingo que precede 4 semanas antes do dia 25 de dezembro (próximo a 30 de novembro) e termina em 24 de dezembro. Dura 4 semanas. Juntamente com o Natal e a Epifania forma uma unidade. A cor das vestes litúrgicas neste tempo é a roxa. O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.

O Advento tem duas partes: a) do primeiro domingo ao dia 16 de dezembro, tendo caráter escatológico, voltado à segunda vinda do Senhor Jesus ao final dos tempos (ou na hora da nossa morte); b) de 17 de dezembro a 24 de dezembro, se orienta a preparar mais explicitamente a celebração do aniversário da vinda de Jesus Cristo na história, o Natal.

As leituras bíblicas deste tempo de Advento estão tomadas sobre tudo do profeta Isaías , mas também se oferece outras as passagens mais proféticas do Antigo Testamento destacando a chegada do Messias.

Personagens do Advento: Isaías, João Batista e Maria de Nazaré são os modelos de fiéis que a Igreja oferece aos fiéis para preparar a vinda do Senhor Jesus.

Amanhã falaremos do sentido do Advento...

domingo, 21 de novembro de 2010

Cristo Rei - o maior monumento



Hoje é a solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo.
Solene encerramento do Ano Litúrgico e o limiar do ano novo nos fazem pensar neste reinado de Deus. Que Deus é o rei de todo universo é óbvio. Foi Ele quem criou tudo e o fez do jeito que quis. A Ele pertence tudo, ainda que o Inimigo é o "príncipe deste mundo".
A questão crucial é se Jesus Cristo, de fato, é o rei do meu mundo, do meu micro-cosmo, no qual se realiza o meu cotidiano. Eis a grande tarefa: permitir que o rei do Universo seja também o rei do meu "mini-universo". Permitir que as decisões, prioridades, objetivos sejam fixados a partir desta realidade e não a partir dos caprichos, do comodismo, conformismo...


Hoje na Polônia, numa cidadezinha chamada Swiebodzin, foi inaugurado o maior do mundo monumento de Jesus Cristo Rei. A figura tem 36 metros de altura e é fixada num monte artificial de 16,5 metros. Para a comparação: O Cristo Redentor do Corcovado tem 30 metros de altura e está num pedestal de 7 metros.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A FAMÍLIA






A família hoje...



Hoje, o dia todo, estive no mosteiro da Santa Cruz. Sempre quando vou lá fico impressionado e encantado com este clima de família que a gente experimenta e observa um autêntico amor dos seus moradores. Obviamente, neste contexto, nascem pensamento e sonhos quanto às famílias da minha Paróquia, desta nossa Cidade, da minha Terra...

Família é a menor, porém a mais importante célula da sociedade. Constitui o fundamento de todas as comunidades e sociedades humanas. Ela atende várias necessidades fundamentais dos seus membros, como: necessidade de amar e ser amado, proximidade, empatia, aceitação etc. Ela, também, é uma instituição que garante a continuidade biológica da sociedade. Através do processo de socialização “fornece” à sociedade os membros bem preparados para as funções sociais, entre outras: função procriativa, educativa, religiosa e econômica. Como, portanto, o futuro de uma sociedade (da Igreja também) depende de uma família bem estruturada e indissolúvel!

A Sagrada Família (Jesus, Maria, José) é um modelo para as famílias cristãs. Não é um ideal inatingível, mas é luz encorajadora que aponta a direção. Esta direção é: Jesus no centro de sua vida. É uma receita sempre atual...

Tem toda a razão os que dizem que “qual família tal sociedade”. Um “VALEU” para quem pensa e faz assim!


domingo, 14 de novembro de 2010

O fim do mundo em 2012?




Será que o fim do mundo será em 2012?


Chegando mais um final do Ano Litúrgico (para o ano novo faltam apenas duas semanas) os textos litúrgicos trazem a tona descrições apocalípticas, que acompanharão o fim dos tempos. Será o sinônimo do fim do mundo? Haverá a destruição total de tudo que existe? Não faltam perguntas e não faltam respostas... No entanto, sejamos sinceros, todas aquelas respostas que definem a data do fim do mundo, como também as que explanam os seus detalhes, são meras fantasias. A prova disto é que desde os primeiros séculos da cristandade havia vários “profetas’ e “videntes” que esperavam e proclamavam o fim do mundo, mas este existe até hoje...

A próxima data que fixa o fim do mundo é ano 2012. Conforme as profecias, entre outras, do Calendário Maia e de Nostradamus, o mundo vai acabar em 21 de dezembro. Já é perto... E o que fazer?

Nada. É preciso viver normalmente, sobretudo, tendo fé na Vida que se nos revelou e está no meio de nós. Sabemos da Sagrada Escritura que quando chagar o fim dos tempos todos ficarão surpreendidos, até mesmo aqueles que hoje, diariamente, esperam a vinda do Salvador (a segunda vinda).

Muito provavelmente o mundo não vai acabar em 2012. O que estamos vivendo é a fragilidade e insegurança, apesar de tantas conquistas, do mundo em que vivemos. A qualquer momento pode acontecer o fim da existência do mundo na forma em que a conhecemos. Pode ser a terceira guerra mundial. Pode ser uma crise econômica que se transformará em um colapso mundial. Pode ser um cometa, planeta, ou anunciada a deslocação de pólos do nosso planeta... Só Deus sabe!
Vale a pena viver deixando o bem atrás de si, como pegadas, de quem tem rumo na vida. Não compensa construir as “torres de babel” seja de orgulho, seja de fama seja de contas bancárias ou até mesmo de tijolos. Porque no dia em que acontecer o “acerto de contas” só conseguirá resistir o bem, feito cordialmente e gratuitamente.



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O que é?






O que é?


Pecado – voltar-se de Deus em direção à criação; consciente e deliberada transgressão da Lei de Deus; escolha da própria vontade contra a vontade de Deus.

Castigo – na Bíblia sempre tem dimensão reparativa: deve levar o pecador à conversão, ajudar-lhe a compreender o erro cometido, reparar o mal. É a conseqüência do pecado, de rejeição da santidade de Deus. O castigo é a barreira levantada ao pecado.

Culpa – responsabilidade do homem, que como criatura racional e livre, é culpado pelo mal cometido ou, eventualmente, pela indiferença para com o mal.

Absolvição – o perdão sacramental das culpas, mergulho do pecador na Divina misericórdia. Para que a absolvição possa acontecer há 5 condições necessárias: um exame de consciência bem feito, arrependimento pelos males cometidos, firme propósito de não pecar incluindo desapego ao pecado, sincera confissão das culpas diante dum sacerdote, reparação dos males cometidos.

Céu – estado da salvação, da alegria escatológica. Realidade em que Deus reúne os que foram salvos. A felicidade sem fim que flui do fato de estar com o Pai.

Inferno – perpetuada para eternidade a conseqüência de voltar-se de Deus em direção à criação, ao próprio “eu”, que fechou o homem num círculo dos interesses próprios. A causa do sofrimento no inferno é a falta de Deus, a consciência de chance perdida, falta de amor. O inferno é a falta de esperança.

Purgatório – estado de purificação, que experimentam aqueles que morreram em amizade com Deus, mas não estão ainda devidamente puros, plenamente prontos para gozar a alegria da salvação.



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Indulgências parciais




Indulgências parciais que podem ser lucradas várias vezes ao dia:


Há três condições para lucrar a indulgência parcial:

1/ Um crente alcança a indulgência parcial se no cumprimento dos seus deveres atravessa momentos difíceis na sua vida, eleva os seus pensamentos a Deus, com humildade e confiança, acrescentando alguma jaculatória, por ex.: “Jesus Cristo, tem piedade de mim”.

2/ Um crente movido pelo ato de fé socorre os irmãos necessitados, ajudando-lhes pessoalmente ou através da partilha dos seus bens.

3/ Quando um crente renuncia algum bem, honesto e agradável a si, com a finalidade de mortificação da carne. Esta condição vem motivar os crentes à prática das mortificações espontâneas.

A indulgência parcial é vinculada a prática de diversas orações conhecidas e pode ser lucrada várias vezes ao dia. Algumas das orações vinculadas à indulgência parcial: “O Anjo do Senhor” (ou “Rainha do Céu” no Tempo Pascal); Alma de Cristo, Creio, Salmo 130 (Das profundezas), Salmo 51 (Tende piedade...); Laudes ou Vesperas pelos falecidos; “Senhor, Deus Todo-poderoso” (oração da Liturgia das Horas, Laudes da segunda-feira, II semana do saltério); oração de são Bernardo (“Lembrai-vos, oh Virgem Maria”); “Dai-lhes, Senhor o descanso eterno”; Salve Rainha; “A vossa proteção”; Magnificat (“A minha alma engrandece o Senhor”); uma das seis ladainhas aprovadas para o uso de toda a Igreja (ao Santíssimo Nome de Jesus, ao Sagrado Coração de Jesus, ao Preciosissímo Sangue de Cristo Senhor, Loretana à Santíssima Virgem Maria, a são José ou a Todos os Santos); sinal da cruz, feito piedosamente.

sábado, 6 de novembro de 2010

Indulgências plenárias em determinados dias


Indulgências plenárias que podem ser lucradas em determinados dias, através de:

1/ piedosa, pública recitação do hino Veni Creator (Vinde Espírito) no dia 1 de janeiro e no Pentecostes (indulgência parcial pela piedosa recitação deste hino em outros dias)

2/ piedosa recitação da oração “Eis-me aqui” diante da imagem de Jesus Crucificado, depois de receber a Sagrada Comunhão, em cada sexta-feira da Quaresma (a recitação desta oração, em condições semelhantes, em outros dias do ano lucra a indulgência parcial);

3/ piedosa e solene recitação “Tão Sublime Sacramento” com a invocação e oração, na Quinta-Feira Santa e na solenidade do Corpus Chrisiti (em outras circunstâncias – indulgência parcial);

4/ piedosa participação e reverência da Cruz, com ósculo, na Sexta-Feira Santa;

5/ renovação das Promessas Batismais, através de qualquer fórmula usual

a/ durante a celebração da Vigília Pascal;

b/ no aniversário do Batismo (em outros dias – indulgência parcial)

6/ piedosa, pública recitação do Ato de expiação “Dulcíssimo Jesus” na solenidade do Sagrado Coração de Jesus (em outros dias – indulgência parcial);

7/ piedosa reverência, com ósculo, do objeto de culto religioso (crucifixo, rosário, escapulário, medalhinha) abençoado pelo papa ou bispo, além das indulgências parciais, o crente pode lucrar a indulgência plenária no dia de solenidade dos Apóstolos de são Pedro e são Paulo se, além disso, rezar profissão de fé.

8/ piedosa e pública recitação do Ato de consagração do gênero humano a Jesus Cristo, no dia de solenidade de Cristo Rei do Universo (em outros dias - indulgência parcial);

9/ piedosa visita ao cemitério o oração pelos falecidos, até mesmo em pensamento, nos dias 1-8 de novembro, pode lucrar a indulgência plenária, aplicável somente aos falecidos;

10/ piedosa visita duma igreja ou capela e oração do “Pai nosso” e “Creio” no dia de Finados. Esta indulgência só pode ser aplicada aos falecidos.

11/ piedosa e pública recitação do hino “A vós ó Deus louvamos” no último dia do ano, como agradecimento a Deus pelas graças recebidas (pelo agradecimento em outros dias – a indulgência parcial);

12/ por receber a Primeira Eucaristia ou participar piedosamente da celebração da Primeira Eucaristia;

13/ a indulgência plenária pode ser lucrada por neo-sacerdote que celebra a primeira Santa Missa e pelos fieis que dela participam;

14/ participação, pelos motivos religiosos, em solene culto eucarístico para o encerramento do Congresso Eucarístico;

15/ pelo retiro espiritual realizado pelo menos durante três dias;

16/piedosa participação em algumas pregações missionárias e na solene encerramento das missões.

17/ receber com disposição piedosa a bênção papal “Urbi et orbi” (até mesmo pela rádio ou televisão).

18/ piedosa visita duma das quatro basílicas maiores em Roma:

a. Na solenidade do padroeiro da basílica;

b. Em cada festa praecepto (dia de preceito);

c. Uma vez por ano, no dia escolhido pelo crente (fiel).

19/ participação da celebração matutina ou vespertina na igreja-estação em Roma, no dia marcado no Missal Romano.

20/ participação da celebração durante a visita pastoral.

21/ visita da igreja paroquial no dia da festa titular e no dia 2 de agosto (Nossa Senhora dos Anjos).

22/ visita da igreja em que realiza-se o sínodo diocesano.

23/ piedosa visita da igreja ou do altar no dia da sua consagração.

24/ piedosa visita da igreja ou capela conventual no dia da festa do fundador da ordem.

25/ Se não há um sacerdote que administre os sacramentos e conceda a indulgência plenária a um moribundo, então a Igreja lha concede no momento da morte, se estiver devidamente disposto e durante a vida costumava praticar qualquer tipo de oração. Para lucrar esta indulgência, é louvável servir-se de um crucifixo ou duma cruz. Esta devida disposição na hora da morte é o estado de graça santificante e desapego a qualquer pecado mesmo que seja leve.

26/ Recolhimento mensal. Indulgência parcial ao fiel que participar do recolhimento mensal.