Lugar
da Liturgia na vida da Igreja
A Liturgia, com a sua expressão máxima, que é Eucaristia,
não só é a fonte de vida da Igreja, mas também, o ápice, “a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde
promana toda a sua força” (SC 10). Isto significa que a Igreja deve formar (ensinar e exercitar) os seus
membros para adquirirem uma “mentalidade eucarística”, uma “cultura eucarística” e, em
seguida, levarem a “vida eucarística”. Já
que a Eucaristia é um Sacrifício e Comunhão, portanto, trata-se de formação
para estas atitudes, imitando o Mestre.
Assim o expressa a Constituição sobre a Liturgia: “Na verdade, o
trabalho apostólico ordena-se a conseguir que todos os que se
tornaram filhos de Deus pela fé e pelo Batismo se reúnam em assembleia para
louvar a Deus no meio da Igreja, participem no
Sacrifício e comam a Ceia do Senhor” (SC 10).
Diante desta realidade, que é a Eucaristia, se faz
necessário - primeiramente - eliminar da vida cristã tudo aquilo que não deixa
de participar proveitosamente d`Ela. Alguma coisa já apontei nas postagens
passadas, acentuando ignorância e, o fruto dela, a indiferença. Agora gostaria
de propor uma prática positiva.
Estou pensando na preparação
para a Eucaristia. Preparação remota (durante a semana) e a preparação
próxima (o sábado antecedente e todo
o tempo de domingo até o início da Celebração). A preparação remota seria: ler
a Palavra de Deus que será proclamada durante a Eucaristia, escolher um horário
mais propicio (lembrando da primazia de Deus), pensar no que vai oferecer a
Deus, não aceitar outros compromissos. A preparação próxima, seria então, a
higiene pessoal, a roupa adequada e digna, o recolhimento interior, a chegada
ao templo antes da Celebração, em tempo suficiente para oração pessoal e
interiorização.
Tais atitudes demonstram a maturidade cristã e fé no
mistério eucarístico. Portanto, prometem uma participação proveitosa, conforme
ensina a Igreja: “da Liturgia e, em especial da Eucaristia, corre para nós,
como de sua fonte, a graça, e por meio dela
conseguem os homens com total eficácia a santificação em Cristo e a
glorificação de Deus, a que se ordenam, como a seu fim, todas as
outras obras da Igreja” (SC 10).
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