segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Batismo de Jesus - O maior pecador

O Batismo de Jesus no rio Jordão provocava e continua provocando perguntas e questionamentos. Entre outros, quer-se saber por que Jesus, sendo Filho de Deus, quis ser batizado como qualquer um pecador, não obstante a resistência do próprio João Batista.


Realmente, Jesus como Filho de Deus, não precisava ser batizado. Mais ainda, que foi Ele mesmo quem instituiu o Batismo, superior ao do João Batista (o que João reconhece: Mc 1,7-8).


Mas, Jesus, o Verbo de Deus, se fez homem e, como Deus-Homem, assumiu a natureza e toda a condição humana, para salvar e justificar a humanidade de todos os tempos. Foi por isso que nasceu de uma Mulher (ainda que fecundado misteriosamente), viveu numa família, trabalhou como qualquer operário, sentia cansaço, alegria, saudades, dor... Enfim, experimentou a incompreensão, rejeição, maledicência e condenação injusta que resultou na morte cruel, numa cruz.


Não poderia Jesus, mesmo sendo Deus, resgatar a humanidade e arrancá-la sob o domínio do Maligno se não morresse. Tinha que se cumprir a eterna Lei (Rom 6,23; Heb 9,22). E, ao assumir a condição humana, tornou se pecador. Mais ainda, tornou-se o maior dos pecadores, porque assumiu os pecados de toda a humanidade (1Pd 2,24).


Ao entrar no rio para ser batizado, juntamente com os pecadores comuns, Ele levou em Si todos os homens e mulheres e, ao mesmo tempo, indicou o caminho que leva à vida. O caminho de recomeço da vida, de voltar-se a Deus para receber o Espírito Santo e viver, com filho de Deus, fazendo o bem “por toda a parte” (At 10, 38-39).
Assim o pecado tornou-se a fonte de misericórdia...




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