Milagre Eucarístico em Bagno de Romagna

     Em 1412, o Padre Lázaro da Verona, de Bagno di Romagna, enquanto celebrava a Santa Missa duvidou da presença real de Jesus no Santíssimo Sacramento. Na hora da consagração do vinho, ele se transformou em Sangue vivo e começou a ferver derramando algumas gotas sobre o corporal. O Padre Lázaro, profundamente comovido e arrependido, confessou a sua falta de fé aos fiéis presentes.  O grande Milagre que o Senhor tinha feito diante dos seus olhos começo a tornar-se público.

     Em 1912 o Cardeal Giulio Boschi, Arcebispo de Ferrara, mandou celebrar o V centenário do Milagre com uma reunião de estudos Eucarísticos. No ano de 1958, Domenico Bornigia, mandou analisar as manchas do Corporal do Milagre na Universidade de Florença onde se confirmou que eram de natureza hematológica.
     Em Bagno di Romagna, na Basílica de Santa Maria Assunta, se conserva esta relíquia do Milagre Eucarístico do “Sacro Linho empapado de sangue”. 
     Hoje completam-se 600 anos daquele milagre eucarístico. As celebrações solenes deste nobre Jubileu foram presididas pelo Secretário do Estado do Vaticano, card. Tarcísio Bertone. Naquela ocasião ele disse: “Os milagres não são acontecimentos que devem suscitar a fé, mas apenas completá-la. Devem ainda despertá-la e multiplicá-la quando fraca e débil”.
     Os milagres eucarísticos que frequentemente acontecem (o último em setembro de 2009 em Sokólka, na Polônia) devem motivar e atrair os cristãos a melhor e mais perfeita participação da Eucaristia, bem como a adoração de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento com fé indubitável.  

Incomodar - Um homem incômodo...

"Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina...” (Sb 2,12). 

Um homem incômodo, ou seja, um justo, homem de Deus, piedoso. Graças a tais pessoas o nosso mundo ainda tem um gosto, um gosto Divino e ainda não enlouqueceu totalmente. Com dificuldades, mas ainda conserva os restantes de decência, o mal chamando de mal e o bem chamando de bem. Graças a tais pessoas o mundo continua tendo ainda a chance de melhorar, chance de conversão e continuação de desenvolvimento. 

Homem incômodo que com sua vida justa baseada no Evangelho e na Lei de Deus causa remorsos aos ímpios, injustos. Tal homem, em primeiro lugar precisa ser silenciado, intimidado, chantageado e desacreditado. Se isso não funcionar, então demiti-lo do serviço, privar de cargo, exonerar, empurrar a margem. E se isto não funcionar, então é preciso recorrer ao recurso definitivo, assassinar, eliminar do meio dos vivos. Assim pensaram e assim fizeram os “heróis” do citado Livro de Sabedoria.

Um homem cômodo não é apenas aquele que faz vista grossa às violações evidentes da lei ou não reage quando os hábitos dos homens se tornam selvagens. Um cômodo é também aquele que finge ser piedoso, que é um crente “ocasionalmente” e cada dia vive como se Deus não existisse. Que parece acreditar em Deus, mas está longe de cumprir a sua vontade; que é capaz de protestar exteriormente, mas silenciosamente favorecer os que fazem a iniquidade; que procura servir a Deus e a Mamona.

Tenho a escolha. Posso, a qualquer momento, juntar-me aos ímpios e me tornar um homem cômodo, lançando desafio ao próprio Deus, destruindo, perseguindo aqueles que firmemente estão do lado d’Ele. Posso, nesta luta, até ganhar vitórias consecutivas, manchando a consciência  com a dor das vítimas e as mãos com seu sangue. No entanto, preciso saber e lembrar que, no momento em que decidir juntar-me aos ímpios, já perdi a batalha, a própria vida. O vencedor pode ser apenas um. É este é Deus, e aqueles que lhe obedecem. É bom posicionar-se do lado certo...

Que tal, orar por todos "incômodos" (e, então, por si mesmo?) para que Deus lhes dê coragem e força em seu vital, claro, legível e integro testemunho ao Evangelho.

Coragem - Um novo dia!

Hoje, em dia, temos grandes dificuldades diante dos pequenos problemas. Muita gente fica desmotivada, até mesmo, de fazer o bem para si mesmo. E ao perguntar “por que”? A resposta que se ouve é: “não sei”. Talvez seja mais agradável satisfazer um capricho e mais confortável “esconder a cabeça na areia”, porém a solução é nenhuma. Porque vem pergunta: “e depois?”, e mais uma “e depois?”... Um dia não haverá mais “depois”.

que tal, enfrentar uma daqueles...?

Alguém sábio de vida, disse mais ou menos assim: lembre-se que o futuro pode ser muito melhor do que as suas, mais ousadas imaginações. De você depende mobilizar-se, levantar-se e seguir em frente! E exatamente estas atitudes expressam a jovialidade de um ser humano. Iniciativa, aspirações, sonhos transformados em gestos concretos...
Nós, brasileiros, não somos ricos, como gente do primeiro mundo, mas, mesmo assim, muitas vezes levamos uma vida “burguesa”, como que as nossas escolhas e atitudes não tivessem as consequências... O esforço voltado para satisfazer as próprias vontades e caprichos nos faz molengas e minimalistas. A grandeza e a nobreza do homem consistem em mirar alto e não medir as forças diante dum ideal. A beleza da vida é um constate esforço para ultrapassar os limites marcados pela condição humana. 
Se é para todo ser humano este desafio, o quanto mais ele é para aqueles que acreditando no projeto de Deus, revelado na Pessoa de Jesus Cristo, tornaram-se cristãos. Jesus Cristo não levava uma vida aninhada, mas, sempre, como que inquieto ia em frente apesar das adversidades.
Para os que têm coragem: SIM!

Amar, apesar...

Depois de um longo intervalo (abandono do blog) estou retornando com firme proposito de postar sistematicamente, partilhando a vida e as experiencias da busca do Mistério.

Madre Tereza de Calcutá (no livro "O amor permanece") diz assim: "As pessoas são imprudentes, ilógicas e ocupadas consigo mesmas; ame-as apesar disto". Na verdade, isto não e um heroísmo, mas mera conseqüência do amor. Quem é amado e quer amar, não pode excluir ninguém do âmbito de amor. O amor não é seletivo. È voltado a todos. Até mesmo aos inimigos, como ensina Jesus, aqueles que não merecem.

Esta é, também, a minha experiencia pessoal, do meu passado recente. Ainda doi, mas tenho compaixão dos que me difamaram e caluniaram. Quero amá-los. Todos. Mesmo se não souberem ou não quiserem. Quero amar assim, porque Jesus me ama assim.

Me parece que a experiência da cruz é o nosso caminho ordinário para a descoberta do amor, além do carisma (dom extraordinário) que alguns privilegiados recebem gratuitamente de Deus. No final de contas, o amor em si é uma cruz.
Amar apesar de tudo...