segunda-feira, 31 de março de 2014

Missa & individualismo

A Missa (Eucaristia) é um mistério e, sempre permanecerá um mistério. Ainda que não penetrado pela capacidade do intelecto, Ela forma e transforma aqueles que se aproximam com fé humilde.

Para muitos a Missa é uma das formas de oração e, as vezes a única que praticam. Mas, ao lado de tal minimalismo espiritual, cresce o número de pessoas para quem a Missa é o mais importante momento da vida interior e da vida de fé. O momento culminante da semana e do dia, por ser um verdadeiro encontro com Jesus Cristo, o Ressuscitado.

Isto alegra, mas não deixa de preocupar a manifestação de vários sintomas de certo individualismo, herdado do passado (quando a Missa era celebrada em latim) e produzido pela sociedade moderna. Em consequência disso, a Eucaristia é limitada a relação: Eu – Deus e, passa a ser uma forma de devoção pessoal. Invisivelmente, o individualismo que caracteriza todas as áreas da sociedade moderna, se enraíza e subordina os mistérios divinos aos interesses pessoais. A pessoa fecha-se em si mesma. A comunidade celebrativa não é mais família, mas torna-se um agrupamento de “pessoas que me incomodam e atrapalham numa piedosa participação”. O Sacrifício de Cristo é instrumentalizado.

Não quero generalizar porque não sei dizer como está a participação nas paróquias que não conheço, mas temo que este seja um perigo universal.

Muitas vezes pode-se notar que algumas pessoas decidem não fazer gesto algum, nem mesmo mudar de posição do corpo durante a celebração. Preferem ficar sentadas todo tempo. Dizem que assim se concentram melhor. Há quem diz que o dispersa música, cantos, diálogos... Ainda aquela repetição sempre das mesmas palavras. Escolhem, então, o... silêncio. E se acrescentarmos, ainda, uma prática comum de “assembleia dispersa” (ocupam-se os bancos na igreja para ficar longe uns dos outros)? Missa torna-se uma devoção individual, uma oração pessoal. Em vez de alimentar a fé alimenta o egoísmo, alimenta a falsa convicção da própria perfeição. Deste modo, tal participante da Liturgia, pode-se até pôr fora do âmbito da salvação, por não se reconhecendo um pecador...

O mesmo problema atinge também sacerdotes. Alguns nem tentam esconder que fazem questão de expressar na Missa a sua própria individualidade, a sua única e marcante maneira de celebrar. Que para todos fique claro que a Missa é “d’ele” porque ninguém a faz como ele... Dai vêm intervenções arbitrárias nos textos litúrgicos e na estrutura da Liturgia (“criatividade” não permitida, acréscimos, modificações, introdução dos próprios gestos e ritos). Deste modo, como que naturalmente, a atenção dos fiéis transfere-se para o padre... Vou à Missa daquele padre. Vou aonde ele celebra etc.

Neste caso os crentes não podem se conformar com a desobediência expressa a Igreja que organizou a Liturgia. Devem exigir a Liturgia fiel as normas instituídas pela Igreja, na Instrução Geral do Missal Romano e na Instrução Redeptionis Sacramentum, que podem ser encontradas no site do Vaticano. 

Enquanto isso, aprendemos do Catecismo, que a Liturgia é um Mistério Divino, que continuamente, sem interrupção realiza-se diante da face de Deus (Ap 4-5). A Missa é Liturgia celeste, por excelência. Por isso, quando iniciamos a Santa Missa, num determinado tempo e lugar, não realizamos uma obra nossa, mas nos inserimos na Celebração daquela Grande Liturgia e a fazemos presente aqui e agora.

Além disso, a Eucaristia deve edificar a Igreja-Comunidade, que é povo salvo pela fé em Jesus Cristo. Por este motivo ela tem de ter a dinâmica comunitária (valorizar a relação, comunicação e vínculos tanto espirituais quanto humanos).

O valor da Missa não depende tanto da minha concentração pessoal, quanto do vínculo que tenho com outros crentes, participantes da Liturgia. Depende também de quanto me torno sensível para presença de Jesus no meu próximo, de quanto me abro para servir, de quanto sou capaz de perdoar e de vivenciar esta verdade “onde estão dois ou três reunidos em meu nome, ai eu estou no meio deles” (Mt 18,20).

Bem celebrada Liturgia realiza a salvação, libertação e a cura, da alma e do corpo. É catequética e evangeliza. Amplia horizontes e enriquece humana e espiritualmente. Em consequência leva a responsabilidade pela Igreja, pelo próximo e pelo bem comum.


Fonte: http://www.poslaniec.co/1209/art,176,Msza_swieta_indywidualistyczna.htm
          Papa Francisco, audiência geral, 12/02/2014




domingo, 23 de março de 2014

Gênero-ideologia. "Gender" - uma nova, perigosa ideologia

Transcrevo na íntegra a entrevista de Wlodzimierz Redzioch, do períodico ( Identificação disponível, quando solicitada)com Dale O'Leary, especialista norte-americana em ideologia de "gênero".

O século passado foi o período de uma luta justa de mulheres contra os abusos, desigualdade e diversos estereótipos humilhantes. Em resultado dessa luta foram criadas as leis que garantem as mulheres o mesmo estatuto. Infelizmente, na década de 70 do século XX, o movimento feminista foi fortemente influenciado por ideologias radicais, que promovem uma nova, revolucionária visão do homem. Eles fizeram que a luta pela igualdade de direitos das mulheres, muitas vezes se tornava um mero pretexto para combater, assim chamada, família tradicional e maternidade, bem como promover a promiscuidade sexual. Por isso, acontece que, instituídos pelos governos diversos organismos, para garantir a igualdade entre homens e mulheres, servem mais para promover ideias feministas radicais do que defender os interesses reais de mulheres e da sociedade. Uma dessas ideologias perigosas é veemente promovida ideologia do “gênero”. A respeito deste assunto fiz uma entrevista com Dale O'Leary - especialista norte-americano da ideologia do "gênero" .
 
Dale O'Leary – americana, de Rhode Island, autora do livro “The Gender Agenda: Redefining Equality” (Programa de Gênero: uma nova definição de igualdade). É a mãe de quatro filhos e avó de doze netos. Atualmente edita a revista eletrônica na internet “TheFactis.org” (www.thefactis.org), que lida com os problemas da política social, nos EUA e no mundo. A revista vem sendo publicada graças aos esforços da Fundação de Cultura da Vida (Culture of Life Fundation) e do Instituto de Família Católica e Direitos Humanos (Catholic Family & Human Rights Institute).

Wlodzimierz Redzioch: - Quais foram os objetivos dos movimentos feministas no Ocidente, no começo da sua história?
Dale O'Leary: - De um modo geral, podemos dizer que, na segunda metade do século XX, as sociedades ocidentais lutavam para conciliar a igualdade entre o homem e a mulher, considerando as suas diferenças biológicas óbvias. Na década de 60, as mulheres protestavam contra leis e costumes, que as tratavam de forma diferenciada dos homens. Em resposta a estes protestos, os governos instituíram novas leis, que garantiam a igualdade para as mulheres. Mulheres, muito rapidamente conseguiram beneficiar-se delas. Aumentou o número de mulheres estudantes nas universidades, nos trabalhos profissionais e nos altos cargos do governo.

- Por que, num determinado momento a luta pela igualdade de direitos das mulheres transformou-se numa luta contra os homens e contra a família?
- Na década de 70 ao movimento feminista juntaram-se radicais, que viam nas mulheres um protótipo da "classe oprimida" e o matrimônio, como também a "vigente heterossexualidade", como instrumentos de opressão. Este movimento filosófico vem de Friedrich Engels e de sua análise da origem de família. Em 1884, Engels escreveu: "Na história, o primeiro e principal antagonismo deve ser considerado o antagonismo entre o homem e a mulher num casamento monogâmico, e como principal opressão, a opressão das mulheres pelos homens". Shulamith Firestone, em seu livro “The Dialectic of Sex” (Dialética da sexualidade), publicado em 1970, modificando a idéia de luta de classes, convoca a uma "revolução de classes de sexualidade" (sex-class revolution): "Para eliminar as classes de sexualidade, a subclasse (as mulheres) tem de se revoltar e assumir o controle sobre a reprodução... Isso significa que o objetivo da revolução feminista não é apenas a eliminação dos privilégios de homens, o que era a finalidade do movimento feminista, mas para eliminar a diferença entre as sexualidades, que não terão mais qualquer significado".

- Isso explica por que este novo feminismo tem-se colocado não só contra os homens, mas também contra a maternidade...
- De acordo com a Firestone, a essência da opressão das mulheres é a maternidade e a educação dos filhos. Aqueles que apoiam esta posição acreditam que o aborto sem restrições, a anticoncepção, a total liberdade sexual, o emprego das mulheres e a permanência de crianças em creches estaduais, são condições necessárias para a libertação das mulheres. Nancy Chodorow no livro “The Reproduction of Mothering” diz que, enquanto as mulheres vão desempenhar as funções de educar e de criar, os filhos vão crescer vendo a humanidade dividida em duas diferentes e, segundo ela, classes desiguais. Esta é a causa de tolerância da opressão de "classes".

- Será que isto significa que as feministas radicais queiram que as crianças vivessem sem uma família?
- Sim. O novo feminismo quer abolir a família biológica. Alison Jagger, no livro usado em cursos para as mulheres, mostra qual deve ser o resultado desejado da revolução de classes de sexualidade: "A abolição da família biológica, também, vai eliminar a necessidade de opressão sexual. O homossexualismo masculino e feminino, como também as relações sexuais extraconjugais não serão mais vistas na ótica liberal como opções alternativas... A própria "instituição" da relação sexual, onde o homem e a mulher têm determinados papeis, vai desaparecer. Finalmente, a humanidade poderá voltar à sua sexualidade natural, polimorfa e perversa".
- Como surgiu o conceito de "gênero"?
- O problema, com que se depararam os promotores da revolução contra a família, era, como eliminar "classes de sexualidades" (sex classes), que são determinadas por diferenças biológicas entre homem e mulher. A solução para este dilema foram teses do dr. John Money Hopkins, da University Baltimore (EUA). Até a década dos 50, a palavra "gênero" era um termo gramatical que indicava um verbo como masculino, feminino ou neutro. Dr. Money começou a usá-la num contexto novo, introduzindo o termo “gender identity” (identidade de gênero) para determinar se uma pessoa sente-se homem ou mulher. Money afirmava que a identidade sexual (gender identity) resulta do modo que a criança foi educada, por isso, às vezes é diferente da sexualidade biológica.

- De que forma as feministas se aproveitaram das teorias de Dr. Money?
- Kate Millet, em seu livro, publicado em 1969, Sexual Politics (Política Sexual) escreveu: "...não existe qualquer diferença entre os sexos no momento do nascimento. A personalidade psicossexual é, portanto, algo que é aprendido após o nascimento". Deste modo, a idéia de sexualidade (gender) como um produto social entrou na teoria feminista. A ideologia de gênero fez com que a prioridade do movimento feminista deixou de ser a luta com a política que discriminava as mulheres, e tornou-se um combate das idéias que manifestavam as diferenças entre homem e mulher e, salientavam o papel crucial de mulher no campo educacional-formativo.

- As feministas, muitas vezes, têm usado a assembléia das Nações Unidas para impor ao mundo as suas ideias radicais. O mesmo aconteceu no caso da ideologia do "gênero"?
- Até o ano 1990, nos documentos das Nações Unidas persistia-se em eliminar todas as formas de discriminação das mulheres, mas na década de 90, a questão de gênero ocupou lugar principal. O opúsculo de uma organização da ONU, a INSTRAW, intitulado Gender Concepts (Conceito de Gênero), o conceito de gênero é definido como "um sistema de papéis e relações entre o homem e a mulher, que não é determinado biologicamente, mas depende do contexto social, político e econômico. Assim como a sexualidade biológica é nata, assim o gender é um produto".
Grande problema é que, às vezes, as pessoas que usam o termo "gender" não têm noção da sua procedência ideológica.

- Isto foi bem visível durante algumas conferências mundiais da ONU, quando os delegados de muitos países assinavam os documentos, em que se repetia termo "gender", não sabendo o que isso significa exatamente e em que consiste a diferença entre o termo "sexualidade".
- É verdade. Vale a pena lembrar, pelo menos, a Conferência Mundial da ONU dedicada à mulher, que foi realizada em Pequim, no ano 1995. No documento final da Conferência, intitulado “Plataforma de Ação” (Platform for Action), lemos: "Em muitos países, as diferenças entre as realizações e atividades de homens e mulheres continuam sendo não reconhecidas como conseqüências, socialmente constituídas atribuições de gênero, mas imutáveis ​​funções biológicas”.

- É óbvio que a diferença entre os papéis de homens e mulheres é uma consequência de diferenças biológicas naturais! Um homem não pode engravidar, não pode amamentar...
- É óbvio, mas do ponto de vista da ideologia de gênero é inaceitável que uma mulher pode escolher a maternidade como vocação primordial. Bem expressam isto as palavras de Simone de Beauvoir. Quando a Betty Friedan perguntou-a se as mulheres devem ter o direito de optar por ficar em casa e criar os filhos, a escritora respondeu: "As mulheres não devem ter essa escolha, porque se tal possibilidade realmente existisse, muitas mulheres se beneficiariam dela".

- Estas são palavras muito significativas. Voltemos, ainda, à teoria do dr.Money. Ela foi comprovada cientificamente?
- Enquanto a ideologia de gênero tornava-se cada vez mais popular, as suas motivações teóricas se desintegravam. As teorias de dr.Money foram desacreditadas pelos estudos do desenvolvimento do cérebro. Testes pré-natais mostraram que, mesmo antes do nascimento os cérebros de um menino e uma menina são significativamente diferentes, o que, entre outros, reflete nas suas diferentes percepções de movimentos, cores e formas. Em consequência, por exemplo, o menino possui uma “preparação biológica", para usar os brinquedos masculinos, enquanto a menina, brinquedos femininos. As mulheres, desde o ventre materno estão equipadas duma particular sensibilidade para outras pessoas, o que é imprescindível para desempenhar o papel de mãe.

- O que adianta, quando algumas feministas não querem reconhecer o papel singular da mulher na sociedade e ignoram os estudos que confirmam isso!
- É um grande problema. Os cientistas que estudam as primeiras fases de desenvolvimento da criança e o desenvolvimento do cérebro humano estão preocupados que as descobertas relativas à importância de laços entre mãe e filho são ignoradas por aqueles que gostariam de ver a mulher só como força operária, e as crianças em creche.

- A ideologia do "gênero" está a favor da nova definição do matrimônio, que incluiria também os casais do mesmo sexo. Nos últimos anos tem surgido muitas publicações nas quais sugere-se que não há nenhuma diferença significativa entre as crianças criadas por casais do mesmo sexo e por pais naturais. As teses deste tipo são confiáveis?
- Os que analisaram esse tipo de estudos, consideraram-nos inválidos. De acordo com o prof. Lynn Wardley: "A maioria dos estudos sobre a paternidade de homossexuais apoia-se na documentação insuficiente do ponto de vista quantitativo, falha metodologicamente e analiticamente (some of little more than anecdotal quality) e, portanto, constitui uma base empírica muito fraca para pretender decidir sobre a política social". Por outro lado, muitos estudos têm confirmado que a presença do pai e da mãe aumenta o bem-estar da criança.
Patrick Fagan, da Heritage Foundation recolheu grande quantidade de evidências para provar como é importante que as crianças tenham pai e mãe, que vivem juntos. Enquanto, "as crianças criadas por uma mulher sozinha ou cujos pais se separaram, estão expostas a maior risco de experimentar a pobreza, abusos, problemas educacionais e emocionais".
O futuro da sociedade depende das crianças, por isso, o nosso dever é colocar o bem das crianças acima de tudo.

- Qual é a atitude da Igreja Católica com relação a ideologia do "gênero"?
- A Igreja Católica não pode ficar neutra, quando em nome do “bem” das mulheres, está sendo atacada a família, o matrimônio, a maternidade, a paternidade, a moral na vida sexual e a vida pré-natal. A Igreja condena veementemente os maus-tratos de mulheres na família, mas a resposta a estes fatos não pode ser o ataque à família como tal!
Quando uma sociedade incentiva as relações sexuais fora do casamento, a prática do aborto, os divórcios e propõe uma mentalidade contraceptiva, então, as primeiras vítimas destas atitudes são as mulheres. Uma luta sem fim, das "classes de sexualidades" (sex-class struggle) não vai levar a uma autêntica libertação da mulher. A antropologia errônea, que contesta as diferenças entre as sexualidades, deixa as mulheres em situação nada invejável: ou tentam elas imitar o comportamento dos homens, ou perdem as energias para fazer de homens em 'pseudo-mulheres'. Desperdiçam-se enormes recursos financeiros para combater um desejo natural da mulher de ser mãe. É óbvio que a ideologia de gênero leva a um beco sem saída.
É necessária a solidariedade entre marido e mulher em família, entre homem e mulher na sociedade, a fim de agir com proveito para o bem de todos. Uma mulher que está ciente das diferenças entre as sexualidades é livre e pode cooperar com os homens, sem risco de perder a própria identidade pessoal. Apoiar o matrimônio e a família, a paternidade e a maternidade de modo algum ameaça os direitos, a dignidade e a fundamental igualdade das mulheres. Embora ainda seja necessário proteger as mulheres contra os abusos e a injustiça, é necessária a distinção entre as sexualidades e os estereótipos degradantes de mulheres e garantir os direitos de escolha das atividades incomuns, para as mulheres e para os homens.

- O que a Igreja tem a dizer nesta importante discussão?
- João Paulo II afirmava repetidamente que a solidariedade constitui uma alternativa para a luta de classes. Alguém, que verdadeiramente está interessado em criar uma sociedade realmente pró-mulheres vai encontrar uma linha de ação no livro, do cardeal Karol Wojtyla “Amor e Responsabilidade”. A reprovação por João Paulo II dos comportamentos que tratam uma pessoa como objeto, certamente serve bem às mulheres, que são as primeiras vítimas de utilitarismo sexual e econômico.
A cooperação efetiva entre homens e mulheres tem de se basear na verdade sobre a pessoa humana. Deus criou o homem e a mulher, as duas sexualidades distintas, mas iguais, instituiu o matrimônio e a família, bem como as leis que regulam a moral, e Deus não pode ser injusto. Portanto, as mulheres não devem ter medo de uma cultura que enfatiza e respeita as diferenças entre homens e mulheres.
Traduzido duma fonte de livre acesso. Identificação disponível, quando solicitada

Gênero-ideologia. Diga NÃO agora. Ainda tem tempo.


Ainda há tempo para manifestar protesto contra arbitrária tentativa de implantar o genderismo nas escolas do Brasil.
A votação da semana passada foi adiada. Bem provável que por causa da pressão que fizemos opondo se a este totalitarismo.
Provavelmente a Câmara deve votar nesta semana. Portanto, ainda há tempo. Assine o seu NÃO a ideologia do gênero e mande este link para todos os seus contatos. Façamos este esforço e defendamos o nosso Brasil. Eiso o link:
http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado 

Divulgue! Convença os acomodados. A causa é a vida. Ela merece o nosso SIM.
A vida agradece.


terça-feira, 18 de março de 2014

Gênero - Ideologia "gender" - alerta

A ideologia de gênero é destrutiva para os relacionamentos humanos, portanto, para toda a vida social - advertem os bispos poloneses. Numa carta pastoral que foi lida nas igrejas, em 29 de dezembro 2013, que foi o Domingo da Sagrada Família, o Episcopado Polonês claramente se manifesta em defesa do matrimônio e da família opondo-se à ideologia de gênero.

"Em vista dos crescentes ataques desta ideologia nos sentimos compelidos a nos manifestar, com firmeza, em defesa da família cristã, dos valores fundamentais que a protegem, alertado para os perigos que traz a promoção do novo modelo de vida familiar” - escreveram os bispos.
Segundo a ideologia de gênero o homem arbitrariamente poderia determinar a própria sexualidade. Os bispos lembram que a ideologia de gênero é o resultado de décadas de transformações ideológicas e culturais, firmemente enraizadas no marxismo e neo-marxismo, promovido por alguns dos movimentos feministas e pela revolução sexual.

A ideologia de gênero promove os princípios completamente contrários à realidade e a concepção integral da natureza humana - escreveram os bispos.

"A Igreja claramente se opõe as discriminações por causa da sexualidade, mas, ao mesmo tempo, vê o perigo em nivelar os valores da sexualidade. Homem de identidade sexual indefinida (não segura), não é capaz de descobrir e realizar as suas obrigações, tanto na vida matrimonial e familiar, quanto na sócio-profissional".

domingo, 16 de março de 2014

Gênero - ideologia totalitária - II parte

Gender - ideologia totalitária

ENTREVISTA COM PE. DARIO OKO
(continuação)

- A temática da gender, na maioria das vezes, aparece no contexto da educação: temos sociedades e associações de educação contra a discriminação com base no sexo, estudos de gender em universidades de renome, treinadores de gender anunciar suas oficinas em escolas, etc. Por trás dessas instituições estão organizações de alcance global (ONU), europeu (UE) e nacional (Ministério da Educação, Ministério da Saúde). O contexto de tais autoridades pode enganar as pessoas desprevenidas, pode levar a erro  quem desconhece tais coisas. Como podemos nos defender contra a ideologia gender?
- As instituições mencionadas tronaram-se um anexo à ideologia de gênero - como antigamente os governos do bloco socialista à União Soviética. Todas as instituições nos países socialistas tinham que funcionar de acordo com os princípios do marxismo, lhe servir e o propagar. Cada universidade tinha de haver a cátedra do marxismo e cada aluno teve que passar na prova de marxismo-leninismo. Enfim, um terço do Planeta estava sob o domínio do comunismo. Mas, aos poucos, as pessoas deixavam de reconhecer estes absurdos criminosos e, no final, ninguém - nem os governados, nem os governantes - acreditavam nisso. O marxismo degenerou-se e reduziu-se à lamentável tampinha para uma pura cobiça de conquista e preservação do poder. Agora, temos o estágio de desenvolvimento do genderismo; a decomposição virá mais tarde. Atualmente, a violência ideológica é imposta não através de tanques de guerra, mas por poderosos recursos políticos e financeiros. Assim como o Moscou tentou nos impor o comunismo, assim hoje, a Bruxelas ou a ONU querem nos impor o genderismo. Assim como no passado tivemos que lutar contra a falsidade e a prepotência do comunismo, assim hoje temos que lutar contra a falsidade e a prepotência do genderismo. Isto é inevitável. As pessoas que se declaram ateus, inimigos da Igreja, vão nos atacar. Os inimigos de Deus são também inimigos dos cristãos. O cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, porque é a religião mais próxima a Deus. Estima-se que, desde o tempo de Cristo até hoje foram assassinados cerca de 70 milhões de cristãos, e a maioria deles no século XX – no século das maiores loucuras ideológicas. Também os ateus, na Coréia do Norte, neste exato momento, em seus campos de concentração, aprisionam, torturam e assassinam milhares de cristãos. O ódio que experimentamos da parte de genderistas é apenas uma partícula do ódio maior, global.

- Mas os adeptos do genderismo parecem tão poderosos...
- Antes de tudo, é preciso abordar esta questão com calma. Olhar distante, melhor na perspectiva final. A luta faz parte da essência da nossa vida. Em nível corporal estamos constantemente atacados por milhões, bilhões de bactérias e vírus que querem viver à nossa custa e, no final, nos destruir completamente. Para viver precisamos combatê-los, precisamos produzir milhões e bilhões de glóbulos brancos do sangue, que são os nossos soldados e defensores. Esta luta continua em nossas veias 24 horas por dia; a sua vitória é condição de vida.
O mesmo acontece no mundo espiritual. As pessoas que vivem num grande erro ou numa grande ilusão ou mentira, também precisam dar razões para sua existência. Portanto, produzem novas teorias, igualmente loucas e absurdas, assim como as suas vidas. De alguma forma eles têm que justificar as suas teofobias, cristofobias, heterofobias. Para a sua maior auto segurança tentam impor estes absurdos à sociedade inteira. Esta é uma das principais fontes de bactérias e vírus espirituais que circulam na nossa cultura. Ao genderismo pode-se, ainda, atribuir "honroso" título de "AIDS espiritual" do nosso tempo. Igualmente como os vírus HIV enfraquecem o sistema imunológico humano, assim vírus gender debilitam a sua capacidade de pensar criticamente. Após a aceitação de tal absurdo, a aceitação de qualquer outro se torna ainda mais possível.
No entanto, até mesmo uma teoria mais absurda, quando torna-se uma ferramenta de grupos poderosos, pode ter sucesso. Afinal de contas, no passado, em todas as universidades na Alemanha reinava primeiro hegelianismo e, depois, nazismo. Em todas as universidades do "bloco socialista" reinava marxismo (na Cuba e na Coréia do Norte reina até hoje). Em contraste, os professores de universidades católicas que criticaram estes absurdos eram, por isso, cruelmente perseguidos e até mesmo assassinados. No entanto, foi a eles que a história deu a razão. Portanto, deve-se levar em consideração a sua opinião, quando dizem que com o genderismo acontecerá o mesmo. É só uma questão de tempo.
- O que pode fazer uma pessoa comum constantemente bombardeada por essa ideologia?
- Primeiramente, criar a imunidade a ela, como nos imunizamos à propaganda comunista, e compreender que é preciso vê-la por avesso. Quando, um quarto de século atrás, a mídia comunista elogiava muito alguém, sabíamos que ele devia ser um homem de conduta particularmente perversa. E quando alguém era violentamente atacado, sabíamos que ele devia ser um homem excepcionalmente nobre, valioso. De modo igual acontece hoje: quando os maiores meios de comunicação estão nas mãos dos pós-comunistas, quando com tanta dedicação promovem o homossexualismo e com tanto ódio atacam a Igreja, assim, como no passado íamos à procura dos impressos da resistência clandestina, também hoje é preciso buscar os outros meios de comunicação formais e informais, mas comprometidos com a verdade. Esse senso crítico e a busca das adequadas fontes da verdade são muito importantes, porque, senão, os produtores da mentira se tornarão senhores de nossas mentes e corações.  Também, devem ser tomadas sábias decisões políticas e devem ser impedidos ou afastados do poder aqueles que procedem não de acordo com a realidade, mas de ideologia. É preciso, também, engajar-se pessoalmente na política, porque se as pessoas honestas se abstivessem dela, irão nos governar as pessoas indignas, até mesmo criminosas. Após a conquista do poder político, já podem com facilidade dominar toda sociedade e todas as suas instituições.

- Um campo especial de luta torna-se agora a escola...
- Sim, depois do relativo fracasso da implantação de uniões homo afetivas, o foco de combate concentra-se na escola. Os adeptos da "gender" querem introduzir a educação sexual obrigatória para todos, segundo o programa formulado pelos genderistas, ou seja, de pessoas muitas vezes profundamente transtornadas sexualmente. Em seus livros proíbem-se palavras como "mãe", "pai", "matrimônio”, "lealdade", e promovem-se tais, como: "genitor A", "genitor B", "parceria num período de vida". Em geral, o seu programa é baseado numa antropologia extremamente primitiva. O amor é reduzido à fisiologia, promove-se o sexo sem regras e restrições, que é inédita promiscuidade e libertinagem. Eu conheço isto bem, de diversos países do Ocidente, onde passei 10 anos em total. Concretamente é assim que, por exemplo, durante essas aulas na Alemanha as meninas de 12 anos de idade, são forçadas a colocar preservativos no pênis artificial e, depois, lamber como pirulitos e avaliar os seus sabores. Os pais, se não mandarem seus filhos para tais aulas, podem sofrer a pena de prisão e perder os direitos dos pais. Na Suíça, em Basileia, no jardim de infância, para crianças de 4 anos de idade, foram fornecidos pênis artificiais em estado de ereção, e as vaginas abertas, para se divertirem com aquilo. Pois, segundo genderistas, o sexo necessariamente tem de ser praticado desde a mais terna infância. Isto em particular claro mostra com quem estamos lidando. É visível que realiza-se aqui um plano diabólico: a depravação e ateização através da sexualização. As pessoas obcecadas por sexo querem que todos os demais vivam igualmente. Isso é extremamente perigoso, porque destrói o berço da humanidade, transtorna ou impede o desenvolvimento humano, destrói o futuro da família. Em consequência de tal educação, os jovens facilmente podem cair em promiscuidade, uso de drogas e sexoholismo, tornar-se incapazes de crer, nem de casar e construir a família. Neste sentido o genderismo é pior do que o bolchevismo, porque aquele destruía os laços sociais e econômicos, e este destrói a própria humanidade e a família. Introduzir o genderismo nas escolas é o mesmo que introduzir aulas obrigatórias de pornografia. Esta é uma terrível violência na alma de uma criança, que pode arruinar todo o seu futuro. É um inédito desprezo da sua dignidade e seus direitos, como também de seus pais.

- Frutos de tais ações já são visíveis...
- Sim, principalmente na forma de catástrofe demográfica europeia. As pessoas assim educadas procuram o máximo prazer de sexo, mas o mínimo de filhos. Filho é para eles apenas um fardo muito problemático, na corrida de sempre novas sensações e novos parceiros. Portanto, há muito sexo, muitos parceiros, muitas doenças venéreas, muitos abortos, mas poucos matrimônios, poucas famílias e poucas crianças. Isto acontece particularmente na Alemanha, onde para uma mulher estatisticamente incide 0,9 filho, enquanto para preservar o mesmo nível de população é necessário o mínimo de 2,1 filhos por mulher. A Alemanha tem uma das menores taxas de aumento natural no mundo. Para 100 aposentados incide 60 filhos, e apenas 40 netos. Mas, também, a maioria dos alemães trai suas esposas, e o país tem cerca de 400 mil prostitutas, ou seja 1% de mulheres deste país "trabalha" nesta “profissão”. Todos os dias elas têm cerca de 1 milhão e 200 mil de "clientes", ou seja, cerca de 3% de homens deste país. Em Marselha (França), o árabe tornou-se idioma oficial, francês caiu para o segundo lugar. Estes são também frutos da mentalidade de promiscuidade. Da mesma forma como o comunismo levava os países ao colapso econômico, assim o genderismo leva à destruição da família e ao desastre demográfico. Há um inteiro oceano de sexo, e não há filhos. Áreas inteiras da Europa estão começando a se parecer com cosas públicas, mas lá não tem lugar para as crianças.

- Este estado de coisas entendem as pessoas responsáveis, esclarecidas, mas se por trás de programas para as escolas que prepara-se no Ministério da Educação estão tais organizações como: Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde, Academia Polonesa de Ciências (em sua sede foi realizada conferência sobre os aspectos chocantes de educação sexual nas escolas), então, qualquer "Zé-ninguém", vai ficar desorientado. Como, então, proteger os nossos filhos?
- É preciso protegê-los com todas as forças, porque são o nosso maior tesouro e objeto de maior responsabilidade. Não se pode permitir que as pessoas ideologicamente e sexualmente transtornadas entrem nas escolas e tenham contato com as crianças. Deve-se apontar que a educação dos filhos em contraste com as mais sagradas e profundas convicções dos pais é um crime grave, uma espécie de sequestro, que o Estado tem o dever de investigar e punir. Educar os filhos dos cristãos segundo o genderismo é como converter, a força, as crianças judias ao islamismo. Ninguém tem o direito de invadir, com botas e pau, o santuário da família. Por isso, é preciso participar de marchas e outras formas de protesto, escrever e enviar cartas para o ministro de Educação e outros membros do governo. Os escândalos deve se divulgar nos meios de comunicação e procurar a assistência jurídica, não ter medo da luta judicial. Também deve se ter controle sobre o que acontece na escola, cuidadosamente acompanhar as atividades escolares. O diretor da escola não tem o direito de fazer qualquer coisa, nesta área, sem o consentimento expresso dos pais. É importante divulgar qualquer abuso nessa área, porque o mal gosta de operar no escuro. A regra genderista é fazer a "revolução de cima", a "marcha através das instituições". Ao interceptarem os meios de comunicação e os centros de poder, tentam impor à maioria algo que nunca seria aceito de forma democrática. Por isso, acabam por serem inimigos da democracia.

- Esses esforços trazem resultados?
- Claro. Nos Estados Unidos, se alguém realizasse uma aula de educação sexual no estilo de genderismo europeu acabaria na prisão por molestar menores. Graças aos protestos da senhora Gabriela Kuba, na Alemanha conseguiu-se forçar o Ministério da Educação de retirar o opúsculo genderista, no qual os pais foram solicitados ao comportamento pedófilo, em relação a seus próprios filhos. Em Basileia, na Suiça, os pais forçaram as autoridades cantonais a retirar das creches esses subsídios genderistas em forma de pénis e vagina. Na Noruega, o governo deixou de financiar os genderistas (após 30 anos), porque finalmente eles mesmos se ridicularizaram e desacreditaram. A marcha dos genderistas foi interrompida na Hungria, Lituânia, Estónia e Rússia. Continuam ter pouco a dizer nos países islâmicos. Na Lituânia homopropaganda é juridicamente proibida. O que é absurdo, pode ser vencido; é só querer e organizar-se bem.

- E quais chances temos na Polônia?
- Muito grandes. Nós já o demonstramos no século XX, quando à loucura da ideologia submeteram-se tão grandes e sábias nações como a Alemanha e a Rússia, nossos vizinhos. Na Polônia a tentativa falhou. Para nós tais ideologias tinham que ser trazidas de fora, implantadas por meio de bombas, tanques de guerra e baionetas, nas escuridões de câmaras de tortura da Gestapo e UB. Nós não enlouquecemos e não deixamo-nos seduzir. Devemos isso, acima de tudo, a nossa fé, porque quanto mais verdadeira fé nas mentes e nos corações, tanto menos lugar para as ideologias, ou seja, crenças equivocadas. É por isso que o comunismo, na nossa terra, sempre foi o mais fraco e mais rápido caiu em ruina. Devemos isso principalmente à Igreja. Temos o direito de nos orgulhar disto.  Este pode ser o nosso presente especial para a Europa: a nossa fé e o senso crítico quanto às ideologias, que construímos sobre a sabedoria muita profunda e na experiência, por vezes muito sangrenta.

- Será que temos a base para construir a nossa esperança?
- Claro.  Tudo tem que se olhar na perspectiva de Deus, na perspectiva do absoluto, de algum modo "de acima", metafisicamente. E nesta perspectiva, todo o mal é mais fraco do que Deus, cada sua vitória é localizada e pequena, transitória e temporária. Gender-imperio entrará em colapso e cairá, como caíram e se desintegraram a "invencível, de 1000 anos" Germânia e o "bloco dos países irmãos socialistas", construído sobre o marxismo, ou seja, na "teoria mais iluminada e científica que a humanidade jamais viu e jamais iria ver”. Trata-se de isso acontecer o quanto antes e neste período consuma o mínimo de vítimas, especialmente entre as crianças e adolescentes. A contribuição para isso é um dever sagrado e alegre de todos e de cada um de nós.
***
Pe. Dariusz Oko - sacerdote da Arquidiocese de Cracóvia. Doutor em Filosofia e doutor em Teologia, funcionário do Departamento de Filosofia da Universidade Pontifícia de João Paulo II, em Cracóvia. Depois de sua ordenação, estudou por seis anos nas universidades na Alemanha, Itália e Estados Unidos. Ao longo de seus 28 anos de sacerdócio engajado paralelemente no trabalho científico e na pastoral (como residente permanente nas paróquias polonesas, europeias e americanas). Durante 16 anos foi responsável pela pastoral de universitários e há 16 anos é assistente de Serviço de Saúde da Arquidiocese de Cracóvia. Durante seus estudos, conferências científicas e peregrinações com os médicos, cerca de 10 anos passou ​​além das fronteiras, visitou mais de 40 países em 6 continentes. Conhecido também, das atividades jornalísticas, especialmente da crítica da teologia liberal e da gender ideologia, homo ideologia e homo heresia.

(As frases destacadas de cor vermelha são da minha iniciativa).

Traduzido duma fonte de livre acesso. Identificação disponível, quando solicitada



Gênero - ideologia totalitária - I parte

A entrevista com Padre Oko, doutor em teologia e filosofia, contribui significativamente para o conhecimento mais sólido do totalitarismo, que é ideologia de gênero. 

A matéria foi publicada no periódico semanal... Traduzido duma fonte de livre acesso. Identificação disponível, quando solicitada

Vamos dividi-la em duas partes. A segunda será postada logo a seguir.


Gender - ideologia totalitária
ENTREVISTA COM PE. DARIO OKO

ANNA CICHOBŁAZIŃSKA:  - Nos meios de comunicação estão se tornando mais frequentes termos: gênero, ideologia do gênero, totalitarismo do gênero, filosofia do gênero. O que eles significam?

Pe. DARIUSZ OKO: - Deve-se falar nem tanto da "filosofia" quanto da “ideologia” do gênero. A filosofia é uma busca radical da verdade e do bem, enquanto a ideologia é um instrumento de luta implacável pelos interesses particulares, mesmo à custa da verdade e do bem. Pretende ela levar a vitória das ideias e a satisfação dos desejos egoístas de algum grupo social, até mesmo com o maior detrimento de outros grupos. Neste sentido, "gender" é um exemplo clássico de ideologia, é uma ferramenta na luta implacável pelos benefícios do "gender" ateu e do lobby gay.

O próprio nome vem da palavra inglesa "gender", o que significava gênero gramatical, em oposição à palavra "sexo" para significar a sexualidade biológica. Hoje, a palavra "gênero" começou a ser usada para determinar a sexualidade no sentido cultural. O principal axioma desta ideologia é, que a nossa sexualidade é determinada, antes de tudo, não biologicamente, mas culturalmente, no processo educacional. Quer dizer, não nascemos como criaturas de sexo masculino ou feminino, mas, como tais estamos formados após o nascimento. Sobre este princípio os ideólogos da gender constroem toda a sua teoria; é a sua pedra angular. Afirmam que a nossa identidade sexual não procede da natureza, mas da cultura. Pode-se dizer que é nossa invenção ou até mesmo uma espécie de nossa fantasia. Portanto, é quase totalmente flexível, pode ser formada no processo de educação; melhor, atualmente, se de acordo com a ideologia de gênero.

Desta forma, começa uma avalanche, porque se até mesmo uma coisa tão natural e óbvia como a sexualidade tem que ser formada culturalmente, tem que ser questão de um acordo, tanto mais todo o resto pode ser formado do mesmo modo. Assim se abre o campo para os engenheiros sociais, do qual nem sequer sonhavam os comunistas.

- Qual é a base de tais pressupostos e por que são tão perigosos?
- Atitudes espirituais dos autores da gender-ideologia. Estes são na sua maioria ateus de esquerda. Ateísmo se baseia numa falsa suposição da não-existência de Deus e, portanto, inevitavelmente possui uma errônea percepção do homem e do mundo. É como uma criança que vive no ventre da mãe alegasse que a sua mãe simplesmente não existe. O ateísmo é como um erro cometido no início da cadeia de equações, que irá se repetir em cada fase seguinte e não irá permitir obter resultado correto.

Uma vez que este é um erro enorme, portanto possui consequências muito negativas. Os maiores erros culturais e econômicos, como também os maiores crimes na história da humanidade, cometiam os ateus (ao mesmo tempo ferrenhos inimigos do cristianismo), que nunca se arrependeram publicamente e não pediram desculpas. Por conta do nazismo foram cerca de 50 milhões de vítimas da Segunda Guerra Mundial. Por conta do comunismo, pelo menos 150 milhões de vítimas - como resultado de todas as suas revoluções, extermínios e outros "experimentos" sociais. Somente o extermínio de mais ricas famílias de camponeses na Rússia atingiu cerca de 7 milhões de vítimas. A Grande Fome na Ucrânia consumiu talvez até 14 milhões de pessoas. A Revolução Cultural na China custou cerca de 40 milhões de vidas. Aqueles que são mais furiosos inimigos de Deus, inevitavelmente tornam-se os mais zelosos servos de Satanás. É preciso lembrar que exatamente ele torna-se a principal fonte de seu pensamento.

No entanto, após este oceano de crimes e absurdos, os ateus encontram dificuldades de subir no poder através do marxismo clássico, pois já se tornou muito desacreditado. Ao mesmo tempo, como qualquer homem, os ateus precisam de alguma concepção do mundo, algum sentido do mundo, alguma compreensão geral da realidade. Quando o marxismo não conseguiu cumprir estas funções, então, inventaram a sua mutação, que é genderismo. Assim, criaram para si a ilusão de missão, de serviço. Como antigamente "ajudavam" aos operários e camponeses, tomando todo o poder para si, criando as piores, as mais sangrentas ditaduras conhecidas na história, assim agora querem "ajudar" as pessoas sexualmente diferentes e, nesta oportunidade, ganhar poder totalitário. Porque eles são descendentes espirituais, ou até mesmo biológicos, dos piores ateus criminosos, deve-se esperar que igualmente sejam perversos, hipócritas e sem escrúpulos nas suas ações.

- Por que se fala tanto do sexo e tanto concentra-se nele?
- Isso também é coisa típica ao ateísmo. Quando se nega o que é mais importante, mais espiritual no homem, ou seja, a sua comunhão com Deus e com os homens, por força empobrece-se ao extremo a existência humana e afunda-se no que é mais baixo, até mesmo puramente fisiológico. A sexualidade é uma das forças mais poderosas da nossa corporeidade, daí a sua supervalorização, a entrega passiva a ela e o desligamento do amor e da responsabilidade, facilmente levam à escravidão, à busca da satisfação e de uma felicidade, quase que exclusivamente dentro de seus limites, inclusive no caminho de comportamentos muito desviados. É por isso que os ateus muito facilmente tornam-se sexomaníacos, sexohólicos ou sexonarcômanos, e ainda querem impor estas atitudes doentias a toda sociedade.

- Existem outras fontes dessa ideologia?
- Sim, deve-se especificar pelo menos mais três. O primeiro, são gays militantes, que promovem o seu modo de vida, evidentemente perturbado, como o melhor, fabricando uma teoria justificatória da sua conduta. Há, também, feministas fanáticas (muitas vezes, também, lésbicas), que sob a "libertação" das mulheres querem "libertá-las" da maternidade, dos filhos, do matrimônio, da família e dos homens. As motivações desses dois grupos podem ser até u certo ponto compreendidas, levando em consideração os danos e injustiças de que se tornaram vítimas no passado. No entanto, não se pode ignorar a aversão, o ressentimento e até mesmo o ódio, que estas pessoas têm, principalmente contra homens comuns. Após a "guerra de classes", proclama-se a "guerra de sexos". No entanto, o ódio e o desejo de vingança nunca são bons conselheiros; p. ex., a Segunda Guerra Mundial foi em grande parte o resultado do desejo dos nazistas alemães de "tirar a satisfação" por terem perdido a Primeira.

- E qual é a terceira fonte?
- Geralmente, pode-se dizer que todos os inimigos de Deus e da religião estão a favor da ideologia do gênero, especialmente os inimigos das religiões bíblicas - cristianismo, judaísmo e islamismo. Uma força significativa, naturalmente, são os maçons, mas, também, um grupo dos mais ricos bilionários americanos, que chegaram à conclusão de que na Terra tem gente demais e, por isso, investem gigantescas quantias de dinheiro na anticoncepção, no aborto e no desenvolvimento e promoção da ideologia de gênero. O que está em jogo é que haja mais sexo e o mínimo de crianças. As pessoas possuídas pelo sexualismo são mais fáceis a serem controladas e manipuladas, porque as suas mentes são absorvidas principalmente por esta área. Em nossa cultura a ideologia do gênero tornou-se a principal arma dos inimigos da fé, o seu aríete intelectual, em torno do qual se reúnem e se concentram. Bem o sabem porquê. A ideologia do gênero e o cristianismo são inconciliáveis, assim, como bolchevismo e cristianismo. Aqui é um radicalismo: ou um ou outro, ou isto, ou aquilo.
- Fala-se até  do risco global desta ideologia...
- Com razão fala-se de gender-totalitarismo, pois os genderistas de fato almejam o poder total, querem dominar tudo e governar tudo; fazer todos felizes à força, ou seja, fazer escravos ou reféns da sua ideologia. Isto é, de algum modo, inscrito na lógica das ideologias ateias. Biologizam o ser humano, as pessoas consideram como animais inteligentes, mas a si próprios, é claro, animais inteligentíssimos. E os animais mais fortes matam e devoram os mais fracos. Daí, a sua justificativa para os crimes passados e recentes. Antes para a justificativa dos crismes da Kolyma (região no extremo nordeste da Rússia, sinônimo de trabalhos forçados), e hoje da violação dos direitos humanos fundamentais das pessoas que têm fé, do desprezo incrível dos crentes. Isso pode ser percebido até mesmo na incrível arrogância e ódio com que, às vezes, falam dos católicos nos meios de comunicação e na política. Não é por acaso que os ateus, que mais apoiam o genderismo na política e nos meios de comunicação, como Janusz Palikot (o político polonês anticlerical) e Jerzy Urban (político e publicitário anticlerical), também batem o recorde de linguagem do cinismo, ódio, vulgaridade e desprezo. Assim pisam o fundamental direito do homem, o respeito da sua dignidade e, também, outros direitos. Deve-se mencionar aqui também o direito de participar da vida social, democrática e medial, o que está sendo destruído pela exclusão dos meios de comunicação da oposição, porque não há democracia sem a oposição, e não há oposição, sem meios de comunicação livres. Aqui está também o direito sagrado dos pais de educar seus filhos de acordo com a sua própria cultura e suas convicções religiosas, que são violados pela imposição de educação segundo genderismo. É assim, que a Polônia e, outros países do Ocidente, tornam-se um lugar onde se calca os direitos humanos fundamentais.

Há muitas semelhanças entre o genderismo e o marxismo: o orgulho ateu, a hipocrisia e a prepotência, a total falta de respeito pelos outros, as semelhantes derrotas da razão e da consciência ateia. Os marxistas assassinavam as pessoas que pensavam diferentemente, os genderistas demonstram grande desprezo pelas pessoas que pensam de forma diferente e, por enquanto, assassinam através de palavras. Os comunistas por apenas uma frase de crítica a Stalin, colocavam na cadeia ou assassinavam, e os genderistas por uma frase de crítica de sua ideologia, também querem aprisionar; querem curar de “homofobia", assim como os stalinistas "curavam" de "tendências de “desvios para a direita”. A si mesmos, no entanto, excluem de qualquer crítica, colocando-se acima dela. Aos outros, especialmente aos católicos, pode-se ofender e insultar à vontade; a eles mesmos, nunca.

- Como é que se chega a tal atitude?
- De novo, isso é algo típico para o ateísmo. Observa-se, com razão, que o ateu, geralmente, não reconhece nenhum Deus - a não ser a si mesmo. É óbvio que, quem não reconhece a Deus, a si próprio atribuí qualidades divinas. É assim que procede o lobby gay, porque a imunidade a qualquer crítica é a marca do divino. Mas, quando um homem começa a atribuir a si mesmo as qualidades divinas, abre-se um abismo - assim era de Nero até o Stalin. Isto, de fato, é orgulho satânico: "Não vou servir, não reconheço a ordem da natureza criada por Deus. Eu mesmo vou criar novas leis, e eu mesmo serei deus”. Não foi por nada que o atual Papa Francisco, ainda quando primaz da Argentina, alertava ​​para não ser ingênuo, para perceber que a gender e a homoideologia são obras de Satanás. O futuro Papa enfrentou ataques, verdadeiramente diabólicos, da mídia e dos políticos. Ele, porém, apenas confirmou aquelas palavras e mostrou o quanto o próprio Deus quer que se faça a oposição à ideologia sinistra.
continuará...

(As frases destacadas de cor vermelha são da minha iniciativa - fn).


Teoria de Gênero. Ideologia - caminho para a morte

Transcrevo aqui, na íntegra, o texto recebido do Alberto R.S.Monteiro, bem completo e bem fundamentado.
Mais tarde colocarei, ainda, uma entrevista com o Pe. Oko, que recentemente traduzimos e que ajuda a desmascarar verdadeiras aspirações da ideologia-ditadura "gender".
(As frases destacadas de cor vermelha são da minha iniciativa).

Eis o texto:


Prezado Amigo, 

Com apenas alguns minutos você poderá salvar o futuro da família no Brasil. Isto não é exagero. Está em fase final de tramitação na Câmara Federal o PL 8035/2010, de origem do executivo, que cria o PNE - Plano Nacional de Educação para os próximos 10 anos. O pedido é simples. É absolutamente necessário que você ligue para a lista de onze parlamentares abaixo e solicite que na votação do PL, no próximo dia 19 de março, seja mantida no artigo 2º do projeto, a redação aprovada no Senado. Por favor, escreva este pedido numa única mensagem, c/c oculta, para todos os deputados integrantes da lista e também para as lideranças dos partidos, cujos e-mails encontram-se no final deste texto. 

A família brasileira agradece. 

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URGENTE: CONGRESSO PODE APROVAR GÊNERO COMO META DA EDUCAÇÃO 

Sábado, 8 de março de 2014 

A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA HUMANA: 

A CÂMARA DOS DEPUTADOS PRETENDE APROVAR A IDEOLOGIA DE GÊNERO COMO DIRETRIZ DA EDUCAÇÃO NACIONAL NA PRÓXIMA QUARTA FEIRA, DIA 19 DE MARÇO. 

A Câmara dos Deputados aprovou, em outubro de 2012, o PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, estabelecendo QUE A IDEOLOGIA DE GÊNERO SERÁ DIRETRIZ OBRIGATÓRIA DE TODO O SISTEMA ESCOLAR BRASILEIRO. 

O artigo 2, inciso III, do PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO aprovado pela Câmara previa, como diretriz da educação nacional para os próximos 10 anos, 

III - A SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS, COM ÊNFASE NA PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL, REGIONAL, DE GÊNERO E DE ORIENTAÇÃO SEXUAL. 

http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getTexto.asp?t=115871&c=PDF&tp=1 

O projeto foi encaminhado ao Senado onde, em dezembro de 2012, na Comissão de Educação e no Plenário, os senadores rejeitaram a proposta do governo de tornar a ideologia de gênero meta obrigatória do sistema escolar. 

http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/12/17/texto-do-pne-aprovado-pelo-senado-voltara-a-camara 

O senado reescreveu, sob os protestos do Partido dos Trabalhadores e do próprio Ministério da Educação, o artigo 2 inciso III do Plano Nacional de Educação, dando-lhe a seguinte redação: 

ART. 2. SÃO DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: 

III - SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS, COM ÊNFASE NA PROMOÇÃO DA CIDADANIA E NA ERRADICAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO; 

http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=143834&tp=1 

Agora o projeto voltou à Câmara, para a votação final. Ele 
será votado nesta quarta feira, dia 19 de março de 2014, na Comissão Especial que analisa o Plano Nacional de Educação. Vários deputados afirmaram que são a favor da obrigatoriedade do ensino de gênero, identidade de gênero e da orientação sexual para alunos a partir dos 6 anos de idade e, já avisaram que vão rejeitar o texto aprovado no Senado Federal. 

No dia 25 de fevereiro de 2014, a Comissão Especial realizou uma audiência pública que foi dominada pelos gritos contínuos dos estudantes da UNE, que berravam slogans do tipo "EU AMO HOMEM, EU AMO MULHER, TENHO DIREITO DE AMAR QUEM EU QUISER", "A UNE É O AMOR", "EU TAMBÉM SOU TRAVESTI, E DAÍ?", "SAPATÃO, A UNE ORGANIZADA PARA FAZER REVOLUÇÃO", "O MEU ANUS É LAICO", etc.. Um trecho representativo da gravação oficial da audiência pode ser visto neste vídeo de dois minutos: 

http://www.documentosepesquisas.com/audienciapne2014.wmv 

Segundo matéria publicada pelo site da Câmara, 

"O RELATOR DA COMISSÃO, DEPUTADO ÁLVARO VANHONI, DO PT DO PARANÁ, ALINHOU-SE COM A POSIÇÃO DEFENDIDA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA PELO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBICAS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS (ABGLT), TONY REIS, QUE DEFENDEU A MANUTENÇÃO DO TEXTO DA CÂMARA PARA O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE - PL 8035/10) - QUE PREVÊ, EM UM DOS ARTIGOS, QUE O ENSINO DEVE CONTEMPLAR A DIVERSIDADE DE GÊNERO. 

O RELATOR DA PROPOSTA, DEPUTADO ANGELO VANHONI (PT-PR), AFIRMOU QUE O PAÍS NÃO PODE CONVIVER COM A SITUAÇÃO ATUAL DE DESRESPEITO À DIVERSIDADE NAS ESCOLAS. 

'NÃO HAVERÁ DEMOCRACIA ENQUANTO CADA BRASILEIRO NÃO TIVER EDUCAÇÃO QUE LHE GARANTA AUTONOMIA PARA SUA VIDA', COMENTOU. 

VANHONI INFORMOU QUE APRESENTARÁ SEU RELATÓRIO APÓS O CARNAVAL E VAI MANTER O ARTIGO SEGUNDO DO TEXTO DA CÂMARA QUE ESTABELECE O RESPEITO À DIVERSIDADE DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO". 

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/462786-PNE-ATIVISTA-DEFENDE-RESPEITO-A-DIVERSIDADE-NAS-ESCOLAS.html 

O deputado Álvaro Vanhoni afirmou ainda que 

"A COMISSÃO ESPECIAL QUE ANALISA O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DEVE APROVAR O TEXTO BASE QUE SAIU DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E REJEITAR AS ALTERAÇÕES QUE VIERAM DO SENADO. O RELATÓRIO FINAL DEVE SER APRESENTADO E VOTADO ATÉ O DIA 20 DE MARÇO". 

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/462440-DEPUTADOS-QUEREM-MANTER-TEXTO-DA-CAMARA-PARA-PLANO-NACIONAL-DE-EDUCACAO.html 

A IDEOLOGIA DE GÊNERO É UMA NOVA TÉCNICA, idealizada, em conjunto com fundações internacionais, pelos partidos de esquerda que pretende, utilizando o sistema escolar, abolir a família como instituição social. Aprovado o Plano Nacional de Educação, no ANO QUE VEM PODERÁ SER APRESENTADO OUTRO PROJETO DE LEI, que proporá a educação sexual obrigatória nas escolas, sem direito a objeções de consciência por parte dos pais, conforme já faz parte das orientações internacionais da ONU a este respeito. Quando estas duas leis estiverem aprovadas, o sistema educacional brasileiro será transformado em uma máquina armada para a demolição e a destruição da família natural. É a nova revolução socialista de que o PT, orientado por organizações internacionais, é atualmente o principal protagonista no Brasil. 

Se o Plano for aprovado, nos próximos dez anos nossos filhos serão educados segundo a nova ideologia de gênero. 

PEDIMOS A TODOS QUE RECEBEREM ESTA MENSAGEM QUE TELEFONEM E ENVIEM MAILS AOS DEPUTADOS QUE IRÃO VOTAR O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO NO DIA 19 DE MARÇO. 

ENTREM TAMBÉM EM CONTATO COM OS PROFESSORES DE SEUS FILHOS. PEÇAM QUE ELES SE MANIFESTEM JUNTO À CÂMARA. 

Você pode ver os detalhes do que fazer, os telefones e os e-mails dos deputados no ítem número 5 desta mensagem. 

Agradeço a todos pelo imenso bem que estão ajudando a promover. Os e-mails, telefones e faxes dos deputados e dos líderes dos partidos na Câmara estão logo abaixo. 

Manteremos todos informados a respeito do desenrolar dos acontecimentos. 

ALBERTO R. S. MONTEIRO 

albertomonteiro@mailandweb.com.br 

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LEIA A SEGUIR: 

1. O QUE É A IDEOLOGIA DE GÊNERO 

2. QUAL É A ORIGEM DA IDEOLOGIA DE GÊNERO 

3. O COMPROMISSO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES 

4. A SITUAÇÃO É GRAVÍSSIMA. 

5. O QUE FAZER 

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1. O QUE É A IDEOLOGIA DE GÊNERO 

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A introdução obrigatória da ideologia de gênero como meta da educação nacional através do PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO não é uma idéia momentaneamente equivocada de alguns educadores. 

Embora a proposta foi introduzida no Plano Nacional de Educação por iniciativa da deputada Janete Pietá, do PT de Guarulhos, em São Paulo, em junho de 2011, segundo o site da Câmara, 

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=505931 

ela na realidade faz parte do programa bastante claro do governo petista que pretende alcançar a subversão de todo o sistema escolar através de uma revolução socialista que, com o apoio das mesmas Fundações internacionais que promovem o aborto, tem como objetivo, através das instituições educacionais, eliminar da estrutura social a família natural. 

Se o Congresso Nacional aprovar a inclusão da ideologia de gênero como meta do Plano Nacional da Educação, todos os alunos serão obrigados a aprender como sexualidade normal todas as formas de vida sexual que não possuem qualquer relação com a formação de uma família fundamentada na união entre um homem e uma mulher. Os kits e livros textos gays, bissexuais, transexuais, lésbicos, etc., já amplamente promovidos e distribuídos pelo nosso governo nas escolas, se tornarão obrigatórios para as crianças em idade escolar. O sistema educacional será transformado no principal instrumento ideológico de uma revolução socialista organizada para a demolição e a destruição do conceito da família natural. 

Para entender em detalhes o que é, e como surgiu a ideologia de gênero, BAIXE AQUI GRATUITAMENTE EM PDF O RELATÓRIO "A AGENDA DE GÊNERO": 

http://www.votopelavida.com/agendagenero.pdf 

O relatório "A AGENDA DE GÊNERO" é de importância extraordinária. Pouquíssimas pessoas tem conhecimento da extensão das informações que ali estão contidas. 

A ideologia de gênero afirma que o comportamento masculino e feminino das pessoas não é decorrente do sexo biológico, mas da identidade de gênero, que é resultado de uma convenção social imposta sobre os indivíduos. Introduzir os conceitos de igualdade de gênero e orientação sexual como metas da educação nacional significa que caberá aos professores libertar os alunos de sua supostamente inexistente sexualidade para que possam livremente adotar as mais diversas identidades de gênero. Com isto os professores poderão desempenhar a missão de libertar também os jovens da estrutura supostamente opressora da família quando ela é entendida como uma instituição originária da união entre um homem e uma mulher. 

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2. QUAL É A ORIGEM DA IDEOLOGIA DE GÊNERO 

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A ideologia de gênero é o desenvolvimento mais recente do marxismo revolucionário. 

No Manifesto do Partido Comunista de 1848, Karl Marx apresentou o comunismo como um movimento revolucionário cujo objetivo era a eliminação da propriedade privada capitalista, o principal mal da sociedade contemporânea: 

"O QUE DISTINGUE O COMUNISMO NÃO É A SUPRESSÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA EM GERAL, MAS A SUPRESSÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA BURGUESA (INDUSTRIAL). 

NESTE SENTIDO, OS COMUNISTAS PODEM RESUMIR SUAS TEORIAS NESTA ÚNICA EXPRESSÃO: SUPRESSÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA. 

NÃO PRECISAMOS SUPRIMIR A PROPRIEDADE DOS CAMPONESES, O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA JÁ A SUPRIMIU. 

A PROPRIEDADE PRIVADA JÁ ESTÁ ABOLIDA PARA NOVE DÉCIMOS DA SOCIEDADE. OS COMUNISTAS SÃO CRITICADOS PORQUE PRETENDEM SUPRIMIR A PROPRIADEDE PRIVADA DO OUTRO DÉCIMO. 
EFETIVAMENTE, É ISSO O QUE PRETENDEMOS". 

[Marx, Manifesto Comunista] 

Para abolir a propriedade privada, Marx pregou a revolução operária, que tomaria a propriedade privada dos empresários capitalistas e estabeleceria a sociedade comunista. 

Mas, próximo do fim de sua vida, Marx aprofundou estas idéias em um livro que não chegou a terminar e que foi publicado postumamente através de seu amigo Engels. 

O livro chamava-se "A ORIGEM DA FAMÍLIA, DA PROPRIEDADE PRIVADA E DO ESTADO". 

Neste livro Marx chegou à conclusão de que no início da história, quando os homens eram apenas caçadores, não existia a instituição familiar na sociedade. 
Na sociedade primitiva, segundo Marx, todos os homens tinham relações sexuais com todas as mulheres e, quando as crianças nasciam, elas somente sabiam quem eram as suas mães, mas não quem eram os seus pais. 

Mais tarde, quando a humanidade aprendeu a cultivar os campos e começou a acumular grãos nos celeiros, iniciou-se a acumulação da riqueza e os homens não podiam mais tolerar a ignorância de quem seriam os seus herdeiros. Os novos proprietários queriam saber a quem deveriam passar suas riquezas, ou então não haveria sentido em acumulá-las. Decidiram então escravizar as mulheres através da família, obrigando-as a não terem relações sexuais com outros homens, através do que poderiam ter certeza sobre quem seriam seus herdeiros. Segundo Marx, portanto, a família, que seria contrária à natureza humana e produto de alienação, seria também a condição indispensável para o surgimento da propriedade privada e, mais tarde, da industrial. Assim, pouco valeria uma revolução operária que redistribuísse a renda e abolisse a propriedade privada à força, se a instituição familiar continuasse a existir, porque o principal estímulo para a acumulação da riqueza em grande quantidade continuaria a  existir. 
A verdadeira revolução, portanto, não seria a operária, com a destruição da propriedade privada, mas outra bem diferente, que tivesse como objetivo a destruição da instituição familiar na sociedade, não apenas a heterossexual, mas também a homossexual, a lésbica ou de qualquer outro tipo. Assim, segundo Marx, se destruíssemos a família, consolidaríamos para sempre os resultados da revolução operária. Talvez até mesmo a revolução operária não seria mais necessária. 

Marx não tinha razão em dizer que a família somente surgiu quando começou a existir a acumulação de riqueza e que ela é produto da escravização da mulher. Os homens não se casam porque querem escravizar as mulheres para poder acumular riqueza, mas porque encontram uma companheira com quem desejam dividir suas vidas. É o impulso natural de todos as pessoas normais, que inclusive é partilhado por algumas outras espécies animais que não acumulam riquezas. O resto pode ser um discurso inteligente, mas não passa de argumentação que parte de pressupostos ideológicos que o próprio Marx não quis ou não pode apresentar. 

Marx, porém, morreu antes que pudesse terminar o livro e explicar ao mundo como executar uma revolução que tivesse por objetivo a abolição da família na sociedade. 

O caminho foi descoberto, pela primeira vez, pelos socialistas suecos. O método era através do sistema escolar. Orientados pelo casal de prêmios nobel Gunnar e Alva Myrdal, o governo sueco iniciou em 1938 uma revolução educacional que, mais tarde, primeiro através das conferências da UNESCO, e hoje pela ONU e pelos partidos de esquerda, está sendo exportado, para todos os países do mundo. 

A idéia dos socialistas suecos consistiu em aliviar os pais do dever de educar seus filhos em casa. A carga horária das escolas foi aumentada para período integral, as crianças passaram a ser admitidas nas escolas cada vez mais cedo obrigatoriamente, já no seu primeiro ano de idade. A educação sexual se tornou obrigatória, sem direito à objeção de consciência dos pais, e as crianças passaram a ser educadas de modo a entenderem que as diferenças entre homens e mulheres são apenas convenções sociais, o que na prática significa ensiná-las a serem bissexuais. Implantou-se aos poucos a idéia que na Suécia na verdade existe uma única família na Suécia, que é o proprio país, por quem todos são educados. A ideologia de gênero, aperfeiçoada posteriormente a partir dos anos 90 e agora tentando implantar-se nas escolas, segundo a qual as diferenças entre homens e mulheres não são biológicas, mas construções teóricas impostas pela sociedade, e que, portanto, não existe fundamento para a 
família tradicional com base na união do homem e da mulher, é o último avanço teórico desta nova revolução. 

Para se ter uma idéia do que aconteceu na Suécia e irá acontecer no Brasil, vale a pena ler algumas passagens de uma entrevista recentemente concedida ao Portal ZENIT por Johan Lundell, Secretário Geral do grupo pró-vida sueco "Ja till Livet": 

"PARA MUITOS ESTRANGEIROS, A IMAGEM POPULAR DA SUÉCIA É A DE UMA SOCIEDADE JUSTA, ORDENADA E HARMONIOSA - O MODELO EXEMPLAR DE UM ESTADO NO QUAL O BEM-ESTAR EXISTE. 

COSTUMA-SE DIZER, HÁ MUITO TEMPO, QUE SE NÃO É POSSÍVEL CONSTRUIR UM MUNDO SOCIALISTA NA SUÉCIA, ENTÃO NÃO É POSSÍVEL EM NENHUM OUTRO LUGAR", DISSE LUNDELL. 

"É POR ESTE MOTIVO QUE ALGUNS TÊM TENTANDO TORNÁ-LA UM PARAÍSO SOCIALISTA. 

CONTUDO, DIFERENTEMENTE DA ITÁLIA OU DA GRÉCIA, NA SUÉCIA NÃO SE TRATA DO SOCIALISMO ECONÔMICO, MAS, AO INVÉS DISSO, DO SOCIALISMO DAS FAMÍLIAS". 

"UMA DIFERENÇA MARCANTE ENTRE A MINHA GERAÇÃO E A ANTERIOR, É QUE A MAIORIA DE NÓS NÃO FOI EDUCADA POR NOSSOS PAIS DE MODO ALGUM. 

FOMOS EDUCADOS PELAS AUTORIDADES EM CRECHES ESTATAIS DURANTE NOSSA INFÂNCIA; DEPOIS, ASSIMILADOS PELAS ESCOLAS PÚBLICAS, PELOS COLÉGIOS PÚBLICOS E PELAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS; E DEPOIS PELO EMPREGO NO SETOR PÚBLICO E POR MAIS EDUCAÇÃO ATRAVÉS DOS PODEROSOS SINDICATOS E DE SUAS ASSOCIAÇÕES EDUCACIONAIS. 

O ESTADO É ONIPRESENTE E É, PARA MUITOS, O ÚNICO MEIO DE SOBREVIVÊNCIA - E SEUS BENEFÍCIOS SOCIAIS O ÚNICO MEIO POSSÍVEL DE SE TER INDEPENDÊNCIA". 

"OS SUECOS JÁ NÃO SE IMPORTAM MAIS EM TENTAR ARGUMENTAR QUE O HOMOSSEXUALISMO É GENÉTICO - UM ARGUMENTO COMUM USADO PELOS PROMOTORES DA AGENDA HOMOSSEXUAL - UMA VEZ QUE O MOVIMENTO É TÃO AMPLAMENTE ACEITO, QUE NÃO NECESSITA MAIS DESTE ARGUMENTO PARA SE APOIAR". 

"NOS LIVROS DE EDUCAÇÃO SEXUAL, ELES NÃO FALAM SOBRE ALGUÉM SER HETERO OU HOMOSSEXUAL - NÃO EXISTEM TAIS COISAS PORQUE PARA ELES, TODOS SÃO BISSEXUAIS; É APENAS UMA QUESTÃO DE ESCOLHA", DISSE ELE. 

LUNDELL CITOU UMA CARTILHA DESTINADA ÀS CRIANÇAS PUBLICADA POR ASSOCIAÇÕES GAYS E IMPRESSA COM O AUXÍLIO FINANCEIRO DO ESTADO. 

"ELES ESCREVEM DE FORMA POSITIVA SOBRE TODOS OS TIPOS DE SEXUALIDADE, TODO O TIPO, ATÉ MESMO OS ATOS SEXUAIS MAIS DEPRAVADOS, E ESTA CARTILHA ENTRA EM TODAS AS ESCOLAS", EXPLICOU. 

ALGUNS PAIS TÊM FEITO QUEIXAS FORMAIS DENUNCIANDO COMO UM CONHECIMENTO SEXUAL MUITO EXPLÍCITO PARA UMA SALA DE AULA E ROTULANDO AS LIÇÕES COMO "VULGARES" E "AVANÇADAS DEMAIS". PORÉM, A MAIORIA SE CONFORMA COM O CURRICULUM, ENQUANTO A OPÇÃO DE EDUCAÇÃO EM CASA É QUASE PROIBIDA. 

ESSA ENGENHARIA SOCIAL TEM TIDO CONSEQÜÊNCIAS FUNESTAS. 

POUCOS PAÍSES EUROPEUS TÊM TESTEMUNHADO UM DECLÍNIO TÃO RÁPIDO DA INSTITUIÇÃO DO CASAMENTO, NEM UM AUMENTO TÃO EXORBITANTE NO NÚMERO DE ABORTOS. 

DURANTE A DÉCADA DE 1950 E A PRIMEIRA METADE DE 1960, A TAXA DE CASAMENTOS NA SUÉCIA ESTEVE HISTORICAMENTE EM SEU PICO. DE REPENTE, ELA COMEÇOU A CAIR TÃO BRUSCAMENTE, QUE TESTEMUNHOU UMA DIMINUIÇÃO DE CERCA DE 50% EM MENOS DE 10 ANOS. 

NENHUM OUTRO PAÍS EXPERIMENTOU UMA MUDANÇA TÃO RÁPIDA. ENTRE 2000 E 2010, QUANDO O RESTO DA EUROPA ESTAVA DANDO SINAIS DE REDUÇÃO DAS TAXAS DE ABORTO ANUAIS, O GOVERNO SUECO DIVULGOU QUE A TAXA HAVIA AUMENTADO DE 30.980 PARA 37.693. A PROPORÇÃO DE ABORTOS REPETITIVOS AUMENTOU DE 38,1% PARA 40,4% - O MAIOR NÍVEL DE TODOS OS TEMPOS". 

http://www.zenit.org/article-34107?l=english 

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3. O COMPROMISSO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES 

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O PT é um partido de inspiração marxista. Com o apoio da ONU e das grandes fundações internacionais, está seguindo a agenda de promoção do aborto, da ideologia de gênero, e da destruição da instituição familiar no nosso pais como parte de um novo tipo de revolução marxista. 

O Plano Nacional da Educação não é um engano momentâneo de alguns legisladores. Ele foi cuidadosamente elaborado e preparado pelo governo federal do PT há vários anos, em convênio com organizações internacionais. 

A idéia de que o objetivo do Plano Nacional de Educação é de proteger os homossexuais contra a discriminação é pura propaganda. Ninguém está querendo proteger os homossexuais. O objetivo é usá-los para, através deste engodo, desviar a polêmica da opinião pública com a finalidade de eliminar a instituição familiar, seja heterossexual, homossexual ou a que for, da estrutura social. 

Em 2007 o presidente Lula criou o programa GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA, para a "FORMAÇÃO DE PROFESSORAS/ES EM GÊNERO, SEXUALIDADE E ORIENTAÇÃO SEXUAL". O objetivo era, em conjunto com o Conselho Britânico, o departamento do governo da Inglaterra que trata de questões educacionais internacionais, e o CLAM, uma organização criada pela Fundação Ford para promover as políticas de gênero e direitos sexuais e reprodutivos na América Latina, FORMAR NO BRASIL 15 MIL NOVOS PROFESSORES DA REDE ESCOLAR POR ANO EM GÊNERO, SEXUALIDADE E ORIENTAÇÃO SEXUAL. 

http://www.spm.gov.br/subsecretaria-de-articulacao-institucional-e-acoes-tematicas/coordenacao-geral-de-programas-e-acoes-de-educacao/genero-e-diversidade-na-escola/curso-genero-e-diversidade-na-escola-gde 

Segundo a página 34 do relatório AGENDAS TRANSVERSAIS, do Ministério do Planejamento do governo Dilma, agora a meta atualizada é alcançar, até 2015, a formação de 

"140 MIL PROFISSIONAIS DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO NAS TEMÁTICAS DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL POR MEIO DO PROGRAMA GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA". 

http://www.ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/agendas%20transversais%20final.pdf 

O Programa Nacional de Direitos Humanos do governo Lula, assinado em 2009, afirmava que o quinto objetivo estratégico do programa seria a "GARANTIA DO RESPEITO À LIVRE ORIENTAÇÃO SEXUAL E IDENTIDADE DE GÊNERO". Este objetivo estava explicado a seguir nos seguintes termos: 

"AÇÕES PROGRAMÁTICAS: 

A. DESENVOLVER POLÍTICAS AFIRMATIVAS E DE PROMOÇÃO DE UMA CULTURA DE RESPEITO À LIVRE ORIENTAÇÃO SEXUAL E IDENTIDADE DE GÊNERO, FAVORECENDO A VISIBILIDADE E O RECONHECIMENTO SOCIAL. 

B. APOIAR PROJETO DE LEI QUE DISPONHA SOBRE A UNIÃO CIVIL ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO. 

C. PROMOVER AÇÕES VOLTADAS À GARANTIA DO DIREITO DE ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS. 

D. RECONHECER E INCLUIR NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO TODAS AS CONFIGURAÇÕES FAMILIARES CONSTITUÍDAS POR LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS (LGBT), COM BASE NA DESCONSTRUÇÃO DA HETERONORMATIVIDADE". 

http://www.mj.gov.br/sedh/pndh3/pndh3.pdf 

Nos dias 21 e 22 de fevereiro deste ano de 2014, realizou-se em Brasília uma reunião da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento (CNPD), reativada recentemente, no final de 2013, pelo governo Dilma, com a finalidade de expor internacionalmente o posicionamento e o novo perfil do Brasil em matérias de população, gênero e direitos sexuais e reprodutivos. A reunião dos dias 21 e 22 de fevereiro do Conselho teve como objetivo imediato "SUBSIDIAR AS POSIÇÕES QUE O BRASIL DEFENDERÁ NA SEDE DA ONU EM NOVA YORK, EM ABRIL, NA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL CAIRO +20". Estavam presentes o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), os ministros Luiz Alberto Figueiredo, das Relações Exteriores, Arthur Chioro, da Saúde, Mirian Belchior, do Planejamento, Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Luiza Bairros, da Secretaria de Igualdade Racial, e o representante do Fundo das Nações Unidas para População, Harold Robinson. 

Segundo a revista Exame, 

"O ENCONTRO CONFIRMOU A POSIÇÃO BRASILEIRA SOBRE ABORTO E DIREITOS DA POPULAÇÃO LGBT (LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSSEXUAIS E TRANSGÊNEROS). 

DENTRE OS PONTOS PRINCIPAIS, ESTÁ A DESCRIMINALIZAÇÃO DE CIRCUNSTÂNCIAS QUE AUTORIZEM O ABORTO, ALÉM DO QUE JÁ É PERMITIDO, EM CASOS QUE ENVOLVAM A SAÚDE DA MULHER, BEM COMO O APOIO A PROGRAMAS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR, COM DISTRIBUIÇÃO DE CONTRACEPTIVOS À POPULAÇÃO E DIREITOS DA COMUNIDADE LGBT, INCLUINDO POLÍTICAS DE APOIO AOS JOVENS. 

JAQUELINE PITANGUY, DO CONSELHO NACIONAL DE DIREITOS DA MULHER (CNDM), RESSALTOU QUE O BRASIL VAI DEFENDER "COM UNHAS E DENTES" ESSES PONTOS." 

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasil-vai-apoiar-direitos-lgbt-e-da-mulher-em-evento-da-onu 

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4. A SITUAÇÃO É GRAVÍSSIMA. 

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A IDEOLOGIA DE GÊNERO É UMA NOVA TÉCNICA, idealizada pelo feminismo Marxista e patrocinado pelas mesmas fundações que promovem internacionalmente o aborto, que se baseia nas idéias do último livro escrito por Marx e terminado por Engels, sobre a origem da família, do estado e da propriedade privada. A ideologia de gênero pretende, utilizando o sistema escolar, destruir a família como instituição social para obter uma sociedade sem classes. 

Aprovado o Plano Nacional de Educação, no ANO QUE VEM PODERÁ SER APRESENTADO OUTRO PROJETO DE LEI, que proporá a educação sexual obrigatória nas escolas, sem direito a objeções de consciência por parte dos pais, conforme já faz parte das orientações internacionais da ONU a este respeito. 

Veja como a ONU exige a obrigatoriedade da educação sexual na Europa, sem direito à objeção de consciência por parte dos pais, nas páginas 12 a 14 deste documento: 

["PADRÕES PARA A EDUCAÇÃO SEXUAL NA EUROPA": 

http://www.bzga-whocc.de/?uid=4b35e14ad2b082e34cd65f24fc7a1b58&id=Seite4489]. 

Quando estas duas leis estiverem aprovadas, o sistema educacional brasileiro será transformado em uma máquina armada para a demolição e a destruição do conceito da família natural. É a nova revolução socialista de que o PT, orientado por organizações internacionais, é atualmente o principal protagonista no Brasil. 

Para os que participam da Igreja Católica, gostaria de chamar a atenção que em 1931, sete anos antes de iniciar-se a aplicação dos princípios do livro de Marx sobre a família, foi a Santa Sé quem deu o primeiro alerta sobre o que estava para acontecer, na Encílica Quadragesimo Anno: 

"ACABA DE SURGIR UM NOVO SISTEMA DE SOCIALISMO EDUCACIONAL, AINDA MAL CONHECIDO, MAS QUE SE VAI PROPAGANDO NOS MEIOS SOCIALISTAS. 

É NOSSO DEVER CHAMAR A ATENÇÃO PARA A GRAVIDADE DO PERIGO: O PAI DESTE SOCIALISMO EDUCADOR FOI O LIBERALISMO, MAS SEU HERDEIRO LEGÍTIMO SERÁ O BOLCHEVISMO". 

[Pio XI, Encilica Quadragesimo Anno] 

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5. O QUE FAZER 

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A. FALE COM O PROFESSOR DE SEU FILHO 

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1. Com a ajuda do Governo Britânico e da Fundação Ford o governo brasileiro está doutrinando, por ano, através do programa GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA, dezenas de milhares de professores da rede escolar em ideologia de gênero. 

BAIXE AQUI EM PDF O RELATÓRIO "A AGENDA DE GÊNERO", que explica em detalhes o que é, e como surgiu a ideologia de gênero, IMPRIMA DUAS CÓPIAS E LEVE-AS PARA O PROFESSOR DE SEU FILHO NA ESCOLA. 

PEÇAM QUE ELES SE MANIFESTEM JUNTO À CÂMARA DOS DEPUTADOS. 

http://www.votopelavida.com/agendagenero.pdf 

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B. ESCREVA E TELEFONE PARA OS DEPUTADOS 

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2. Depois de ter lido esta mensagem, escreva e telefone aos deputados da Comissão Especial que irão votar o Plano Nacional de Educação para explicar-lhes o que significa ideologia de gênero e pedir-lhes não introduzam no Plano Nacional de Educação a igualdade de gênero e orientação sexual como meta da educação brasileira. Escreva também para as lideranças dos partidos. 

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DEPUTADO RELATOR 

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ANGELO VANHONI PT/PR 

0 xx 61 3215-5672 

0 xx 61 3215-2672 

dep.angelovanhoni@camara.leg.br 

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DEMAIS DEPUTADOS DA COMISSÃO ESPECIAL 

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RENAN FILHO PMDB/AL 

0 xx 61 3215-5907 

0 xx 61 3215-2907 

dep.renanfilho@camara.leg.br 

_____________________________ 

EDUARDO BARBOSA PSDB/MG 

0 xx 61 3215-1540 

0 xx 61 3215-2540 

dep.eduardobarbosa@camara.leg.br 

_____________________________ 

MARA GABRILLI PSDB/SP 

0 xx 61 3215-5226 

0 xx 61 3215-2226 

dep.maragabrilli@camara.leg.br 

_____________________________ 

NELSON MARCHEZAN JUNIOR PSDB/RS 

0 xx 61 3215-5250 

0 xx 61 3215-2250 

dep.nelsonmarchezanjunior@camara.leg.br 

_____________________________ 

NILSON PINTO PSDB/PA 

0 xx 61 3215-5527 

0 xx 61 3215-2527 

dep.nilsonpinto@camara.leg.br 

_____________________________ 

MARCOS MONTES PSD/MG 

0 xx 61 3215-5334 

0 xx 61 3215-2334 

dep.marcosmontes@camara.leg.br 

_____________________________ 

ANTÔNIO ROBERTO PV/MG 

0 xx 61 3215-5736 

0 xx 61 3215-2736 

dep.antonioroberto@camara.leg.br 

_____________________________ 

EFRAIM FILHO DEM/PB 

0 xx 61 3215-5744 

0 xx 61 3215-2744 

dep.efraimfilho@camara.leg.br 

_____________________________ 

PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE DEM/TO 

0 xx 61 3215-5432 

0 xx 61 3215-2432 

dep.professoradorinhaseabrarezende@camara.leg.br 

_____________________________ 

LEOPOLDO MEYER PSB/PR 

0 xx 61 3215-5233 

0 xx 61 3215-2233 

dep.leopoldomeyer@camara.leg.br 

_____________________________ 

ALEX CANZIANI PTB/PR 

0 xx 61 3215-5842 

0 xx 61 3215-2842 

dep.alexcanziani@camara.leg.br 

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LISTA DE E-MAILS 

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DEPUTADOS DA COMISSÃO ESPECIAL 

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dep.angelovanhoni@camara.leg.brdep.renanfilho@camara.leg.brdep.lelocoimbra@camara.leg.br;dep.gabrielchalita@camara.leg.brdep.professorsetimo@camara.leg.br;dep.pedrochaves@camara.leg.brdep.raulhenry@camara.leg.brdep.eduardobarbosa@camara.leg.br;dep.alfredokaefer@camara.leg.brdep.izalci@camara.leg.brdep.maragabrilli@camara.leg.br;dep.nelsonmarchezanjunior@camara.leg.brdep.nilsonpinto@camara.leg.br;dep.joselinhares@camara.leg.brdep.esperidiaoamin@camara.leg.br;dep.waldirmaranhao@camara.leg.brdep.efraimfilho@camara.leg.br;dep.onyxlorenzoni@camara.leg.brdep.jorginhomello@camara.leg.br;dep.professoradorinhaseabrarezende@camara.leg.brdep.paulofreire@camara.leg.br;dep.dr.ubiali@camara.leg.brdep.leopoldomeyer@camara.leg.brdep.pastoreurico@camara.leg.br;dep.severinoninho@camara.leg.brdep.stefanoaguiar@camara.leg.br;dep.andrefigueiredo@camara.leg.brdep.marcosrogerio@camara.leg.br;dep.antonioroberto@camara.leg.brdep.alexcanziani@camara.leg.br
dep.paeslandim@camara.leg.brdep.andremoura@camara.leg.brdep.antoniobulhoes@camara.leg.br;dep.marcosmontes@camara.leg.brdep.ronaldonogueira@camara.leg.br

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LIDERANÇAS DOS PARTIDOS 

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lid.govcamara@camara.leg.brlid.ptb@camara.leg.brlid.min@camara.leg.brid.pt@camara.leg.br;lid.pmdb@camara.leg.brlid.psdb@camara.leg.brlid.psd@camara.leg.brlid.pp@camara.leg.br;lid.pr@camara.leg.brlid.dem@camara.leg.brlid.psb@camara.leg.br;lid.solidariedade@camara.leg.brlid.pdt@camara.leg.brlid.pv@camara.leg.br;lid.pros@camara.leg.br