Uma seta medieval para o caminho da paz
Hoje é o dia do Grande Tomás de Aquino (chamado também de Aquinata).
É um homem, que continua vivo, por meio da herança científica que deixou. Assumiu a metafísica de Aristóteles, juntamente com a percepção do mundo como um processo orientado a uma finalidade. No seu pensamento destacava-se o princípio científico da unidade do ser e do bem: "o ser e o bem se sobrepõem."
Tomás de Aquino não ignorava a existência do mal, no entanto, insistia de que o mal pode e deve ser vencido. Em todas as criaturas e acontecimentos encontra-se uma inclinação natural para o bem, e o homem tem a capacidade, graças ao intelecto, chegar ao conhecimento do bem.
É preciso valorizar todo o bem. Existe uma hierarquia de bens, mas não há bens sem valor. Daí encontramos em Tomás a paridade de dois princípios orientadores: "fazer o bem e evitar o mal" e "comportar-se racionalmente." Esses são princípios gerais, que exigem a concretização. A concretização deve ser realizada por meio de dois critérios: a natureza do homem (ou seja, a lei natural, cuja concepção tomou de Aristóteles) e os Dez Mandamentos.
Pena, que muitos continuam rejeitando a sabedoria do período medieval, só por causa do preconceito de “séculos obscuros”... Oh, quanta luz vem de lá!
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