segunda-feira, 1 de novembro de 2010

FINADOS




Dia de Finados.


Um dia muito especial que nos leva ao cemitério, ao encontro com uma das faces da vida, que geralmente assusta e preocupa. Pela fé em Jesus Cristo Ressuscitado, a morte e o cemitério adquirem um significado próprio, conhecido e vivenciado pelos crentes: a morte é a única porta para a vida plena e o cemitério é o lugar no qual se deposita os restos dos templos santos de Deus, que são os corpos humanos. Aqui se origina a comemoração dos falecidos no Dia dos Finados.

Rezamos pelos que partiram para a vida plena (partiram com uma parte de pecados e precisam da nossa intercessão caridosa) e, também, pensamos na nossa inevitável necessidade de passar pela mesma “porta” (experiência). Este encontro do mundo visível, no qual vivemos, e do mundo invisível, no qual vivem os finados, expressam a Comunhão dos Santos que professamos no Creio e nos enriquecem mutuamente.

Por ocasião do Dia de Finados, a Igreja, sendo a administradora dos bens espirituais que Jesus lhe confiou, concede a indulgência plenária, aplicável somente aos falecidos, para todos os que ”visitarem o cemitério e rezarem, mesmo só mentalmente, pelos defuntos, concede-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos: diariamente, do dia 1º ao dia 8 de novembro, nas condições costumeiras, isto é, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice; nos restantes dias do ano, Indulgência Parcial (Enchr. Indulgentiarum, n.13).”

Importante: Entre as condições costumeiras para se lucrar a Indulgência Plenária, está o total desapego ao pecado, mesmo venial. Sem esse desapego, a Indulgência será parcial (maior ou menor, na medida do desapego, mas nunca, plenária).

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