sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tesouro. O coração num cofre

Tesouro... Algo o mais precioso, acima de tudo. Algo, pelo que estou disposto a me sacrificar muito; talvez sacrificar tudo?
Ouro, às vezes, acaba de se revelar um ouropel, uma falsa segurança. Um "tesouro", como pilha de sucata. E se não for assim, então, quanto empenho é necessário para manter este tesouro, para protegê-lo... Como deve ser difícil, em tais circunstâncias, oferecer a si mesmo um pouco de luxo de liberdade...?
Um tesouro não tem de ser necessariamente uma fortuna financeira ou material. Pode ser a posição (social, intelectual, espiritual...). Pode ser outra pessoa. Pode ser o meu conforto, minha segurança, o meu mundo inteiro... O meu coração, ou seja, todo eu (meu futuro, minha vida, minha segurança).
Será que pode se perder algo mais, além do coração ou, seja a si mesmo? Talvez seja melhor: haja mais o que se pode perder, se perder o coração?
Deus não responde pelo coração deixado sem vigilância e sem cuidado. Não se deve ter pretensões, se ele “adoecer” ou até mesmo morrer...
Mesmo assim, é bom lembrar que Deus está sempre pronto a ajudar reanimar e encontrar este coração... dentro de mim mesmo.

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