quinta-feira, 4 de abril de 2019

Ideologias. Dignidade humana. Homossexualismo. Bíblia e depravações.


Tenho a satisfação de apresentar um texto do Pe. dr.prof. Wald Chrost, que acabei de traduzir. É uma matéria de boa qualidade, solidamente fundamentada na Sagrada Escritura. É a minha contribuição humilde, na tentativa de ajudar aos que ficaram desorientados pelo lobby da “multi-diversidade sexual”. Creio, que na maioria maciça, das pessoas que se “identificam” com a sexualidade diferente da que possuem, são vítimas das inescrupulosas ideologias modernas. Ora, estas ideologias têm um único objetivo – o destruir a vida. Desde a primeira ilusão, na qual caíram os Adão e Eva, representantes da humanidade, o objetivo do Dragão continua sempre o mesmo, apenas os meios evoluem...
Para maior comodidade, vou dividir este texto em duas partes.

O HOMOSSEXUALISMO À LUZ DA BÍBLIA SAGRADA - I

Enquanto a crescente pressão do lobby homossexual, não poupa nem mesmo as pessoas da Igreja, provocando desorientação e confusão entre os fiéis, se faz urgente atencioso retorno à mensagem das Sagradas Escrituras. Na sua luz, e não através da ótica dos meios de comunicação em massa, o cristão deveria moldar a sua própria visão, do fenômeno conhecido como sodomia. Habitantes de Sodoma e Gomorra, dos quais lemos no Livro de Gênesis (19,19-29), foram severamente punidos pelas aberrações que praticavam descaradamente.

Dignidade da corporeidade e da sexualidade humana.

O fundamento para qualquer reflexão sobre este assunto, é a narrativa bíblica sobre a criação do mundo e do homem, que termina com as palavras: “Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou - homem e mulher os criou” (Gn 1,27). A palavra hebraica 'sēlēm', traduzida como 'imagem', significa literalmente 'estátua', 'estatueta', 'imagem', 'semelhança' e evoca associações claras com o físico.

Deus é Espírito, invisível e incorpóreo. Ao contrário, o homem é ao mesmo tempo um ser espiritual e corpóreo e, portanto, a corporeidade humana, e não apenas a esfera espiritual, também, exprime algo de Deus. Além do mais, a sua dignidade é tão grande que Deus, em Jesus, se fez homem. Portanto, o mistério da criação anuncia, assim, o mistério da Encarnação, e já nos primórdios da humanidade, aparece a premonição da Anunciação.

A distinção de gênero resulta do desígnio de Deus Criador. O ser humano existe como homem e mulher. No entanto, na última parte do texto hebraico, não há substantivo "iš", que significa "homem", nem "išša", que significa "mulher". Há, no entanto, os substantivos "zākār" e "neqēvā", que enfatizam destacando a corporeidade e a sexualidade, porque indicam o que é especificamente masculino e o que é especificamente feminino.

O que une o homem e a mulher é o amor, que se exprime na esfera espiritual e corporal, refletindo algo de Deus que é Amor e, as riquezas de Sua vida interior, como Pai, Filho e Espírito Santo. A narrativa bíblica da criação, se encerra com elogio do matrimônio, como uma união de homem e mulher: “Portanto, o homem deixa seu pai e sua mãe e se une a sua esposa, tão intimamente que eles se tornam uma só carne” (Gn 2,24). A corporeidade e a sexualidade são um laço entre homem e mulher, permitindo a participação no dom da fecundidade e da transmissão da vida. 
Eles são inscritos na ordem da natureza, daí a conclusão, que a homossexualidade é uma perversão e atinge a ordem querida e estabelecida por Deus.
À luz do Antigo Testamento.
O fato, de que o homossexualismo destrói a ordem da criação, fez com que as transgressões deste gênero, são severamente condenadas no Antigo Testamento. Na legislação inclusa no Livro de Levítico, que protege a família e o matrimônio, lemos duas vezes: “Não se deite com um homem, como se fosse com mulher: é uma abominação” (Lev 18,22). E mais: “O homem que se deita com outro homem, como se fosse mulher, está cometendo uma abominação. Os dois serão réus de morte, e o sangue deles cairá sobre eles mesmos” (Le 20,13).
Continuará...

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