Na Quaresma
assumimos diversas renúncias. No meio delas há jejum, ou seja abstinência de
certos alimentos ou refeições.
Uma dieta? Um passado esquisito? Nem uma coisa nem a outra.
O jejum tem, ou melhor, pode ter um significado muito profundo se tratado
devidamente. Pelo estômago ao coração, mas pelo próprio estômago ao seu próprio
coração.
Por meio da comida o homem consegue tampar muitas coisas: o
medo, a tristeza, o estresse. A comida pode também tampar o próprio coração.
Abster-se (obviamente em devidas proporções) do alimento pode ajudar a perceber
além do estômago vazio, também o vazio do coração. Este vazio pode preencher só
o Desconhecido, a quem, no fundo, todos nós ansiamos.
Não só de pão vive o
homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus (Mt 4,4)
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