terça-feira, 6 de maio de 2014

Gênero, o maior um absurdo

No final do mês de abril passado a Agência de Notícias ACIdigital, informou que a Austrália reconheceu oficialmente o gênero “neutro” da sexualidade humana. “A Suprema Corte da Austrália decidiu reconhecer o gênero “neutro”; isto em resposta ao processo judicial de Norrie, um homem que depois de realizar uma mudança de sexo, disse não sentir-se homem ou mulher e por isso reclamou a criação de um novo gênero. Conforme informou a imprensa local, o tribunal decidiu de forma unânime que uma pessoa seja identificada como gênero “não específico”, quer dizer que "pode não ser nem do sexo masculino, nem do sexo feminino”. (http://www.acidigital.com/noticias/australia-reconhece-o-genero-neutro-78542).

Este não é o primeiro absurdo legislativo num país civilizado, pois tal já existe na Alemanha e no Nepal. Os cidadãos daqueles países podem colocar nos seus documentos um “X”, no espaço "sexo".

O que pensar destas atitudes? Como devem vê-las os pais, educadores, formadores de consciências? O que pensar do nosso mundo que entra no caminho muito perigoso. Chamo isto de absurdo, porque não encontro outro termo mais apropriado. É um absurdo tanto mais preocupante, que promovido e promulgado pelas pessoas consideradas estudiosas, cultas. Absurdo reconhecido (o silêncio diante destes atentados é um consentimento) pelas populações que igualmente se consideram inteligentes e formadas intelectualmente. Mas, sem ofender a ninguém, deve-se perguntar: que formação é essa? que estudo? que cultura? 

Até mesmo uma criatura humana sem estudar, mesmo a primeira serie do ensino fundamental, compreende que não existe e não existirá no nosso mundo um “fenômeno”, de ser humano “neutro”, recentemente “descoberto” pelos “cientistas”.

Sim, estou zombando desta forma de fazer a “ciência”. Isto ai, é uma evidente encomenda dos lobby’s internacionais, pois faz parte do totalitarismo do “gênero”. É a promoção corrupta da ideologia de gênero, pois muitos dos legisladores que aprovam tais leis nem sequer conhecem sentido correto dos termos empregados por esta ideologia (para veracidade desta afirmação tenho testemunhas do grupo Pró Vida, de Brasília). Se de fato é assim, então, a votações são feitas a partir do qual critério, qual princípio?

Sem dúvida, as investidas do totalitarismo de gênero são promoção de uma “nova” cultura, que na verdade é a velha cultura da morte, vencida pela Páscoa de Jesus Cristo. Esta cultura da morte renasce e, por meio dos sucessos legislativos, manifesta o seu poder destrutivo, porque sabe que, cada dia que passa se aproxima a batalha final e, que inevitavelmente se aproxima o seu fim definitivo (Ap 12,12b).

Se achares que exagero, meu amado leitor, então compare a arte e a cultura moderna com aquela “primitiva” medieval, ou anterior e posterior a ela. Aquela “primitiva” era bela, cativante, criativa porque nascia de uma vida autenticamente ancorada em Deus. O patrimônio cultural daquelas épocas nos encanta, admiramo-lo até hoje. A arte pela própria definição deve ser bela. E esta beleza é encantadora na antiga arquitetura (realizada sem recursos que hoje possuímos), na arte, música, cultura pessoal...
E hoje, com o impressionante desenvolvimento geral da humanidade, parece que a cultura em vez de progredir vai regressando de um modo desordenado. Regressamos frontalmente, em tudo que se refere a humanidade do homo sapiens. A arte moderna é muito pobre, em grande parte, para não dizer vulgar. A “criatividade da arte” moderna não é criativa, mas muitas vezes consiste em deformação de símbolos, tradições e bom senso humano. As vezes, esta “arte” é uma expressa profanação do sagrado e dos sentimentos religiosos. É mais escândalo repugnante do que uma arte. Acho que os exemplos, por serem numerosos, são dispensáveis.

Para onde se foi a beleza da arte? Da arquitetura, da música? O que está acontecendo hoje com a cultura do ser humano? Parece que a causa principal desta decadência é o vazio interior, a morte da alma humana. O coração do homem moderno tornou-se tremendamente vazio, indiferente e frio. Por isso, as expressões de tal coração, as obras que produz, são vazias, feias, ofensivas, sem comunicar a beleza verdadeira. Não comunicam estes valores, porque os seus íntimos estão vazios ou cheios de feiura.

O materialismo, consumismo, hedonismo e demais “ismos” modernos alienam o homem, o reduzem ao nível de animal irracional, a quem basta satisfazer os impulsos e necessidades vegetativas. Homem sem dúvida possui o intelecto, mas este se trona atrofiado, porque não se empenha a busca da verdade. Não quer saber que possui em si, um “elemento” imortal, que sobrevive a morte biológica. Em consequência, o considera inexistente e, portanto, mergulha totalmente no que consegue ter, sentir, ver... Enquanto isso, uma vida que desconsidera a verdade caminha em direção da morte.

Como um ser humano civilizado pode concordar que as pessoas paranoicas e portadoras de graves deficiências de personalidade, determinem o rumo e ritmo de vida de população inteira? Sejam tais pessoas o que quiserem. Estão livres. Sejam mesmo “neutras” ou até “inexistentes”! Sintam-se, se o quiserem, mesmo extraterrestres! Quem impede elas se sentirem assim? Mas, o que tem a ver isso com na sociedade inteira, com os que querem ser, simplesmente o que são pela natureza, mulheres e homens? Em nome de que pretende-se impor, a esta grande maioria da população, as fantasias paranoicas de alguns?

As leis são instituídas para sociedade toda. Devem servir a toda população, facilitar e promover a sua vida. Mas, não terrorizar! Pois legalizar quaisquer deviações e a elas submeter nação inteira é uma violência à liberdade, é um terrorismo. Os indivíduos paranoicos e confusos na sua identidade humana, não podem impor os seus caprichos e suas fantasias perturbadas ao mundo inteiro. Não podem terrorizar a sociedade que tem o direito que viver a vida de família, dentro de padrões e da hierarquia de valores recebidos dos antepassados ou assumidos como princípios das suas convicções religiosas.

A curiosidade da gente leva a perguntar como vai se vestir tal criatura humana ”neutra”? Pois não existe um “vestuário neutro”. Vai usar a roupa feminina ou masculina? Talvez uma parte de feminina e outra de masculina? Se for assim, não vai parecer uma caricatura? Bem que, no final de contas, é disso que se trata. O Inimigo eterno do homem e o Anticristo (é o mesmo) faz de tudo para deformar o ser humano, degradar, desumanizar e fazer dele uma caricatura da obra prima de Deus.

A ideologia de gênero é um absurdo. Sejamos inteligentes e com firmeza digamos NÃO ao Gênero. Manifestemos publicamente a desaprovação e repugnância ao erro difundido. Ao mesmo tempo, apoiemos a vida em todas as suas fases. Promovamos a cultura de vida em nossas atitudes e comportamentos. Jesus Cristo Ressuscitado é a prova e garantia desta vida e da sua vitória final. Aleluia!



Nenhum comentário:

Postar um comentário