sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Natal. Salvação. Cultura da Vida e da Morte. Vacinas. Aborto-Excomunhão. "Industria" do aborto.

 “Cultura Da Morte” = “Cultura Abortista”.    O "tronco" é  o mesmo...

A “cultura” é algo que é “cultivado”, isto é: plantado, acompanhado, cuidado até... o fim, até a colheita...

O ser humano ao ser criado, foi incumbido de “cultivar a terra” (dominar, no sentido de ela ser sublimada, enobrecida e, enfim, como o próprio homem, para ser a glória de Deus).

Esta Cultura Divina, “plantada” no Amor Infinito, foi infectada pela sementa da “cultura mortífera” (Mt 13, 24-30), implantada pelo “Ódio Infinito”. Esta, em vez de crescer para a glória de Deus, cresce a “glória própria”, passageira e fútil, pois tudo neste mundo é transitório. Assim, no mundo bom, apareceu a “cultura da morte” que, sem alternativa, leva a morte... Ela, também é cultivada, como a Cultura da Vida, com muito empenho e muita atenção, mas, pelo “Pai da Morte”, como sabiamente o apresenta C.S.Lewis, no seu conhecido livrinho “Cartas de um diabo a seu aprendiz”.

Desde a terna infância e, não raras vezes, desde a concepção, muitas pessoas têm sido atingidas pelos males transmitidos através dos próprios pais e do ambiente em que vivem. Vários destes males se enraízam em nossos corações e, permanecem ali a vida inteira (apesar de lutas para eliminá-los) sendo transmitidos a outras pessoas, na maioria das vezes inconscientemente... Assim, que a “cultura da morte” vai se expandindo. Visto que, atinge também, as estruturas sócias, criadas pelas pessoas que são suas portadoras, para sarar os males sócias, é necessário que seja sarado, primeiramente, o ser humano.

Uma das mais abomináveis expressões da “cultura da morte” é a “praga abortista”, cujo sangue clama aos Céus (Gen 4,10; Lc 11,51). Os meios de comunicação, sistemas de educação, estilo de vida moderna e das famílias (as suas hierarquias de valores e seus princípios dessacralizados) agravam as dificuldades, para se encontrar o verdadeiro rumo e o sentido da vida.

Lendo os Livros Sagrados da Primeira Aliança (Antigo Testamento) notamos que a “bênção dos filhos” era o mais evidente e o mais desejável sinal da benevolência de Deus (Dt 8,4; Sl 127,3-5; Sl 128,1-3; Prov 17,6). Poucos filhos ou, a sua falta, se via como uma maldição...

E hoje...

Na postagem anterior aproximamos o horror da verdadeira “industria do aborto”. Não querendo estender demasiadamente aquele texto, resolvi completar hoje, com um alerta aos católicos e outros cristãos.

É sabido e, as industrias farmacêuticas não o escondem mais, que as partes dos corpinhos das crianças assasinadas no procedimento dum aborto, estão sendo utilizadas (entre outros) para a fabricação de vacinas e alguns remédios, à base de “células tronco”. Visto que, todo o aborto desejado, provocado, realizado ou auxiliado é uma blasfêmia contra Deus, uma grave injustiça (Catecismo da Igreja Católica 2270-2275) e um mal extremo que pode ser cometido na face da Terra, ele é também, uma ação diabólica. Além disso, um católico que praticar qualquer destes delitos incorre em excomunhão, pelo próprio fato de se cometer tal delito (“latae sententiae”). Uma vez excluindo-se da Comunhão da Igreja, fica privado dos Sacramentos (incluindo da Confissão e a Eucaristia), até obter a suspensão desta pena, através do Bispo Diocesano ou um sacerdote autorizado por ele (Catecismo 2272). Além disso, fica impedido de exercer qualquer função na Igreja (mesmo de se ser um padrinho ou madrinha no Batismo ou na Crisma). Estas penas, como diz acima citado Catecismo, pretendem manifestar “a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente que foi morto, aos seus pais e a toda a sociedade” (Cat 2272).

Sendo assim, um remédio ou uma vacina, feitos à base dos fetos humanos, comunicam, a quem os recebe, a realidade espiritual, neste caso o Mal... É arrepiante, mas... lamentavelmente, é verdade.

O tratamento clínico com “células tronco” de fetos humanos e incompreensível, visto que estas podem ser obtidas de outras fontes, de um modo não agressivo, natural. Por que, então, se insiste obstinadamente na prática da “cultura abortista” e se promove a “industria de aborto”? É simplesmente, para “ajudar as pessoas”??? Por que tem que matar e usar o sangue dum inocente para o benefício de alguém?

Enfim, a vida biológica do ser humano é de grande valor, mas, não é um valor supremo! Portanto, não é lícito a um cristão beneficiar-se dos fármacos feitos com fragmentos de fetos humanos (!), ou seja das criancinhas, que foram privadas do direito de nascer.

Não devamo-nos iludir, que aceitando um produto, em que há a participação do “pai da morte”, ficaremos isentos das suas influencias, cuja finalidade foi mencionada acima. E, não é de estranhar o constante e maciço aumento de possessões diabólicas, neuroses, depressões, etc., em todas as idades e por toda a parte...

Será que, não aqui que se encontra a causa da mornidão dos cristãos? A sua frieza e indiferença para com Deus e Seu Caminho...?

É muito provável, que esta é a raiz principal dos males que afligem a humanidade. Enquanto não houver a conversão para a Cultura da Vida (incluindo a eterna) será inevitável para a humanidade a sorte dos tempos de Noé (Gen 7) e de Ló (Gen 19)...

Fiquei feliz com a declaração de ontem, do senhor Presidente da República, que negou a possibilidade de se vacinar contra o “vírus chinês”. As atitudes dizem tudo quem somos, e não as palavras... Impressiona a histeria “solidariedade” da imprensa (já conhecida) com que vem criticá-lo e hostilizá-lo! Eis a liberdade dum “mundo das trevas”!

Coragem, irmãos! Parece que o Tempo já começou. “Levantai e erguei as vossas cabeças...”! (Lc 21,8).


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