segunda-feira, 11 de abril de 2011

Julgamento



Não gostamos de ser avaliados, julgados, verificados pelos outros. Sentimo-nos desconfortáveis quando alguém está para avaliar o nosso trabalho ou uma tarefa que executamos. Temos medo do olhar crítico, pois esperamos mais severidade que a benignidade por parte do nosso juiz. Com muita dificuldade nos conformamos com a crítica do nosso ponto de vista, em muitos assuntos.

Realmente, muitas vezes, as pessoas são injustas nas suas sentenças, julgam erroneamente. Quando nos atinge qualquer injustiça, estamos com raiva, firmemente provamos a nossa inocência. Às vezes não falamos nada, sofrendo em nosso íntimo... Mas, este sofrimento interior se transforma em nós em amargura e decepção com os outros e, às vezes, até mesmo com Deus.

Raramente temos a coragem, como Susana (Dn 13), em situação de um julgamento injusto voltar-se imediatamente a Deus, apresentando-Lhe o mal que nós experimentamos e pedindo a justiça. Porque, talvez aconteça que Ele não queira nos defender, mas - conhecendo todos os nossos pecados e fraquezas - ainda queira acrescentar outro sofrimento...

Tal mentalidade mostra o quão pouco conhecemos Deus. Como temos pouca fé naquela imagem do Pai, que revelou Jesus Cristo. Deus não condena ninguém. Nem mesmo a adúltera, ainda que realmente foi provada a pecaminosidade de sua conduta (Jo 8,1-11).

Para experimentar que Deus é bom, não se deve fugir da Sua face, mas buscá-Lo e permitir que ao julgue os nossos atos e manifeste a sua misericórdia.


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