"Afasta-te dos teus inimigos e toma cuidado com os amigos” (Eclo 6,13).
Parece muito esquisita esta advertência do Sirácida. Não confiar a ninguém? Suspeitar? Expor à prova seus amigos?
Não. Assim, não.
Mas, a vida mostra quem é e, quem não é, um amigo verdadeiro. O cuidado com a escolha do amigo pode prevenir das decepções e sofrimentos desnecessários.
Há amizades interesseiras. E não se trata aqui, exclusivamente do dinheiro. Pode ser um bom ouvinte ou um bajulador...
Pode ser amigo que, quando não se atende as suas expectativas, rapidamente passa para a hostilidade. Pode ser, também, o que vira as costas no dia em que estás triste, porque... estragas lhe bom humor.
Um amigo verdadeiro é um tesouro (Eclo 6,14).
Não precisa necessariamente de estar perto. Importa que é.
Importa que sempre, na hora da aflição, estará ao seu lado, embora não necessariamente concordando com o teu jeito, com a tua conduta...
Aqui não há sentimentalismo barato, mas um amor autêntico, capaz de se sacrificar pelo outro.
Uma vez, Jesus disse: Já não vos chamo servos, (...) e sim, amigos... (Jo 15,15). E de fato, Ele me trata assim.
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