sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Coração - a verdade sobre o coração

"Não obedecemos à voz do Senhor nosso Deus (Ba 1,19) [...] entregamo-nos, às inclinações do perverso coração...” (Ba 1,22ª).

O coração do ser humano foi feito para ser a fonte do bem, do belo e da criatividade construtiva. Infelizmente, foi corrompido, pela desobediência (Gn 3,1-19). Daí, muitas vezes, ele é a fonte de inseguranças, desorientações e enfim, más escolhas que resultam nos problemas.
Há quem diz que é preciso fazer “o que o coração pede”. Mas, e aonde vai ficar a razão que deve ser responsável pela análise de escolhas?
Ainda que se deva “amar de todo o coração”, o coração não pode ser um exclusivo centro decisivo, mas o objeto da sua atração deve ser apresentado à análise da razão. Por que? Por causa da corrupção.
Já no começo da Bíblia  encontramos as palavras de Deus, que nos diz: “O Senhor viu que havia crescido a maldade do homem na terra, e como os projetos do seu coração tendiam sempre para o mal” (Gn 6,5).  Os Jesus, nos Evangelhos também alerta perante a confiança no coração: “Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, assassínios, adultérios, ambições, perversidade, má fé, devassidão, inveja, maledicência, orgulho, desvarios. Todas estas maldades saem de dentro e tornam o homem impuro” (Mc 7,21).
E o que deu quando ouvimos a nós mesmos? Quando conhecemos os encantos de autorealização, quando experimentamos a liberdade de escolha? O que nos restou? Muitas vezes como disse o profeta, apenas "corar de vergonha" (Ba 1,15). Muitas vezes, apenas "calamidades e a maldição" (Ba 1,20). Apenas "ai"...

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