domingo, 4 de março de 2012

Moriá - o monte da transfiguração

No segundo domingo da Quaresma a Liturgia da Palavra nos leva à montanha Moriá e a da Tabor. Somos testemunhas de transfigurações, bastante diferentes, mas ambas realizadas por Deus. Só a Deus cabe fazer tal obra na vida do homem.
     A montanha tornou-se um símbolo privilegiado do encontro com Deus. O homem ao subi-la tem de deixar o mundo do seu cotidiano, dos seus hábitos e das suas expectativas, também com relação a Deus. Deus é anfitrião na montanha, por isso descobre o rosto, do jeito que Ele mesmo quer... Isto pode ser surpreendente para nós, assim como foi para o Abraão.
     Abraão desceu da montanha transfigurado. O seu Deus já tinha rosto diferente. Os apóstolos, acompanhantes de Jesus, também, nunca mais esqueceram o que presenciaram.
     Todos são chamados à experiência da transfiguração, mas nem todos se interessam por esta aventura. A Quaresma é o tempo mais que oportuno, para deixar-se guiar pelo espírito de Jesus. O caminho para a vida plena, na bem-aventurança, passa necessariamente pelos montes, Moriá e Tabor.


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