Moriá - o monte da transfiguração
No segundo domingo da Quaresma a Liturgia da Palavra nos
leva à montanha Moriá e a da Tabor. Somos testemunhas de transfigurações,
bastante diferentes, mas ambas realizadas por Deus. Só a Deus cabe fazer tal
obra na vida do homem.
A montanha tornou-se um símbolo privilegiado do encontro com
Deus. O homem ao subi-la tem de deixar o mundo do seu cotidiano, dos seus hábitos
e das suas expectativas, também com relação a Deus. Deus é anfitrião na
montanha, por isso descobre o rosto, do jeito que Ele mesmo quer... Isto pode
ser surpreendente para nós, assim como foi para o Abraão.
Abraão desceu da montanha transfigurado. O seu Deus já tinha
rosto diferente. Os apóstolos, acompanhantes de Jesus, também, nunca mais
esqueceram o que presenciaram.
Todos são chamados à experiência da transfiguração, mas nem
todos se interessam por esta aventura. A Quaresma é o tempo mais que oportuno,
para deixar-se guiar pelo espírito de Jesus. O caminho para a vida plena, na bem-aventurança,
passa necessariamente pelos montes, Moriá e Tabor.
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