terça-feira, 17 de novembro de 2020

Crise. Sentido da vida. Deus falso. Cruz.

 Um Deus falso. Não existe vida sem a Cruz.

Todo ser humano sofre e, tem de enfrentar diversos problemas; durante toda a sua vida. Isso faz a gente cansar, as vezes chorar ou, até desanimar. A fé é um tesouro espiritual nesta batalha, pois possui vários meios para enfrentar as contrariedades com proveito, já que geralmente são inevitáveis.

Existe, porém uma Criatura Espiritual Perversa, que faz de tudo para nos privar desta armadura que é a fé, em Deus verdadeiro, Deus Amor. Se o conseguir, o homem se torna indefeso... Ele não tem nenhum poder material sobre os seres humanos, mas serve-se várias artimanhas. Uma das mais súteis que o Inimigo emprega contra a nossa vida, é fazer-nos crer e fazer-nos “ter” uma “profunda fé”, num deus que quer nos dar um céu, aqui nesta terra.

O Inimigo não vai nos tentar de convencer que Deus não existe. Sabe que isso seria em vão. A estratégia dele consiste em afastar-nos de Deus lentamente, mas constantemente, através de meias-verdades e das coisas boas e bonitas... Ele sabe, que o homem, Imagem do Eterno, apesar de atingido pelo pecado original, possui um fortíssima atração por Belo e por Bom. Oferece, então, seus substitutos, parecidos, mas enganosos, que podem ser desmascarados, somente pelos que PERMANECEM em Deus (Jo 15,4-17), pelos que não compactuam com o mal.

As pessoas, porém, que esperam alcançar o “céu na terra” correm atrás de Deus e buscam a religião, pensando que, assim terão a sua vida bem sucedida, a sua família perfeita, o emprego garantido, saúde boa e vida longa, etc...

  • A Crruz???

  • Deus me livre!!!”

Vários indivíduos e grupos, que se dizem “de Deus” alimentam essa ilusão, prometendo benefícios de tal gênero. O problema se agrava, na medida em que o homem perde a relação com o Infinito. Quando deixa de desejar e buscar outra vida, além desta realidade temporal em que vive...

Infelizmente, para os insensatos (Lc 16,19-31) esta ilusão possui uma “bênção” do Inferno... Por algum tempo, tal enganado, até consegue “sentir-se feliz” (ser feliz, é algo mais...), mas... quando as coisas - inevitavelmente – se complicarem, o “Arquiteto” da Ilusão se aproxima e...: “Cadê o seu Deus? Ele não é Amor? Você sofre tanto e Ele nem tá ai?! Certamente ele não existe! Dá um jeito! Não espere por Ele mais! Você não merece sofrer assim!”

Ai, então, começa a crise... Feliz quem consegue sair dela vitorioso, no sentido de começar enxergar a Verdade acerca da Vida. Também da própria vida. Aqui começa a conversão. Caso isso não acontecer, a vida vai caminhando para a depressão e, finalmente, para a destruição...

Portanto, não há o que esperar, mas olhar criticamente (olhar crítico objetivo) a realidade em que se vive e as próprias expectativas. Se elas são apenas temporais, ou se estão orientadas ao Infinito (transcendentais).

Dai, haverá a necessidade de corrigir a hierarquia dos valores que se tem. Abandonar as ideias e comprometer-se com a Verdade. Isso doi muito. Faz perdermos nossas seguranças (por sinal, ilusórias). Desestabiliza a vida por algum tempo. É uma verdadeira cruz... Mas, é cruz que liberta. Nela devem agonizar as ilusões. Nela como diz o nosso profeta, Padre Paulo Ricardo, deve-se “crucificar a ideia que se tem de Deus. Não dá para pegar a Cruz de Deus e escrever em cima: “aspirina”. A Cruz crucifica a ideia que temos de Deus.“

Não existe o Céu nesta terra, que é um campo de batalha, contar as ilusões presentes por toda a parte. Mas há um Céu, o Céu verdadeiro e de Graça, para os que desistirem de construir o seu próprio e, receberem do Pai Celeste a Vida no Seu Colo... “Se não vos tornardes como crianças...” (Mt 18,3-5).


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