sábado, 16 de fevereiro de 2019

Secularização. Maçonaria. Comunismo. Ritualismo religioso


Não é possível ser “católico-maçom”!

A secularização do mundo de hoje avança aceleradamente. Com isso, como consequência, diminui o interesse pelo transcendental, invisível, espiritual. Em resultado, temos a tremenda ignorância religiosa, dos que se dizer crentes, sobretudo católicos. Como que alucinados, vivem numa falsa convicção e, sem fundamento, de serem “bons católicos”. Continuam indubitáveis que para isso, basta ser batizado. Para alguns, ainda, é importante ser casado “na igreja” (sim, escrevi de minúscula, porque quase todos o entendem como um local, e não como uma Comunidade Mística do Corpo de Cristo, conforme as Sagradas Escrituras) e, para outros, “ir à igreja aos domingos” (mas, não para junto com o sacerdote apresentar o Sacrifício e participar da Festa; simplesmente “ir”...).

O Caminho de Jesus, o caminho de fé, não é só aquilo! É um modo de viver! Não é um ritualismo alienante, sem a vida. Desta extensa ignorância dos crentes alimentam-se as seitas, ideologias, ocultismo e organizações perigosas.

Um tempo atrás escrevi sobre a Maçonaria, respondendo as dúvidas que me foram apresentadas.
Hoje, novamente, gostaria de voltar ao assunto, desta vez, sendo “provocado” por um “católico”, da cidade onde moro. Assim, quero alertar aqueles “católicos” que esperam preencher o vazio na sua vida, associando-se a esta organização oculta e hostil a Igreja e a Deus dos cristãos. Aquele cidadão, concluindo processo de adesão a maçonaria, disse estar realizando o “sonho de sua vida”... Irmão, desorientado, abra os olhos! Converta-te! Torne-se irmão verdadeiro, dos irmãos em Cristo Salvador! Aquela irmandade maçônica vai te levar aonde nunca gostarias de ir, se tivesses imaginado...

Todo homem é livre e tem o direito (respeitado pelo próprio Deus) de fazer as suas escolhas, cujas consequências – obviamente – haverá de assumir. O caminho de fé, também, é uma escola. Ao escolher ser um crente, seguidor de Cristo Jesus, a pessoa precisa ser coerente e assumir todas as consequências (certas coisas ele deve renunciar e outras, cumprir, mesmo contra a vontade própria).
Qualquer pessoa que se associar a uma organização hostil a Igreja e a Deus (já mencionada Maçonaria, ou a ideologia do comunismo) não tem mais o direito de se apesentar como “católica”. Este ato pode ser chamado de “auto-excomunhão”. Tal pessoa se exclui a si mesma da comunhão divina do Corpo Místico, igualmente como foi na origem da humanidade. Não há possibilidade de ser amigo de Deus (Igreja) e, ao mesmo tempo, Seu inimigo (Mt 6,24).
Ao que quiserem ler mais recomendo a minha postagem do ano 2014 (https://sejasantoparaserfeliz.blogspot.com/2014/05/catolico-e-maconaria.html). Hoje, apenas, quero dizer que, em nada mudou o parecer da Igreja a respeito da Maçonaria. Quem se associar a esta organização, não é mais católico, pois não existe e não existira um fenômeno “católico-maçom”, conforme a última declaração expressa da Igreja:

DECLARAÇÃO DA SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ:
Tem-se perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da Maçonaria pelo fato, que no novo Código de direito Canônico, ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior.
Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um redacional, seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.
Permanece, portanto, imutável o parecer negativo na Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e, por isto, permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas, estão em estado de pecado grave, e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.
Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciar-se sobre a natureza das associações maçônicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente de Declaração desta Santa Congregação, de 17 de fevereiro de 1981 (cf. AAS 73, 1981, pp. 240s).
O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, definida em reunião ordinária desta Sagrada Congregação, e ordenou a sua publicação.
Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de novembro de 1983.
                        + Josef Card.Ratzinger                                                        + Jerônimo Hamer, OP
                                    Prefeito                                                                               Secretário




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