domingo, 29 de novembro de 2015

Ano Litúrgico

Querendo definir, pode sie dizer que, o Ano Litúrgico é um modo de cronometrar, ou melhor, viver o tempo, que se divide em distintos períodos (Tempos Litúrgicos). Distintos, quanto ao tempo de duração, e quanto ao caráter específico de cada um. O Ano Litúrgico divide-se em seguintes Tempos (só para lembrar, porque, anteriormente já o fizemos): Advento, Natal, Tempo Comum (breve), Quaresma, Páscoa, Tempo Comum (até o fim de Ano, que é a Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo). O mais extenso é o Tempo Comum, como que fosse o cotidiano da vida, em que os cristãos vivenciam aqueles grande Mistérios celebrados.

O objetivo do Ano Litúrgico, é viver na presença de Deus, o que proporciona a sintonia do crente com a dinâmica própria de cada Tempo Litúrgico. Pretende-se vivenciar o Seu Amor nos Mistérios celebrados e, assim, “assimilar” a vida eterna, a salvação, recebida gratuitamente do Filho de Deus feito Homem.
Sem dificuldade pode-se notar, pela comparação, que a dinâmica e o objetivo do Ano Civil, são diferentes. Enquanto a Ano Litúrgico “celebra” os Mistérios da fé, fazendo os reais e eficazes, o Ano Civil “comemora” os acontecimentos do passado e, também, os do tempo corrente.

Assim, com razão, pode-se dizer, que o Ano Litúrgico, ao contemplar e celebrar os mistérios da salvação, comunica a vida, constrói a comunhão fraterna entre as pessoas, suscita e alimenta esperança num “amanhã” melhor. Motiva e contribui para o bem da realidade temporal, em que a Igreja se encontra neste momento.

O Ano Litúrgico não nos prende ao passado, por mais glorioso que fosse (as memórias dos santos, também é para a inspiração e interpretação atual).  Não alimenta sentimentalismo pelos acontecimentos passados. Não é um saudosismo que pode anestesiar a iniciativa e criatividade.

A vivência do Ano Litúrgico, nos motiva para a ação, para iniciativa, para abertura e vigilância, em vista da “visita” de Deus que “há de vir” e, que já está no meio de nós, vindo ao nosso encontro incessantemente com Seu Amor, Sua Misericórdia e com a plenitude de Vida, que é comunhão com Ele. Deus nos “visita” para ficar, para fazer parte da nossa vida, Aguardando, como sempre, a nossa decisão, resposta... (Lc 1,26-38).

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