sexta-feira, 25 de maio de 2018

Formação na Igreja. Catequese. Ignorância religiosa.




A formação na Igreja
é uma exigência urgente e indiscutível. Alguém pode dizer: “mas que descoberta, heim? Todo mundo sabe disso, e a Igreja o faz”. Pode ser, que sim, pode ser que nem tanto... Contudo, tenho a coragem de insistir e defender esta afirmação, que exatamente, o que falta mais na Igreja é a formação. Isto debilita a Igreja e a reduz ao nível de uma das organizações, no melhor caso - não-governamentais...

Sim, continua-se fazendo na Igreja (na maciça maioria das Comunidades) uma “catequese”, que na verdade é um fingimento do ensino, pois consiste em repassar certa porção de informações sobre Deus e sobre a doutrina cristã. O ensino, sugere que está se ensinando, neste caso: de ser um cristão. Omitindo a qualidade e a pedagogia deste “ensino”, quero dizer, que a informação ainda não é a formação. E o que a Igreja necessita é a formação.

Está passando da hora de compreender, que Igreja precisa fazer uma revisão profunda de todo seu processo de formação cristã, começando pela preparação para os Sacramentos da Iniciação, na qual não deve parar. É preciso levar em consideração todas as dimensões da pessoa: a dimensão humana, cristã e social. Formar, significa “fazer”, a partir da forma. E a forma é Jesus, o Cristo de Deus!

Um cristão, em processo de formação, que deve ser contínua, precisa querer, independentemente se conseguir ou não, assemelhar-se a Jesus Cristo, em Sua relação com o Pai, com as pessoas ao seu redor, e com as coisas materiais.
A formação é uma condição de fidelidade, livre e criativa, a Deus verdadeiro. Dela depende o presente e o futuro da vida da Igreja. Não formando, como Jesus o fazia e como ordenou (“Ide, pois, e fazei discípulos meus todos os povos...”, Mt 28,19), estamos sabotando ou participando da sabotagem da Igreja, fazendo dela uma caricatura do Corpo Místico de Cristo.

Faça a sua parte, se puder...



Nenhum comentário:

Postar um comentário