segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Ditaduras. Grande Esgoto. Santidade. Homem Novo. Esposa do Cordeiro


O esgoto transbordando...! (2)

(Continuação...)
Sei que há quem discorde do que estou falando. Ora, esta não é uma hipótese minha, ou uma ideia que estou tentando promover e defender. Infelizmente, é uma realidade tremenda, triste e dolorosa, tanto mais, que se tornou imperceptível para a grande maioria das pessoas. O globalismo, sobretudo, o cultural marxista, é um instrumento disfarçado e destrutivo, mais que muitos outros, através do qual o Grande Esgoto inunda o mundo.  
O exemplo disso, é uma educação aparente, um salário miserável, uma política manipulatória, vários estímulos da vaidade e mania de grandeza (ex. futebol), promoção das ilusões, inclusive através das mídias sociais... Estes são, apenas, alguns dos fatores que contribuem para agravar a situação de desorientação. Assim, o indivíduo fica “forçado” a ocupar-se, exclusivamente, com as coisas temporais, e mesmo que quisesse, não tem tempo, nem ambiente favorável para pensar em algo, que não seja pragmático.

Enquanto isso, existe o transcendental! Está dentro do coração humano! A Igreja - a Imaculada Esposa do Cordeiro (Ap 21,9ss – obs.: ao ler considere o género literário) - é a portadora e
comunicadora desta Realidade. Talvez, em virtude disso, ela está sendo atacada cruelmente, para diminuir e, até impedir, o seu poder de servir a Salvação. Ela e a Gestante da Apocalipse: (Ap 12,1-6. 13-17). O dragão vomita um rio (esgoto) para engolir a Igreja gestante.... É a Igreja que gera novos filhos para a Vida, através da fé, conforme o Senhor anunciou ao Pedro (Lc 5,10). Eis o porquê o Esgoto atinge também a Igreja. Mas... não conseguirá imergir... (Mt16,18). O que ficou atingido pelo Esgoto, foi o calcanhar da Igreja (...). Os escândalos diversos não nos assustam. E não vamos nos deixar intimidar pela “lama” que sujou a Imaculada Esposa. Ela sempre será Imaculada.

A convivência com o Esgoto, modificou as preferências pessoais de muitos, também, dentro da Igreja. Assim, o que é de valor verdadeiro perdeu o interesse de ser almejado. O belo, tornou-se feio e enjoativo, o bom ficou mau e insosso, o verdadeiro, virou a mentira ou invenção, etc... Tudo revertido, como foi nas origens da humanidade (Gen 3,1-5).
“Eu sou o pão verdadeiro...” (Jo 6,27; 35-38), “Vinde a Mim...” (Mt 11,28-30), “Tomai e comei todos vós...” (Lc 22,19). Quantas vezes ouvimos estas palavras, nós crentes? Acontece, não poucas vezes, que vamos a Eucaristia, onde se serve o alimento da vida eterna, e ali, em vez de ansiar por este alimento, reclamamos pelo alimento temporal, ou até mesmo, o tóxico.... Será que não perdemos o gosto destes alimentos, devido ao longo tempo de alimentar-nos com os tóxicos?
Sim, é neste mundo que vivemos. Esse espírito é que “invadiu” a Igreja. Mudar a situação de uma hora para outra, é impossível, ainda que para Deus nada é impossível (Mt 19,26; Mc 10,27). Por agora, precisamos aprender a conviver como o “joio” diabólico, semeado no meio do “trigo” de Deus (Mt 13,24-30). Cabe-nos a “alimentar-se” bem, como falamos acima, para resistir a força do “joio”, alimentado pelo “esgoto” e parecendo ser invencível. Faz muito barulho, mas, não é capaz de impedir o crescimento do “trigo”. Deus é o Senhor da História. Além disso, temos a incumbência de desmascarar os “missionários do esgoto” e a sua presença, as vezes ali, onde se espera encontrar o Bem...

É preciso pensar! Buscar, questionar a si o ambiente... Hoje, a pior opção, é não fazer nada, não se incomodar, não contestar, deixar-se absorver pela “massa tóxica” e, passivelmente, assimilar os conteúdos da moda vigente...
Você, que sabe ouvir, não se deixe intimidar pelas ditaduras: da moda, da modernidade, do consumismo ou do barulho, pois, desviam a atenção do essencial. Deus não é um “ditador”, mas é humilde e, a todos, sem exceções, se oferece generosamente (Lc 9,23; Mt 19,21). “Venham”, “comam”, “bebam”, “sigam”...
O nosso mundo precisa de um “novo sopro”. O Espírito de Deus é este Sopro Vivificante. Mas, acontece, que o mundo não quer nada com Ele e.... prefere o espírito do Grande Esgoto. Nós, como Igreja, guiada pelo Espírito Divino temos a missão de testemunhar e vivenciar uma vida diferente daquela que o mundo prefere.
É por isso que, no Sacramento do Batismo, nos é comunicada a Vida Nova. Nós a possuímos desde a terna infância. Desta Vida Nova deriva um ”Novo Homem” e uma “Nova Cultura”, que abrangem todos os relacionamentos, inclusive com os seres irracionais. Esta Nova Cultura tem de estar presente, em primeiro lugar, nas festividades paroquiais, nas casas dos crentes e nos ambientes do seu trabalho.
Se a Nova Vida, Nova Cultura, novo entusiasmo não começarem por nós, a Igreja de Cristo, então e Esgoto não vai demorar para inundar o mundo inteiro. Precisamos levar para dentro do coração a verdade batismal, ou seja, eu, você e outros batizados, fomos ungidos no Batismo e enviados, como o próprio Cristo Jesus... (“hoje se cumpriram estas palavras...” - Lc 4,21)
A tarefa não é fácil, o caminho profético também, não o é., mas Deus não nos ilude (como a “Serpente” no Paraíso bíblico). Ele nos alerta, nos prepara para a rejeição, perseguição, calúnias, etc. (Lc 21,12-19; Mt 10,16-22). Mesmo assim, é preciso ir, pois cada ser humano é precioso aos olhos de Deus. Cada um deve ter a chance de encontrar as fontes de “água viva” (quem crê em mim, brotarão os rios...) e “alimento que não perece”. E esse é o nosso ministério, ministério da Igreja, Esposa Imaculada do Cordeiro...


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