Fora a Campanha da Fraternidade!

Outra coisa, para que haja uma
fraternidade real, é necessário que os filhos do mesmo Pai, se reconhecem como
tais (é óbvio que pela fé), aceitando-se e respeitando-se mutuamente. E aqui
encontramos a dificuldade universal, pois, até mesmo numa pequena família natural,
os relacionamentos estão conturbados, devido à falta de aceitação recíproca...
E esta se chama o Amor, revelado e incumbido à Igreja pelo Senhor, Cristo Jesus
(“Eu dou a vocês um mandamento novo: amem-se
uns aos outros. Assim como eu amei vocês, vocês devem se amar uns aos outros”,
Jo 13,34).
Por isso, venho a insistir salientando
que, a condição indispensável para se sonhar, que um dia possa acontecer o
ideal da fraternidade (em qualquer âmbito) é a CONVERSÃO PESSOAL de cada indivíduo. Sem esse “detalhe” lutar-se-á por uma ideologia.
Portanto, por melhor intenção
que a Igreja do Brasil possa ter tido, o
tempo para realizar qualquer Campanha, mesmo a da fraternidade, não é o Tempo da
Quaresma! Este sagrado Tempo Quaresmal, desde sempre, foi estabelecido pela Igreja, para a conversão pessoal, e esta é a condição fundamental de
qualquer fraternidade, como já dissemos acima.

Por
estes motivos, aqui vai o nosso filial -
NÃO!!!
Não! A Campanha da Fraternidade do tempo da
Quaresma!
O nosso povo fiel precisa e quer
viver um verdadeiro espírito da Quaresma. Precisa, através da mortificação
preparar-se para a Páscoa, tanto a Litúrgica, quanto a Páscoa Definitiva!
FORA A POLÍTICA DE DENTRO DA IGREJA,
a IMACULADA ESPOSA DO CORDEIRO IMACULADO!
Queremos uma Igreja efetivamente comprometida com a evangelização,
que sabe ajudar a conhecer e aceitar o Evangelho do
Pai, que é o nosso Salvador, o Cristo Jesus.
Fora as ideologias, mesmo revestidas de
“teologia”!
Fora as Teologias de Libertação!
Queremos uma teologia tradicional, ingenuamente bíblica e patrística, que ajuda
no conhecimento da Doutrina da Santa Igreja, no crescimento na fé e estimule a
busca da Verdade!
Queremos conhecer e ver Jesus! (Jo 12,20-22). Não nos alimenta e
não satisfaz um mero ritualismo, que resulta no formalismo religioso, alienando
e esvaziando o coração!
Está passando da hora de adorarmos
a Deus em nossos templos que, não isoladamente, se tornam “palcos de peças teatrais”,
que poucos já entendem. Está passando da hora de celebrar com piedade e
temor o Culto Sagrado, de ajudar aos fieis a se arrependerem e converterem,
confessando sacramentalmente os seus pecados (Jo 20,23).
E
mais uma vez, vai o nosso filial, mas firme:
NÃO! – a Campanha da Fraternidade
no Tempo da Quaresma
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