segunda-feira, 4 de junho de 2018

Igreja - desafios (I Parte). Pastoral criativa. Oração. Sacramentos.


Sete desafios para a Igreja de hoje (tradução)

Resolvi traduzir mais uma matéria interessante, atual e importante. É o artigo do Professor Américo Pablo López-Ortiz, presidente do Apostolado Mundial Internacional de Fátima, e foi publicado em maio do ano passado.

Como responder aos apelos de Maria no centenário das revelações de Fátima?
Fátima tem muito a oferecer. É um lugar de ação especial da graça de Deus, um lugar de fortalecimento na fé - uma espécie de prova para a existência de Deus que é amor. 
O primeiro desafio que enfrentamos é a grande responsabilidade de cumprir a missão evangelizadora que Cristo confiou à Igreja. Devemos cooperar com a Igreja proclamando uma mensagem autêntica de Fátima, pois é a ferramenta ideal para desafiar o mundo, que diz “não” a Deus. Devemos, a exemplo dos santos pastorzinhos, viver a nossa fé, acima de tudo, a fé. Vivê-la em nossas famílias, em ambientes de trabalho e nas comunidades. Temos de mostrar que a Igreja é para nós um guia no tempo difícil que se aproxima.
A MUDANÇA DE VIDA
Hoje, o mundo está perdendo rapidamente sua fé e moral saudável. Essa perda de fé e de moral faz parte da profecia de Fátima. A Jacinta, que no dia 13 de maio foi canonizada, predisse este estado da crise espiritual dos nossos tempos: o tempo do domínio do espírito maligno, do espírito mundano, do materialismo prático, hedonismo, ideologias totalitárias e racionalismo. 
Todos esses anti-valores destroem os tesouros espirituais de nossa civilização e os substituem pelo conceito de que o homem é o mais importante, que os seres humanos são a medida de todas as coisas. Por isso, o segundo desafio que enfrentamos consiste em conscientizar os fiéis de que a mensagem de Fátima é um grande manifesto dirigido a toda a Igreja e ao mundo inteiro. Não podemos permitir que a mensagem de Fátima seja rejeitada, afirmando que é uma “revelação privada”. 
As pessoas devem entender, deva entender a Igreja, que Fátima é um compromisso; entender que o mundo poderá voltar à fé e à moral, se sermos diante dele testemunhamos da primazia de Deus
Deus é o primeiro - é o que diz Fátima. Temos de ser testemunhas do amor de Deus, temos de manifestar aos outros a nossa experiência religiosa, baseada precisamente no amor de Deus. Precisamos renovar em nós o poder do espírito. A vida da Igreja tem de ser mudada, da mesma maneira que foram transformadas as vidas dos pastorzinhos, quando foram mergulhados no amor de Deus.
A ORAÇÃO
As pessoas não têm tempo para orar, vivem em neurose causada pela solidão e falta de influência para a sorte do mundo. O terceiro chamado, que está diante da Igreja, é ensinar as pessoas como orar. Precisamos lhes mostrar como orava o nosso Salvador e a Sua Mãe. Fátima é uma escola de oração. 
Devemos contemplar o mistério de Deus, meditando os mistérios do Santo Rosário. Deus veio para habitar nas almas dos homens. É por isso, que a Santíssima Virgem prometeu a paz ao mundo, que reza todos os dias no rosário. A presença de Deus nos traz paz. Temos de viver da oração, para vivermos em paz e transmitir esta paz aos nossos semelhantes; para sermos testemunhas desta paz que está no Reino de Deus.
O PODER DOS SACRAMENTOS
A vida espiritual da Igreja esmorece quando os fiéis não recebem santos sacramentos, especialmente, o sacramento da Reconciliação e da Eucaristia. Desparece, também a consciência do pecado. A consciência deixa de ser formada devidamente, o mal não é chamado de mal. As pessoas não precisam de conversão. 
O quarto desafio, que a Igreja enfrenta, é encorajar os fiéis à vida sacramental. Ao promover a devoção dos primeiros sábados, a “esquecida mensagem de Fátima”, ensinamos as pessoas a praticar regularmente a Confissão e receber dignamente a Sagrada Comunhão. E tudo isso, no espírito de reparação ao Imaculado Coração de Maria, o que é um antídoto especial para crescente desobediência dos fiéis, ao ensinamento de Pedro. 
A promessa de Maria, de perseverar na fé e preservar a unidade da Igreja pela devoção dos primeiros sábados, é um sinal de que nosso comprometimento é uma missão recebida do Céu. Chegou a hora, para Igreja olhar essa devoção com olhos diferentes, e entender, que ela não é, apenas, uma particular devoção mariana, mas sobretudo, um meio de salvar as almas e preservar a unidade e o poder da Igreja.
Continuará...
Obs. Frases sublinhadas e em negrito - intervenções minhas.



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