A Liturgia terrena é antecipação da Liturgia celeste
A Eucaristia, chamada popularmente de Santa Missa, é uma Liturgia.
Um mistério, pelo qual Deus recebe das criaturas humanas e, através delas, da
criação inteira, um culto digno da Sua majestade. Não é meramente uma obra humana, não é um rito criado pelo homem
para expressar o seu relacionamento com a divindade, como faziam e fazem, os
que não conheceram a Revelação de Deus, em Jesus Cristo.
Na Constituição sobre a Liturgia, o Concílio Vaticano II,
ensina que: “Pela
Liturgia da terra participamos,
saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na cidade santa de Jerusalém, para a qual,
como peregrinos nos dirigimos e onde Cristo está sentado à direita de Deus,
ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo; por
meio dela cantamos ao Senhor um hino de glória com toda a milícia do exército
celestial, esperamos ter parte e comunhão com os Santos cuja memória
veneramos, e aguardamos o Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até Ele aparecer
como nossa vida e nós aparecermos com Ele na glória” (SC 8).
Se, reduzirmos este Mistério, ao nível da estética, dos sentimentos
ou da ideologia, corremos um grave risco de – não somente perder a Graça - mas
também, de banalizar e profanar o Sagrado.
O que fazer para não se desencontrar com Deus e Seus dons?
Buscar o conhecimento sólido, cultivar o
temor ao Sagrado e pedir a graça da fé, como o autor desta bela canção: ”Creio,
Senhor, mas aumentai minha fé”!
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