Descobrir o verdadeiro valor da Eucaristia
Sabemos que a Sagrada Eucaristia
é o coração da Igreja, fonte e ápice da vida cristã (SC 10) como afirma o
Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática sobre a Igreja, “Lumen Gentium”.
Ao mesmo tempo, notamos, e não sem preocupação, que este Culto Sagrado vem
sendo reduzido a um rito, uma formalidade, as vezes até banalizado ou
profanado. Estes fatos estão sendo denunciados pelos cristãos consagrados e
leigos, no entanto, o efeito parece ser insignificante.
De onde vem este espírito, estas criatividades não queridas
pela Santa Igreja? A fonte parece ser óbvia. Alguém, quem sabe do valor
salvífico da Eucaristia, emprega seus servos para impedirem a participação
proveitosa n´Ela – uns propositalmente, outros, num falso zelo para “atrair a
Igreja”. O efeito é o mesmo – a dessacralização da
Eucaristia. A redução às expectativas terrenas, sejam elas comunitárias,
materiais, políticas ou outras.
A Igreja não deixa de ensinar que a catequese sólida é indispensável, para fazer parte da Igreja i
usufruir dos seus Alimentos. Apesar disso, há na Igreja agentes sabotadores,
tanto ordenados quanto leigos catequistas.
Ora, veja o que diz o mencionado Concílio, na Constituição
sobre a Liturgia: “...porque os homens, antes de poderem participar na Liturgia, precisam de
ouvir o apelo à fé e à conversão: «Como hão-de invocar aquele em quem não
creram? Ou como hão-de crer sem o terem ouvido? Como poderão ouvir se não
houver quem pregue? E como se há-de pregar se não houver quem seja enviado?»
(Rom 10,14-15).
É por este motivo que a Igreja anuncia a mensagem de salvação aos que ainda não têm fé, para que todos os homens venham a conhecer o único Deus verdadeiro e o Seu enviado, Jesus Cristo, e se convertam dos seus caminhos pela penitência.
É por este motivo que a Igreja anuncia a mensagem de salvação aos que ainda não têm fé, para que todos os homens venham a conhecer o único Deus verdadeiro e o Seu enviado, Jesus Cristo, e se convertam dos seus caminhos pela penitência.
Aos que crêem, tem o dever de pregar constantemente a fé e a
penitência, de dispô-los aos Sacramentos,
de ensiná-los a guardar tudo o que Cristo mandou, de estimulá-los a tudo o que
seja obra de caridade, de piedade e apostolado, onde os cristãos possam mostrar
que são a luz do mundo, embora não sejam deste mundo, e que glorificam o Pai
diante dos homens” (SC 9).
Este é o serviço que o mundo espera da Igreja e seus
membros! Evangelizar, catequizar, ajudar conhecer a Cristo e não, simplesmente,
delegar aos Sacramentos o poder de “ex opere operato”, quer dizer “por si mesmo”,
sendo a Obra de Cristo.
A Eucaristia é a fonte e ápice da vida cristã, no entanto, Ela
precisa de ser conhecida, participada e recebida devidamente.
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