sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

O valor da vida. Sentido da vida. Dignidade humana

O valor da vida


Ouvir, cada um já ouviu, de que a vida humana é o maior valor entre as coisas criadas. Provavelmente, ouviu dizer, também, que a sua própria vida é muito importante, para seu pai, sua mãe, amigo, etc. Que a sua vida é tão importante, que é a única no Universo. Não há nenhuma outra vida, que fosse igual.

Tudo isso, é importante ouvir, mas, é imprescindível fazer a sua própria descoberta disso. Para que? Para ser feliz. Pois, a felicidade não se encontra fora, mas dentro de si. Encontrando o valor e o sentido da sua própria vida, o homem possui a paz...

A consciência do valor da própria existência, não pode depender do que os outros dizem, nem tampouco, das competências e habilidades. È verdade que no mundo de hoje o critério do valor é a utilidade. Porém...

Porém, valor da pessoa humana não depende do seu “fazer” mas, do “ser”. O homem é uma criatura, a única, dotada da razão, que lhe permite conhecer-se a si mesmo e emitir juízos certos acerca do mundo ao seu redor. Também, goza de livre arbítrio, que pela força da sua vontade, iluminada pela razão, é capaz de conhecer, escolher e abraçar o Bem, a Beleza, o Amor... Para os cristãos, acrescente-se, a alma imortal e a consciência, um “juízo pessoal” e critério para suas escolhas, que assim, se tornam morais ou imorais.

A descoberta do valor da própria vida acontece lentamente, num processo acompanhado pelas diversas crises (uma proibição que contraria, um castigo que parece injusto, etc). É importante aprender “curtir” o valor das crises (nada de agradável), desde as menores, até... (?)... Até a descoberta, de que o verdadeiro crescimento da maturidade humana acontece no meio delas e que, por meio delas, se vem a encontrar o verdadeiro valor da vida, da própria e do outro.

O seio da família é o lugar mais apropriado, mais curto e menos doloroso para se chegar esta descoberta. É verdade, que não são poucos pais, que “machucados pela vida” não são capazes de conduzir os filhos para a busca do sentido. No entanto, enquanto o homem vive, tem o dever de buscar a verdade e, assim, no “seio dela”, encontrar o valor da própria vida.

Em várias páginas da Internet, pode-se encontrar o Testamento de Ludvig van Beethoven, um dos maiores compositores da música clássica. Um gênio sem par. A profundidade das palavras do Testamento, não deixam uma sobra de dúvidas, de que foi o sofrimento na sua vida, que moldou, tanto o seu espírito, quanto a música, da qual nos deliciamos hoje.

Para lhe facilitar, caro Leitor e Amigo deste Blog, na próxima postagem, poderá ler o dito Testamento, cujo teor completará o que desejei dizer acerca do valor e sentido da vida.


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