quarta-feira, 6 de abril de 2011

Deus não abandona



"O Senhor abandonou-me, o Senhor se esqueceu de mim" (Is 49,14).

É mais fácil dizer que o Senhor se esqueceu de nós, do que nós nos esquecemos d’Ele...
Esquecemo-nos das oportunidades, das intervenções e exortações, dos profetas que nos foram enviados e das orientações que recebemos.
Esquecemos os pecados cometidos, a balança astutamente falsificada, o domingo desrespeitado e, ainda, esquecemos a vida, como se Deus não existisse...
A escravidão nunca foi a escolha de Deus. Sempre é uma escolha do homem.
É surpreendente que Deus, o esquecido e rejeitado, zombado e fraudalentado, rejeitado e desprezado, continuamente quer estar perto. Continua clemente e misericordioso, bom e fiel, justo e misericordioso. Continua a renovar a “vinha” devastada, libertar os prisioneiros e ascender a luz aos que vivem nas trevas. Quer continuar alimentando e saciando sede, protegendo do vento e do calor... Como sempre...
É surpreendente que por tão pouco, da nossa parte, quer dar tanto: "quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida" (Jo 5,24).

Nenhum comentário:

Postar um comentário