quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

A Eucaristia para os ignorantes? Indiferentes? Ateus?


Descobrir o verdadeiro valor da Eucaristia

Sabemos que a Sagrada Eucaristia é o coração da Igreja, fonte e ápice da vida cristã (SC 10) como afirma o Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática sobre a Igreja, “Lumen Gentium”. Ao mesmo tempo, notamos, e não sem preocupação, que este Culto Sagrado vem sendo reduzido a um rito, uma formalidade, as vezes até banalizado ou profanado. Estes fatos estão sendo denunciados pelos cristãos consagrados e leigos, no entanto, o efeito parece ser insignificante.


De onde vem este espírito, estas criatividades não queridas pela Santa Igreja? A fonte parece ser óbvia. Alguém, quem sabe do valor salvífico da Eucaristia, emprega seus servos para impedirem a participação proveitosa n´Ela – uns propositalmente, outros, num falso zelo para “atrair a Igreja”. O efeito é o mesmo – a dessacralização da Eucaristia. A redução às expectativas terrenas, sejam elas comunitárias, materiais, políticas ou outras.

A Igreja não deixa de ensinar que a catequese sólida é indispensável, para fazer parte da Igreja i usufruir dos seus Alimentos. Apesar disso, há na Igreja agentes sabotadores, tanto ordenados quanto leigos catequistas.

Ora, veja o que diz o mencionado Concílio, na Constituição sobre a Liturgia: ...porque os homens, antes de poderem participar na Liturgia, precisam de ouvir o apelo à fé e à conversão: «Como hão-de invocar aquele em quem não creram? Ou como hão-de crer sem o terem ouvido? Como poderão ouvir se não houver quem pregue? E como se há-de pregar se não houver quem seja enviado?» (Rom 10,14-15). 
É por este motivo que a Igreja anuncia a mensagem de salvação aos que ainda não têm fé, para que todos os homens venham a conhecer o único Deus verdadeiro e o Seu enviado, Jesus Cristo, e se convertam dos seus caminhos pela penitência.
Aos que crêem, tem o dever de pregar constantemente a fé e a penitência, de dispô-los aos Sacramentos, de ensiná-los a guardar tudo o que Cristo mandou, de estimulá-los a tudo o que seja obra de caridade, de piedade e apostolado, onde os cristãos possam mostrar que são a luz do mundo, embora não sejam deste mundo, e que glorificam o Pai diante dos homens” (SC 9).

Este é o serviço que o mundo espera da Igreja e seus membros! Evangelizar, catequizar, ajudar conhecer a Cristo e não, simplesmente, delegar aos Sacramentos o poder de “ex opere operato”, quer dizer “por si mesmo”, sendo a Obra de Cristo.
A Eucaristia é a fonte e ápice da vida cristã, no entanto, Ela precisa de ser conhecida, participada e recebida devidamente.



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