segunda-feira, 19 de abril de 2010

Vida e santidade. O sentido da vida.

Impressionante é que vivemos num país, na sua maioria, católico, mas, ao mesmo tempo, pouquíssimas pessoas se interessam pelo que é coração de fé católica: a santidade. Pelo Batismo foi implantado em nós o “germe” da santidade e deve ser cultivado. 

Mas, não só o Batismo que evoca a santidade. Já ao Povo da Primeira Aliança Deus ordenou: “Sede santos porque Eu sou santo” (Lev 11,44). Esta é uma ordem, não um conselho ou convite. E esta ordem nada perdeu de sua atualidade, a tal ponto que Jesus Cristo a reafirmou dizendo: “sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). 
Tudo indica que, hoje, o problema nosso não está em discordância com este paradigma, mas consiste num conceito arcaico de santidade, que herdamos e assimilamos, sem questionar, investigar, tentar compreender... Sem dúvida, além dos condicionamentos do passado, este conceito tem sido explorado e alimentado pelos meios de comunicação e pela propaganda comercial, voltada ao lucro. 

Não é segredo que há quem tenha interesse e faz de tudo para que o homem não busque a santidade, mas que permaneça “suspenso entre o céu e a terra”, pois assim facilmente pode ser manipulado e explorado. Assim, poderá ser alimentado “só de pão” fabricado, entre outras, nas padarias do neoliberalismo moderno. 
Alguém pode dizer: exagero. E eu digo: oxalá que fosse. Como eu queria que fosse exagero mesmo. Mas, o aumento de  de pessoas dependentes dos produtos descartáveis da sociedade consumista, em que vivemos, só não assusta a quem está alienado ou envolvido seja pelo interesse e/ou lucro, seja pela dependência. 
Continuará...

Um comentário:

  1. Muito bom o Texto...Mais há algumas coisas das quais não concordo, entretanto o texto é claro e perceptivo.

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